Olá, amigos.
Pense comigo, compramos uma digital e saímos por aí fotografando a mil. Depois de algum tempo voltamos a agir como antes. Não é assim? Acontece com móveis, utensílios e até com uma idéia nova. Se não a colocarmos logo em prática, já era. Não é que a gente perca o interesse. Acho que a gente perde é o entusiasmo. E é uma pena, pois o entusiasmo é que faz a diferença, ele anda de braços dados com a alegria. O entusiasmo é a força motriz das nossas ações diárias. Entusiasmo é poder!!!
Portanto, é hora de atacar de vez e modificar essa organização psíquica que nos rouba o entusiasmo. Não, não é utopia. A gente pode, é só mudar o ponto de vista, outro olhar, outras possibilidades. Temos que ter entusiasmo até nas adversidades da vida, pois é precisamente nesses momentos que a gente precisa de forças. Mas temos que fazer a nossa parte. Temos que "chamar" o entusiasmo e recebê-lo de braços abertos. Lembre-se, o entusiasmo é interno. Eu sei, é complicado quando a gente está triste, mas não tem jeito mesmo, temos que empenhar todas as nossas forças e ser só entusiasmo!! \o/
Ah, mais uma coisinha... Por favor gente, vamos ensinar nossas crianças a não abandonarem tão rapidamente aquele brinquedo que tanto desejaram. Temos que ajudá-las, desde pequenas, (claro, quando já estiverem mais crescidinhas), a verem naquele brinquedo, outras possibilidades de brincar, ajudá-las a manter o entusiasmo, estimulando ao mesmo tempo, o pensamento diversificado e criativo. Como já falei alhures, um novo olhar. Considero isso um ato de amor e até mesmo de caridade com os baixinhos, nossos semelhantes e companheiros nesse planeta azul -- que às vezes fica tão acinzentado, hehe!!!
Era isso. Fui. Até breve.
aqui estou: vivendo, pensando e escrevendo; de repente você me lê e tudo muda para melhor.
sexta-feira, junho 04, 2010
quarta-feira, junho 02, 2010
O DECLÍNIO COGNITIVO
Olá, pessoal!
Beleza, zilhões de comentários, avalanches de carinho! Obrigada gente, ainda bem que tenho vocês, que são tão legais. Muitos beijos e abraços. Fiquem com Deus.
Andei dando uma olhadinha nos meus guardados e olhaí o que achei! Um "Teste Para Avaliar o Declínio Cognitivo de Todos Nós" (In Longevidade do Cérebro: um programa médico revolucionário que aprimora a mente e a memória. - Dharma Singh Khalsa e Cameron Stauth, RJ. 2005, p 26.)
Bom, "todos nós", alguém até pode achar uma expressão exagerada, mas na falta de outra melhor vale essa mesmo. Pretendo com esse post chamar a atenção para o cuidado que devemos ter com a memória, afinal é ela a única responsável pela nitidez dos retratos de nossa vida.
Ouvi não sei onde, que uma pessoa sem memória é como um relógio que se derrete, colocação que acho perfeita, ainda mais quando a gente observa essa imagem forte, que sinceramente, não conheço nenhuma outra que transmita com tanta presteza a devastação que assola o ser humano, quando a memória se vai. Chama-se "A Persistência da Memória", (Persistance de la mémoire, 1931) de autoria do pintor catalão Salvador Dalí.
Através dos relógios moles e dependurados, ele mostra o tempo e a memória: o tempo é mutável e relativo e na memória, o passado e o presente se fundem. Dizem os entendidos, que esse quadro nasceu de um sonho que o pintor teve com um camembert escorrendo. Gente, olhem só a genialidade dele: pintou o tempo, que come e também se come.
Esse assunto é muito sério e nós também, não é? Mas, vamos dar uma relaxada que ninguém é de ferro, depois a gente engrena de novo, ok? Se você não quiser ler, pode pular essa parte, não me importo.
Três senhoras muito velhinhas se reúnem para o chá da tarde.– Puxa, acho que estou ficando esclerosada – comenta uma delas.– Ontem eu me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já havia ou não varrido a casa.– Isso não é nada – diz a outra. – Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola, e não sabia se tinha acabado de acordar ou se estava me preparando para dormir.– Cruzes! – fez a terceira.– Deus me livre de ficar assim! Isola! – e deu três batidinhas na mesa: “toc-toc-toc.”Olhou para as outras e emendou:– Esperem um pouco que eu já volto! Tem gente batendo na porta!
Voltando...
Carreguem as baterias e... vamos ao teste!
1. De vez em quando esqueço qual é o dia da semana
2. Às vezes, quando estou procurando alguma coisa, esqueço o que estou procurando.
3. Meus amigos e minha família acham que estou mais esquecido(a) agora do que costumava ser.
4. Às vezes, esqueço o nome de meus amigos.
5. É difícil somar números de dois dígitos sem escrevê-los.
6. Frequentemente não atendo aos compromissos por esquecê-los.
7. Raramente sinto-me animado(a).
8. Agora, os pequenos problemas me aborrecem mais do que antes.
9. É difícil me concentrar por mais de uma hora.
10. Sempre esqueço as chaves, e quando as acho, nunca me lembro de as ter colocado ali.
11. Estou ficando repetitivo(a).
12. Ás vezes, me perco, mesmo quando estou dirigindo em algum lugar onde já estive.
13. Com frequência esqueço o argumento que eu estava tentando expor.
14. Para me sentir mentalmente atento(a), dependo da cafeína.
15. Agora levo mais tempo pra aprender do que antes.
RESULTADO: Acima de 9: você pode estar com debilitação da memória associada à idade. Acima de 12: você está com sérias dificuldades. Deve estar nos primeiros estágios do Mal de Alzheimer, e precisará de um teste mais completo e assistência de um médico.
CUIDADO!
Vamos evitar que os arqui-inimigos (o AL e o ZHEIMER) se encontrem na nossa "casa". Se eles se encontrarem a gente dança. Desconfiou da memória? Corre pro médico!
A memória é a mente. Por isso, os desmemoriados são denominados sem mente. A alma vivifica o corpo; o ânimo exerce a vontade; Quando o conhecimento existe, é mente; Quando recorda, é memória; quando julga o reto, é razão; Quando espira, é espírito; quando sente, é sentido.” Isidoro de Sevilha (c. 560-636), Etimologias, XI, 1, 13.
“E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo:‘Isto é o meu corpo que é dado a vós. Fazei isto em minha memória.’” (Lucas, 22, 19).
Até breve!
Marli
segunda-feira, maio 31, 2010
BLOGAGEM COLETIVA - VIDA SIMPLES NO LAR
Olá!
Para mim, vida simples no lar inclui uma diversidade de coisas e momentos que a gente vivencia no dia-a-dia, em nossa casa. Quero mostrar a vocês um momento extremamente simples de minha vida, mas que considero um luxo. Imagine só, em pleno agito dos dias, ainda temos a chance de achar um tempo para sentar e matear tranquilamente, de bobeira, em paz, sem culpa nenhuma.
Beleza? Pois é exatamente isso que eu e meu marido costumamos fazer aos domingos de manhã bem cedinho: sentamos na varanda e ficamos observando a vista esplendorosa da natureza, enquanto tomamos nosso chimarrão gaúcho. Momentos de silêncio e troca de idéias. Papos descompromissados. Intensa desconexão com o mundo lá fora. Nossa, como isso é bom pra gente se energizar!
E então, não é um luxo? Bom, pelo menos eu acho. E é bem simples.
Well. Agora é hora de dar uma olhadinha na foto.
Seguinte. Ontem de manhã ao levantar, enquanto observava meu marido aprontando o chimarrão pra nós, me deu um estalo e lembrei da Blogagem coletiva. Taí! É com esse que eu vou!! Corri, peguei a câmera e, discretamente, click! Tinha que ser essa foto, nenhuma outra. Estou plenamente convencida, tem certas coisas que simplesmente não dá pra dizer em palavras. Nem vale a pena tentar.
Imagine, eram 7h da manhã, um friozinho gostoso, chuvinha leve. Aí vejo essa cena. Ora, tudo que eu mais queria naquele momento era sentir o gostinho amargo e quente do chimarrão! Humm, my God, delícia! (Me dá água-na-boca só de escrever, não é segredo, sou louca por chimarrão). E lá fomos nós, aproveitar muito bem aquele horário que antecede à chegada dos filhos, netos, parentes, telefones, e-mails, visitas, etc., afinal, domingo, sabe como é. Moramos no meio do mato, mas a civilização fica logo ali. E, além do mais, a gente não pode deixar em segundo plano o que realmente importa na vida: a convivência harmoniosa, o olho no olho, a calmaria e a arte de estar a dois.
Um momento de vida simples no lar. Um momento casual mas ao mesmo tempo requintado, uma mistura que não deixa ninguém na mão.
Beijos. Fui.
Blogagem coletiva do blog "Mila's Ville". O tema proposto é "Vida Simples no Lar".
Para mim, vida simples no lar inclui uma diversidade de coisas e momentos que a gente vivencia no dia-a-dia, em nossa casa. Quero mostrar a vocês um momento extremamente simples de minha vida, mas que considero um luxo. Imagine só, em pleno agito dos dias, ainda temos a chance de achar um tempo para sentar e matear tranquilamente, de bobeira, em paz, sem culpa nenhuma.
Beleza? Pois é exatamente isso que eu e meu marido costumamos fazer aos domingos de manhã bem cedinho: sentamos na varanda e ficamos observando a vista esplendorosa da natureza, enquanto tomamos nosso chimarrão gaúcho. Momentos de silêncio e troca de idéias. Papos descompromissados. Intensa desconexão com o mundo lá fora. Nossa, como isso é bom pra gente se energizar!
E então, não é um luxo? Bom, pelo menos eu acho. E é bem simples.
Well. Agora é hora de dar uma olhadinha na foto.
Seguinte. Ontem de manhã ao levantar, enquanto observava meu marido aprontando o chimarrão pra nós, me deu um estalo e lembrei da Blogagem coletiva. Taí! É com esse que eu vou!! Corri, peguei a câmera e, discretamente, click! Tinha que ser essa foto, nenhuma outra. Estou plenamente convencida, tem certas coisas que simplesmente não dá pra dizer em palavras. Nem vale a pena tentar.
Imagine, eram 7h da manhã, um friozinho gostoso, chuvinha leve. Aí vejo essa cena. Ora, tudo que eu mais queria naquele momento era sentir o gostinho amargo e quente do chimarrão! Humm, my God, delícia! (Me dá água-na-boca só de escrever, não é segredo, sou louca por chimarrão). E lá fomos nós, aproveitar muito bem aquele horário que antecede à chegada dos filhos, netos, parentes, telefones, e-mails, visitas, etc., afinal, domingo, sabe como é. Moramos no meio do mato, mas a civilização fica logo ali. E, além do mais, a gente não pode deixar em segundo plano o que realmente importa na vida: a convivência harmoniosa, o olho no olho, a calmaria e a arte de estar a dois.
Um momento de vida simples no lar. Um momento casual mas ao mesmo tempo requintado, uma mistura que não deixa ninguém na mão.
Beijos. Fui.
Blogagem coletiva do blog "Mila's Ville". O tema proposto é "Vida Simples no Lar".
domingo, maio 30, 2010
VIRANDO O JOGO
Olá pessoal!
Li anteontem uma crônica que Luiz Fernando Veríssimo escreveu sobre George Clooney.
Sou fã de carteirinha do Veríssimo, mas a dita crônica me tirou do sério, (hahahaha) onde já se viu caluniar aquele gato maravilhoso, deixa ele, não mexe com ele. A gente só olha, acha lindo e segue tocando nossa vida. Paciência homens, entendam que ele é bonito e pronto, isso ninguém muda. Nada de calúnias contra Clooney. Quem tem que levar umas e outras são essas mulheres lindas que vivem nas revistas.
Não, não é por aí, pensando melhor o problema não são elas, são ELES que vivem em permanente estado de adoração. Insanidade até. Elas estão apenas trabalhando, eles é que não. Mas você sabia que é possível acabar com esse festerê?
Conheço duas saídas: a primeira dá mais trabalho, mas diz que é definitiva. Trata-se de convencê-los de que correm sério perigo, que as fotos são radioativas, etc, vale até incursões pela nanotecnologia, e que se andarem olhando, já era, serão atingidos, tóin!!! A partir daí a única coisa que poderão mesmo fazer será somente olhar!
Crie, invente, dê tratos à bola. Que tal uma tese atemorizante, algo tipo "Sequelas Sexuais Causadas em Homens que Idolatram as Mulheres das Revistas." Sei lá, um título qualquer, bem sugestivo. Espalhe na internet e mande o arquivo no email particular dele. Dá até pra ilustrar com fotomontagens dos sequelados (hehe), afinal, o photoshop tá aí pra quê?
Dizem que é tiro-e-queda, que eles abandonam definitivamente esse hábito insuportável de idolatrar mulheres nas revistas. Aí você terá a chance de ser a única, para todo o sempre, amém.
O outro método é bem mais fácil, porém, (ah, sempre tem um porém...) precisa ser reforçado de tempos em tempos. Esse método é superconhecido e aposto que você até já ouviu falar. É o famoso "Jogo-bruto". Como? Não, esse é bem simples: corpo-a-corpo e baixaria. Sim, funciona. Testei aqui em casa, show de bola, rsrs! Provas? Pergunte ao meu marido se ele acha a Angelina Jolie bonita.\o/
Bem, por enquanto é só.
Tchau, beijos.
sexta-feira, maio 28, 2010
FORA DE MODA
Olá!
Desconfio que a naturalidade esteja fora de moda. Não tenho mais coragem de dizer que a cor da cortina daquela sala poderia ser mais clara, que ficaria melhor assim ou assado.
Tenho medo de rir fora-de-hora, de falar abertamente sobre problemas comuns que uma simples troca de idéias poderia amenizar, de fazer um cumprimento, um elogio simples ou uma crítica construtiva. Posso ser mal interpretada, rotulada, posso ferir suscetibilidades. Os politicamente corretos, donos-da-verdade, chatos de galocha, estão sempre de plantão, com seus livros especializados em tudo, frases feitas e opiniões formadas. Está proibida a comunicação espontânea, os gestos devem ser contidos, a escrita deve observar um rígido formalismo (piegas e obsoleto) e os ambientes devem ser impecáveis... e frios. Ah, e para inspirar respeito, a cara-amarrada-estressada não pode faltar! Deus! Estou fora!!! Adoro falar bobagem, adoro rir, adoro aprender e não me importo de errar. Decididamente essa moda não me interessa, quero distância dela.
Era isso. Até breve. Fui.
Desconfio que a naturalidade esteja fora de moda. Não tenho mais coragem de dizer que a cor da cortina daquela sala poderia ser mais clara, que ficaria melhor assim ou assado.
Tenho medo de rir fora-de-hora, de falar abertamente sobre problemas comuns que uma simples troca de idéias poderia amenizar, de fazer um cumprimento, um elogio simples ou uma crítica construtiva. Posso ser mal interpretada, rotulada, posso ferir suscetibilidades. Os politicamente corretos, donos-da-verdade, chatos de galocha, estão sempre de plantão, com seus livros especializados em tudo, frases feitas e opiniões formadas. Está proibida a comunicação espontânea, os gestos devem ser contidos, a escrita deve observar um rígido formalismo (piegas e obsoleto) e os ambientes devem ser impecáveis... e frios. Ah, e para inspirar respeito, a cara-amarrada-estressada não pode faltar! Deus! Estou fora!!! Adoro falar bobagem, adoro rir, adoro aprender e não me importo de errar. Decididamente essa moda não me interessa, quero distância dela.
Era isso. Até breve. Fui.
quarta-feira, maio 26, 2010
O TEMPO
Olá!
O T E M P O
Pode falar? Ok, amanhã eu ligo. Caracas, ninguém tem tempo. Acertou, é sobre o tempo que pretendo falar..., tá bom, esquece essa parte, vou postar um pequeno trecho de um texto poético, uma linda poesia, mas não é qualquer uma, é a poesia, e já vou dizendo que acho fantástica, portanto prepare-se, o que você vai ler é inesquecível, diferente do que anda rolando por aí. É isso que acho, mas entenda, sou suspeita pra falar porque fui cativada pela delicadeza desse poema e agora, sempre que volto à leitura, me emociono e me empolgo! É que esse autor é, digamos, ímpar, e, nesse poema ele impregnou as palavras de uma verdadeira energia vital, ele trouxe para dentro do texto a magia poética, mas com a real possibilidade de concretizar-se no aqui e agora. Nossa! Agora me superei!!!! Mas é isso mesmo que você ouviu. Ele nos apresenta o tempo numa ótica que enaltece as passagens verdadeiramente importantes da nossa vida numa simbiose com a própria linha do tempo, que, sabemos, é inexorável. Gente, chamo a atenção, isso é só uma palhinha do que esse autor escreve. Já li dois livros dele, sem respirar! Aproveitem. Com vocês, Raduan Nassar, em O TEMPO.
O T E M P O
O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor.
Embora, inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento.
Sem medida que eu conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza.
Não tem começo, não tem fim.
Rico não é o homem que coleciona e se pesa num amontoado de moedas,
nem aquele devasso que estende as mãos e braços em terras largas.
Rico só é o homem que aprendeu piedoso e humilde a conviver com o tempo,
aproximando-se dele com ternura.
Não se rebelando contra o seu curso.
Brindando antes com sabedoria para receber dele os favores e não sua ira.
O equilíbrio da vida está essencialmente neste bem supremo.
E quem souber com acerto a quantidade de vagar com a de espera que deve pôr nas coisas,
não corre nunca o risco de buscar por elas e defrontar-se com o que não é.
Pois só a justa medida do tempo, dá a justa 'natureza' das coisas.
Legal, não? Se não gostou, tudo bem, aceito, mas nem me fale, você já sabe minha opinião... (rsrsrsrs)
Bem, por enquanto, era isso. Fui. Até breve.
terça-feira, maio 25, 2010
QUANDO EU NÃO ESTIVER MAIS POR AQUI
Olá!
Gente, há pouco estive visitando blogs de amigos. Vida de blogueiro(a), sabe como é. Ok. Mas acho que acabei sendo teleguiada pelas forças do "blogus" e dei de cara com uma poesia, tão linda, mas tão linda, que quase desabei!!! Verdade. Ah, não deu outra, já pedi autorização e estou publicando ela aqui pra vocês lerem. Os versos são tocantes e comoventes. O nome do autor é James Pizarro. Ele tem um blog recheado de coisas interessantes e articuladas. Vale a visita.
QUANDO EU NÃO ESTIVER MAIS POR AQUI...
A ilha é linda.
A ilha é mágica.
Mas nestes dias sem sol a gente fica soturno.
Sombrio por dentro.
Bate uma saudade do meu pai morto.
Que se faz mais vivo do que nunca.
Bate uma saudade dos barrancos da Silva Jardim.
Onde fui guri.
E sonhei ser desenhista.
E clarinetista de banda de jazz.
E acabei fazendo tudo pelo avesso.
Embora tenha me realizado na plenitude como professor.
Não saberia fazer melhor outra coisa do que falar.
Passar adiante conhecimentos.
Mas bate uma saudade dos meus tempos de guri mesmo.
Quando eu acreditava em bruxas.
E pensava que meu pai era imortal.
Hoje - perplexo diante da velhice -
Sinto o tempo encurtar.
E bate até uma saudade de tudo que me cerca hoje.
E uma inveja do tempo futuro.
Quando não estarei mais por aqui...
Créditos:
AUTOR : James Pizarro - Link para o post aqui
Enjoy
Beijos. Fui.
Gente, há pouco estive visitando blogs de amigos. Vida de blogueiro(a), sabe como é. Ok. Mas acho que acabei sendo teleguiada pelas forças do "blogus" e dei de cara com uma poesia, tão linda, mas tão linda, que quase desabei!!! Verdade. Ah, não deu outra, já pedi autorização e estou publicando ela aqui pra vocês lerem. Os versos são tocantes e comoventes. O nome do autor é James Pizarro. Ele tem um blog recheado de coisas interessantes e articuladas. Vale a visita.
QUANDO EU NÃO ESTIVER MAIS POR AQUI...
A ilha é linda.
A ilha é mágica.
Mas nestes dias sem sol a gente fica soturno.
Sombrio por dentro.
Bate uma saudade do meu pai morto.
Que se faz mais vivo do que nunca.
Bate uma saudade dos barrancos da Silva Jardim.
Onde fui guri.
E sonhei ser desenhista.
E clarinetista de banda de jazz.
E acabei fazendo tudo pelo avesso.
Embora tenha me realizado na plenitude como professor.
Não saberia fazer melhor outra coisa do que falar.
Passar adiante conhecimentos.
Mas bate uma saudade dos meus tempos de guri mesmo.
Quando eu acreditava em bruxas.
E pensava que meu pai era imortal.
Hoje - perplexo diante da velhice -
Sinto o tempo encurtar.
E bate até uma saudade de tudo que me cerca hoje.
E uma inveja do tempo futuro.
Quando não estarei mais por aqui...
Créditos:
AUTOR : James Pizarro - Link para o post aqui
Enjoy
Beijos. Fui.
segunda-feira, maio 24, 2010
BLOGAGEM COLETIVA - COLORINDO A VIDA - MINHA COR PREDILETA
Olá!!!
"Abou!" (repete meu netinho quando digo que acabou o chocolate, rsrs). Todo mundo pensava que as postagens das cores haviam acabado na semana passada, mas, não! Ainda tem a "rapa-do-tacho", como se diz por aqui, nos pagos do sul. E hoje a gente escolhe uma cor e manda ver!!!
Meu problema é que, de uns tempos para cá, (suponho que seja a idade, hehe) ando gostando muito de todas as cores. Uma cor única já não me satisfaz. E também não me contento só com as cores. Quero cores, cheiros e sabores, tudo. Ih, lá vem você me olhando desse jeito, rsrs, take it easy! Com essa tela que estou postando, nem precisaria dizer mais nada. Tire um minutinho só e observe, vale a pena. É de Cézanne, um pintor incrivel que dispensa apresentações. Ele acredita que a cor responde por inúmeras sensações, que ela dá vigor e solidez na composição. E assim pensando, abriu a mais revolucionária possibilidade de exploração artística do século XX, a Arte Moderna! E então?
Veja como é bacana utilizar a cor nessa amplitude, repare no resultado. Não há sequer a preocupação com a perspectiva, my God!! Só as cores transmitem as sensações: o ambiente, as formas, a beleza, o aconchego, os cheiros e os sabores, humm, delícia...
Okay, stop. Apresentei as cores. Agora chegou a vez de apresentar OS MEUS HAIKAIS! Leiam, prestigiem, espero que gostem. :))
Impossível não postar esse símbolo. Você já sabe o meu pensar.
"Abou!" (repete meu netinho quando digo que acabou o chocolate, rsrs). Todo mundo pensava que as postagens das cores haviam acabado na semana passada, mas, não! Ainda tem a "rapa-do-tacho", como se diz por aqui, nos pagos do sul. E hoje a gente escolhe uma cor e manda ver!!!
Meu problema é que, de uns tempos para cá, (suponho que seja a idade, hehe) ando gostando muito de todas as cores. Uma cor única já não me satisfaz. E também não me contento só com as cores. Quero cores, cheiros e sabores, tudo. Ih, lá vem você me olhando desse jeito, rsrs, take it easy! Com essa tela que estou postando, nem precisaria dizer mais nada. Tire um minutinho só e observe, vale a pena. É de Cézanne, um pintor incrivel que dispensa apresentações. Ele acredita que a cor responde por inúmeras sensações, que ela dá vigor e solidez na composição. E assim pensando, abriu a mais revolucionária possibilidade de exploração artística do século XX, a Arte Moderna! E então?
Veja como é bacana utilizar a cor nessa amplitude, repare no resultado. Não há sequer a preocupação com a perspectiva, my God!! Só as cores transmitem as sensações: o ambiente, as formas, a beleza, o aconchego, os cheiros e os sabores, humm, delícia...
Okay, stop. Apresentei as cores. Agora chegou a vez de apresentar OS MEUS HAIKAIS! Leiam, prestigiem, espero que gostem. :))
Still Life With a Basket (Kitchen Table)
1890-95 - Musée d'Orsay - Paris
1890-95 - Musée d'Orsay - Paris
Frutas na mesa -
Festival de sabores,
aromas e cores!
Frutas na mesa -
Aromas em profusão
em todos os tons.
Frutas na mesa -
Dispostas sutilmente,
delicadamente.
Equilibrio -
Cores que se completam
em harmonia.
Impossível não postar esse símbolo. Você já sabe o meu pensar.
Por enquanto era isso.
Beijos. Fui.
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