sábado, março 26, 2011

HOJE A FESTA É LÁ NO TEU APÊ...

Olá, todo mundo,

Festa é tudo de bom. E aniversário, melhor ainda. Uau. Minhas queridas, se eu pudesse estaria aí com vocês, ah, se eu pudesse! Nem precisa muita coisa, um bolo, refri e pronto, ah, eu adoro! Putz, mas a gente mora tão longe... Então acho melhor comer um bolinho por aqui mesmo, pensar em vocês e mandar os beijos pela web. Que tal?

Minhas queridas,

Sim, são duas queridas que estão de aniversário hoje. Segredo, depois eu conto. Que nada, conto agora mesmo:

MARGARIDA
do
Banzai

e

BETH
do
Mãe Gaia

Então. Desejo a vocês um aniversário muito lindo, que as alegrias sejam muuuiiito maiores que as tristezas e que cada uma de vocês consiga, à sua maneira, manter o bom humor diante das adversidades. Com alegria e bom humor é mais fácil a gente conseguir as coisas. Experiência própria. Mas não se enganem, não é fácil manter-se assim. Por isso, no dia de hoje, no aniversário de vocês, estou aqui, escrevendo e pensando em cada uma, que não conheço pessoalmente, mas que tem um lugar marcado, especial, no meu coração, (engraçado isso não é?, mas quem é blogueira (o) entende...) e saibam que estou mandando energias positivas. Meus tsurus já voaram para vocês carregando todos os significados que possuem. Abram a janela, daqui a pouco eles chegarão!!




FELIZ ANIVERSÁRIOOOOO!

Beijos a todos.

terça-feira, março 22, 2011

NOVAMENTE O OUTONO...


Com a chegada do outono (que adoro!), tenho lido várias postagens nos blogs que acompanho. Cada uma melhor que a outra. Então lembrei que ano passado também andei escrevendo a respeito. Fui lá no post e li novamente. Sinceridade? Acho que vale a pena trazer agora para conhecimento dos leitores mais recentes do blog.

Então pra facilitar transcrevi para cá. 

O OUTONO DA VIDA
por Marli Soares Borges 

Desde que me conheço por gente ouço falar no outono da vida. Saí a procura de respostas e não encontrei. Resolvi... bem, tive que viver. Agora eis-me aqui, no outono de minha existência. Calma, é que andei fazendo umas pesquisas e segundo apurei 60 anos é idade outonal. Pois que seja. Aqui estou. Só para esclarecer, outono aqui é sinônimo de velhice.

No outono você sabe, o cenário é outro, as folhas caem, as árvores perdem suas roupagens coloridas e o chão vira um lindo tapete florido. A temperatura é mais amena e o céu é de um azul intenso, lindo de doer! É tempo dos frutos. Mas a gente tem de varrer o chão todo o dia para que a beleza resplandeça e o tapete de flores se renove. O outono da existência também é assim. O cenário é outro e reclama trabalho para que a beleza resplandeça.

Se a gente muda? Meu Deus, muito!! Falando por mim, claro, mudei interna e externamente. (Mas a mudança interna é bem mais lenta, e isso é bom, embora a gente às vezes tenha que pagar alguns micos, rs). Tô aqui me desentendendo com a menopausa, com as gordurinhas, com as lentes de meus óculos, com os ossos doloridos e outras mazelas que tais, mas nada que me impeça de rir, de emocionar-me, de fazer o que gosto, (o gosto da gente também muda, graças a Deus) e de continuar sendo útil aos meus semelhantes, pois tenho para mim que o que entristece e mata os velhos de desgosto não é a velhice, mas a sensação de inutilidade social.

Mas se você me questionar sobre o mérito da questão, sobre o que acho da velhice em si, respondo que considero-a como uma fase da vida, simplesmente, como tantas outras que venho passando. Há coisas boas e ruins e, do ponto de vista físico, a gente tem mesmo que aprender a lidar com as perdas, que são muitas e bem significativas, temos que aprender a compensá-las para evitar as frustrações. Temos que tratar de colher os frutos e saboreá-los com muito gosto. Mas isso é um processo, um aprendizado que a gente vai tirando de letra. O que não podemos é emburrecer, hostilizar os mais jovens e amargar a convivência. E por falar em convivência, temos que exercitar essa arte, num clima de respeito mútuo entre velhos e jovens e jovens e velhos. Na convivência saudável há sempre uma renovação. E isso é fundamental no processo de envelhecimento.

Aí leio textos que falam na "melhor idade", na "terceira idade" e outras baboseiras mais. E fico pensando, avemaria pra quê esses eufemismos? Pra encobrir o quê? Ora, tá na cara, pra encobrir o preconceito. Claro, velhice agora virou palavrão!!! Encarar a velhice? Nada. Vamos encobri-la, vamos enganar, infantilizar. (Gente, que maldade!). Pois acreditem, tem até um comercial que diz que tal coisa, nem lembro o quê, é para "idosos com espírito jovem". Licença, aonde vamos? Coitados desses idosos e seus espíritos jovens! Tadinho deles... Imagine se meu espírito jovem deseja participar de um rally, que meu corpo não aguenta... sofrimento atroz né, é no que dá o tal espírito jovem aprisionado num corpo velho!!! Não concordo com isso. Tudo tem seu tempo: infância, juventude e velhice, ado, ado, ado, cada um no seu quadrado, rsrs. E na santa paz. Equilíbrio e bom senso. É mais ou menos por aí.

Não sou a favor de lutar contra o envelhecimento a qualquer preço. Penso que as cores do outono são essas que a natureza pintou, e não está em nós modificá-las, quando muito, podemos avivá-las, pois são muito belas, é só olhar bem, numa boa, sem enganações. Por isso que, no meu outono, sigo fazendo o que posso, trabalho bastante, luto pelo direito dos meus clientes, ajudo meus filhos, dou uma olhadinha nos netos, sem neuras, dentro do possível, que também não sou de ferro. Tenho outros interesses, quero fazer mais coisas: quero ler, escrever, passear e me divertir junto a quem amo. E às vezes sozinha, comigo mesma. Gosto da minha companhia.

Complicado mesmo são as armadilhas que o espelho nos apronta: tem dias que vou em direção a ele acreditando que tenho trinta, olho-me e vejo sessenta, que droga, sei que tem outra ali dentro! E esse espelho que não me mostra? grrr.

Que fazer? O fato é que sempre gostei do outono e continuo gostando, agora dos dois, da natureza e da existência. São duas faces da mesma moeda. No bem e no mal. Mas, cá entre nós, melhor idade mesmo é 25 / 30 anos!!! Eita idadezinha boa!!!! O resto é bobagem. Valha-me Deus!  

E aí, gostou?
Ah, agora lembrei de uma coisinha mais, observe que todo aquele que se refere à velhice como a "melhor idade" ainda não chegou lá e para a maioria falta muito tempo, rs. Entendeu?

- Marli Soares Borges -

domingo, março 20, 2011

NOSSO DIA!

Olá todo mundo!


Feliz Dia do Blogueiro, desejo a todos muita blogagem energética (ai, ai, rsrs) e que em futuro próximo nossa blogosfera seja uma referência de ética e respeito entre todos, e que os amigos que aqui fazemos, nos acompanhem pela vida afora, uns apoiando os outros, uns alegrando os outros. Amém. Alegria, alegria!!!



Vida longa aos blogues e aos blogueiros!!!!!
Um abraço desse tamanhoooo!
Porque hoje é Dia do Blogueiro
Porque blogar é tudo de bom
Porque blogar é tudo
Porque blogar...
Ora, blogs
Chega de papo furado.
Vamos blogar?

Um beijo a todos.
Ops, já ia saindo sem falar nessa linda imagem, que adorei. É uma publicidade do facebook estilo vintage criado pela Moma Propaganda.

segunda-feira, março 14, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - DIA DA POESIA

Olá turma,


Hoje é o Dia da Poesia e é simplesmente impossível deixar de prestar homenagem à minha poeta do coração: Cora Coralina. Grande poeta, dispensa apresentações.


Cora Coralina, você é muito dez!



E você, leitor, tenho certeza que concorda comigo.

Já falei sobre ela em outras oportunidades, e postei alguns de seus poemas. Você pode ler aqui e aqui.

Agora, nessa blogagem trago um poema que no meu sentir, é pura fascinação. Na verdade, sinto esse poema como uma confissão, uma confissão inteira, de corpo e alma, a própria confissão de Aninha. E amo esse despreendimento, esse jeito sereno que Cora sinaliza sua trajetória no mundo. No início, ela se apresenta: "// Sou a planta humilde dos quintais pequenos // e das lavouras pobres.//". Mas, quando brota o verso final – “Sou o milho!”, ela é puro esplendor. A grandeza na humildade! De modo suave, somos levados a refletir sobre muitas coisas que acontecem na nossa caminhada existencial. Cora transparece, revela-se. Quem não lembra as palavras dela no poema Minha Cidade, que termina assim: “Eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa./Eu sou Aninha.”. Sorry, não posso deixar de fazer essa relação.

ORAÇÃO DO MILHO


Senhor, nada valho.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos
e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso,
nasce e cresce na terra descuidada.
Ponho folhas e haste, e, se me ajudardes, Senhor,
mesmo planta de acaso, solitária,
dou espigas e devolvo em muitos grãos
o grão perdido inicial, salvo por milagre,
que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo,
de mim não se faz o pão alvo universal.
O justo não me consagrou Pão de Vida
nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial
dos que trabalham a terra,
alimento de rústicos e animais de jugo.
Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques,
coroados de rosas e de espigas,
e os hebreus iam em longas caravanas
buscar na terra do Egito o trigo dos faraós,
quando Rute respigava cantando nas searas de Booz
e Jesus abençoava os trigais maduros,
eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.
Fui o angu pesado e constante do escravo
na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante.
Sou a farinha econômica do proprietário, sou a polenta
do imigrante e a amiga dos que começam a vida
em terra estranha.
Alimento de porcos e do triste mu de carga,
o que me planta não levanta comércio,
nem avantaja dinheiro.
Sou apenas a fartura generosa
e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.
Sou o canto festivo dos galos
na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeiras
à volta dos ninhos.
Sou a pobreza vegetal agradecida a vós,
Senhor,
que me fizestes necessário e humilde.
Sou o milho!


Bem, por enquanto vou ficando por aqui. Espero que gostem.
Beijos a todos.


Blogagem coletiva proposta pelas amigas:
Lu, do Blog  "Lichia Doce"
Glorinha do Blog "Café com Bolo"

quarta-feira, março 09, 2011

A PROPÓSITO...

Olá terráqueos!
Fiquei sabendo que hoje é quarta-feira de cinzas e começa o ano por aí.
Feliz 2011!!!

- o -

Gosto muito desse discurso -- bem antiguinho -- do publicitário Nizan Guanaes, como paraninfo de uma turma de formandos em Administração de Empresas na Bahia, parece que foi em 2003, não sei bem. É um texto longo, mas vale cada palavra. (Ele ainda segue falando, mas não coloquei porque são questões pontuais dirigidas diretamente aos afilhados).

Enjoy.
"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.

Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. E ela responde: Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem, como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassú. Que era ficção, mas hoje é realidade(...)

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.

É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tendo consciência de que, cada homem foi feito, para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia!

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansear, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar (...)"

Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

E isso se chama sucesso.
(...)

Espero que gostem.
Beijos a todos.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - MEU PERSONAGEM FAVORITO DE LIVRO

Olá!

Qual o meu personagem favorito de livro? Ixi, é complicado. Gosto de tantos que nomear apenas um, me dá uma sensação de injustiça... , mas enfim, faz parte da blogagem*. Ah, antes que eu esqueça, esse post é programado pra sexta-feira, dia 25.02.2011, às 08h. Tomara que o Blogger colabore.

Parece mentira, mas é a primeira vez na vida que respondo essa pergunta. Sempre perguntei, sempre tive curiosidade de saber as preferências dos amigos, saber mais sobre eles, mas eu mesma, nunca havia respondido, nunca havia parado pra pensar. Pra mim então, essa resposta é como se fosse uma experiência cool, um tipo diferente de exposição, mais incisiva, intimista.

Pensando bem, se eu tivesse que listar os personagens que marcaram minha vida, certamente ela estaria lá, ela e o respectivo livro, encabeçando a lista. Aliás, falando um pouquinho no livro, nem sei como descrever direito o que sinto, mas até parece que sou abduzida pra dentro dele, cada vez que o leio. Verdade. A personagem? Avemaria, ela é mega incrível! Gosto demais. Além de vir muito bem contextualizada no livro, suas características são pra lá de marcantes, o que, a meu ver, faz toda a diferença e corrobora pra torná-la uma personagem fora do comum. Seu nome: Clara. O Livro? "A Casa dos Espíritos" de Isabel Allende. Ano passado fiz uma postagem a respeito e acho sinceramente que, se você ainda não conhece a Clara, vale a pena dar um clique e ir lá conhecê-la. Aposto que você vai se amarrar na prévia que fiz sobre seus encantos e a mágica história que a envolve. A bem da verdade, cada uma das personagens do livro é mais encantadora que a outra.

Ai meu Deus, como eu estava dizendo, me dá uma sensação de injustiça...

Beijos.

*Blogagem coletiva proposta por Alessandro, do Blog Livros e Afins.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

DE HERODES A PILATOS

Olá todo mundo!

Acha que ando esquecendo você? Não mesmo. Saiba que você faz parte da minha realidade existencial, de minhas elucubrações. Ando meio ausente da blogosfera por outros motivos. Não tenho postado e nem visitado os blogs com a regularidade a que me propus. Mas que culpa tenho eu, se, quando posso, a internet não ajuda? Se ela simplesmente sai do ar sem avisar? Gente, estou em crise. Crise de internet. É sério, help. Ando roxa de vontade de voltar à normalidade, de blogar simplesmente. Ah, e pensar que há pouco tempo a internet funcionava por aqui... não era uma brastemp, mas era tão bom... ixi, e ainda assim eu reclamava. Nossa, eu era feliz e não sabia, rsrs! (Até parece a historinha do bode, lembra? rsrs)

Internet, porque me abandonaste?

Fico boba pois a única coisa a fazer pra minha internet dar as caras é direcionar a antena. Yes, apenas direcionar uma antena. Nada que um simples aparelhinho não seja capaz de fazer. É só dar as coordenadas e pronto. Já vi fazerem isso, é rapidinho. Mas essa nova antena parece ter outra tecnologia, outras demandas. E é aí que mora o perigo. Já andamos de Herodes a Pilatos, e ninguém entende do riscado, acho. Quando aparece alguém aparentando uma certa competência, esse alguém se compromete e some. Pois é, e depois os arautos alardeiam sobre o desemprego. O que falta mesmo é conhecimento e responsabilidade.

Easy madame, easy. Rsrs.

Direcionar uma antena, uma simples anteninha. Por Deus, quem saberá? Haverá alguém no mundo, capaz de levar a cabo essa façanha? Alguém que consiga desvendar os mistérios e segredos recônditos das antenas? Sim, elas devem ter muitos segredos. Santo Cristo, quem entende as antenas?

Puxa vida, que papo esclerosado esse sobre antenas, não é? Uma viagem. Ok, chega de alugar tua orelha, vou dar o fora. Sigo procurando, desistir jamais, um dia encontraremos a solução. O que não posso e nem quero é finalizar esse post sem agradecer a você, sua paciência, sua compreensão, suas visitas e comentários. Não fora tanto incentivo e a essas alturas eu teria jogado a toalha, com certeza. Mas sei que você está aí, e isso não tem preço. Obrigada. De todo o coração. Você é insubstituível. Fique comigo, voltaremos a interagir, tenho certeza, tudo vai dar certo.

Uau. Meu marido me disse agora, que enxergou uma luz no túnel, ufa, ainda bem. Deus te proteja, amore!! Agarre a luz, amore!! Traga a internet, amore!! Rsrs.

Beijos a todos.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - PORQUE EU GOSTO DE LER LIVROS

Olá todo mundo!

A respeito de ler, já andei falando alguma coisa por aqui. Falei sobre meu despertar para a leitura, "... tenho a impressão que nasci assim, gostando, querendo ler. Mas, racionalmente, sei que esse gostar não floresce do nada". E hoje pretendo retomar um pouquinho mais esse tema. Mas penso que, pra não fugir da proposta da Blogagem *, inicialmente devo concentrar-me na leitura dos livros. 




Livros? Adoro-os. Os livros impressos têm sido meus companheiros pela vida afora, somos íntimos, dividimos o mesmo quarto, tenho com eles uma ligação visceral. E sempre terei. Sei disso.

Mas de uns tempos para cá, talvez devido à idade (ai, ai, que fazer?, rsrs) ando apreciando demais os livros eletrônicos. Tenho-os guardados no lap, disponíveis a qualquer hora, a meu bel prazer, e aonde quer que eu esteja, pois viajo bastante a trabalho. Confesso, logo que conheci os tais e-books, não me empolguei muito pois havia em mim uma sensação clara de que, fosse qual fosse a autoria e o título do livro, não iria emplacar. Faltava algo, aquela sensação tátil, visual e olfativa que só os livros impressos têm. Mas como detesto preconceitos, fui ver de perto. E não é que gostei? Yes!! O livro eletrônico me ganhou em definitivo. Sigo lendo os impressos, mas um pouco menos, óbvio. Também não sou daquelas de ler tudo o que me cai nas mãos. Para mim, a leitura é um prazer, por isso tenho critérios, já postei a respeito. Também não tenho mais tanto tempo assim. A vida passa e tenho muitos projetos a por em prática. Mas acho importante deixar registrado aqui, que, a propósito das diferenças entre livro impresso e eletrônico, defendo que um não obscurece o outro, que há espaço para os dois. Cada um na sua hora. Acho que o e-book é uma tendência irreversível, mas isso não significará o fim do livro impresso, cujo encanto, praticidade e caráter lúdico é indiscutível.

O importante mesmo é que a gente consiga validar nossa leitura. E aqui, algo que considero crucial: nada de ler somente por obrigação, é ruim, não vale a pena. Concordo com as afirmações de Pennac, para mim também, a condição vital para que se dê a leitura válida é ela ser prazerosa. E para isso temos que fazer valer o nosso direito de leitor: o desejo. De ler, de escolher o que quer ler, de reler, de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, de não ler. “... o verbo ler não suporta o imperativo” - "Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado.". (Daniel Pennac. 1996. Como Um Romance).

Enfim, por enquanto era isso.

* Blogagem coletiva proposta por Alessandro Martins, do blog Livros e Afins:

Beijos a todos.