sexta-feira, junho 18, 2010

VIAGEM A PORTUGAL

Olá todo mundo.

Esse post eu não gostaria de publicar. Não mesmo. Mas enfim, são coisas da vida. 

Amigos, José Saramago morreu. Aos 87 anos ele nos deixou. E já está fazendo falta. Em sua homenagem, republico um texto que escrevi em março deste ano. Naquela ocasião, eu falei o seguinte:
José Saramago é "o cara". Vejam só o que ele escreveu no livro "Viagem a Portugal". A gente lê e pensa, ah isso eu já sabia, é assim mesmo, é isso aí. Pois saibam que essa é uma das razões pelas quais ele é um "prêmio nobel" festejado por milhares de leitores no mundo afora. Ele mesmo disse numa entrevista que sua arte consiste em tentar mostrar que não existe diferença entre o imaginário e o vivido, pois o vivido poderia ser imaginado, e vice-versa. E conseguiu. 
Pelo que sei, esse livro resultou de uma viagem que ele fez por Portugal, buscando descobrir novos caminhos, diferentes daqueles que todos já conhecem. "Não sei por onde vou, só sei que não vou por ai". Pois bem. 
Há poucos anos, andei pensando na vida como se fora uma viagem, e confesso, senti uma pontinha de inquietação. Bem que eu gostaria de ter trocado umas idéias a respeito, mas, já viram, nas férias ninguém quer saber desses assuntos. Noutro dia, lendo o dito livro, constatei que eu não estava sozinha, o grande Saramago, com sua percepção aguçada e invejável fluência verbal, já havia anunciado que a vida é uma viagem, mas com um detalhe, ele diz que é preciso recomeçar sempre essa viagem. E é aí que o bicho pega. Como (re)fletir, (re)ver, (re)começar, nessa correria, nessa doideira atroz que a gente vive, nesse salve-se quem puder? Você já notou que o caos (isso mesmo, o caos) está informatizado? É mole? E sobra o quê pra nós? Seguir caminhando e cantando numa viagem sem volta. Confesso que isso me inquieta muitíssimo. Mas descobri um remédio. Acabou de cair a ficha. É o seguinte: não tem conversa, temos que literalmente, "comprar" um tempo para nós, afinal, é óbvio que ninguém vai nos dar esse tempo. Muito simples, então a gente compra, paga, assume as consequências! Beleza, aí, poderemos alimentar nosso espírito e tomaremos coragem para (re)começar nossas viagens pelos caminhos da vida. Os nossos (re)começos. Agora sim, de alma lavada, posso concordar com Saramago, "é preciso voltar aos passos que não foram dados".
Chega de conversa. Eis o último parágrafo do livro. Delícia!
«A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.»
A propósito, "Viagem a Portugal" é um abraço pra quem gosta de história e arte. Saramago passeia por castelos e ruínas, entra nos museus e nas igrejas, dá uma palhinha sobre estilos arquitetônicos, conhece , pintores, azulejistas, escultores, enfim, dá uma aula de história pra gente. Ele inicia sua viagem lá no norte do país, na fronteira com a Espanha e vem descendo em direção ao sul.

Mas o que mais me agradou, foram as opiniões que ele vai dando, as coisas que vai contando... cada coisa... show de bola! Podes crer, se um dia eu for a Portugal, com certeza o livro vai comigo, (ah, se vai!) Conto com Saramago, ele vai me fazer prestar atenção nos detalhes das coisas que, caso contrário, passariam batidas. 

Bom, gente, é verdade, o livro não tem fotos. Mas pra que, se do jeito que ele escreve a gente sente até o cheiro?  Rsrsrs.

Em tempo, ainda ele: "Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo." 

Mais notícias aqui.
Retorno em breve. Até mais.
-Marli Soares Borges-

quarta-feira, junho 16, 2010

PINÓQUIO

Olá !!

Hoje, no "Dia da Mentira", amanheci com mais vontade ainda de falar a verdade. Por isso vou falar no Pinóquio. O verdadeiro. De vez em quando me dá umas venetas e eu fico muito séria mesmo. Primeiro: tenho medo de adaptações, de qualquer tipo. Segundo: me dá uma tristeza ver como as pessoas atravessam os textos alheios, cortam palavras, truncam o texto, enxertam, fazem colchas de retalhos. Vi umas coisas por aí que me arrepiaram. Então, para me acalmar, chamei o Pinóquio. 

Prepare-se esse é um postão!!! Rsrs. Mas se você tiver paciência e ler até o fim, você vai aproveitar. Prometo.

. . .

Não minta que seu nariz vai crescer igualzinho ao do Pinóquio!
Foi assim que me apresentaram Pinóquio, um menino que tinha um nariz grande de tanto mentir.

A história mais conhecida pode ser resumida em poucas palavras: um carpinteiro chamado Gepeto constrói um boneco de madeira, que tem vontade própria: pode falar, rir, chorar, dançar e fazer travessuras, como qualquer criança. Ele mentia e seu nariz crescia. O maior desejo dele era tornar-se um menino de verdade. E foi isso que aconteceu. Em outras palavras, Pinóquio é um boneco que se transforma em gente.

Li o livro "As Aventuras de Pinóquio" (adaptação de Disney) quando tinha 10 ou 12 anos, nem lembro mais... Só muito tempo depois tive a oportunidade de ler a tradução completa do original. Foi então que pude reconstruir as recordações e perceber como estava distorcida a história que eu havia lido na infância. Percebi que aquele boneco domesticado e infantilizado que eu havia conhecido, não era o personagem que o autor havia imaginado e construído na história original. Na verdade, do original não restou nem o nome. O que restou, foram apenas os elementos indispensáveis à formatação do perfil da história. E, ainda assim, de modo muito superficial. Na adaptação, o boneco aparece, inocente como um bebê, e sempre à mercê do Grilo que lhe ensinava o que fazer. 

verdadeito
Observe o desenho que ilustrou a adaptação de Disney:
o boneco é bem infantil.

Mas o verdadeiro Pinóquio não é um personagem infantil, nem inocente e nem tampouco carismático. Para mim, ele é um anti-herói, (veja na introdução do livro, que bem antes de ser esculpido ele já se rebelava ...) um boneco cheio de dilemas e ambiguidades, a representação concreta da falta de comprometimento, da negação da lei, e, principalmente da teimosia em buscar o prazer absoluto. Busca que sabemos, está presente em todos nós, mas tem que dar lugar ao princípio da realidade para que o processo civilizatório possa acontecer e manter-se em patamar aceitável. Melhor dizendo, a realidade exige de nós a capacidade de tolerar a frustração. Temos que entender que não podemos satisfazer nossos desejos imediatamente com ações impulsivas. Mas isso implica numa tomada de consciência, exatamente como acontecia com Pinóquio, na medida em que suas repetidas mentiras eram sempre acompanhadas de crises de consciência ao reconhecer o erro. E é bem assim que acontece com os seres humanos. Veja que por seu temperamento rebelde, o boneco sempre percorreu o caminho mais difícil para aprender a responsabilidade!

Essa confusão mental que permeia a vida de Pinóquio é que no meu pensar, fez dele um personagem fantástico, refém de seu caráter voluntarioso e rebelde. Observo ainda que o autor não se deteve no caráter transgressor da mentira, ele preferiu inseri-la num contexto muito mais amplo, como parte dos hábitos que alicerçam nossos valores sociais e afetivos. A história fez emergir não só a dificuldade do personagem em controlar seus impulsos mentirosos para evitar que o nariz crescesse, mas também a dificuldade real dos pais em educar seus filhos.

Muito, mas muito diferente do Conto de Fadas de Disney!

E, por aí vai. No meu entender, a história original além de comovente traz uma critica social muito severa em relação às questões familiares e sociais, como a pobreza, a fome e a educação. Transitou inclusive pela precariedade do funcionamento das Instituições públicas.

Agora, debruçando-me sobre a adaptação que Walt Disney nos ofertou, os recortes que fez do original, penso que, efetivamente a história foi reduzida a um singelo maniqueísmo infantil. Mas nesse caso, a adaptação ostentou um cunho pedagógico. Ele fez um livro "de ensinamento". Talvez, a sociedade da época estivesse carente de uma ferramenta que pudesse ser utilizada na educação das crianças, que ajudasse a melhorar o comportamento social. Percebendo essa carência, Disney trouxe para o livro a compreensão da mentira e a internalização das regras. E isso foi positivo, no meu entender.

Também é de ser reconhecida a visão empreendedora de Disney que "sentiu" a oportunidade de ganhar dinheiro com a história. E ganhou. E com o filme também. E não se pode negar que a adaptação também tem conteúdo suficiente para provocar inúmeras leituras.

Aqui finalizo esse post. "E foram felizes para sempre".  Mas que fugiu do original, fugiu. E eu sigo tendo medo de adaptações. (E de correções e traduções também).

Noutra oportunidade retomarei o assunto, pois sei que esse livro é muito polêmico. Não é sem razão que "PINÓQUIO" é hoje considerado um dos pilares da literatura italiana, juntamente com Decameron e A Divina Comédia. 

NOTAS:

Quando as histórias foram reunidas num livro,
o nome adotado foi
"Pinóquio"
simplesmente.

A história original, com o título "História de um Boneco",  foi escrita no formato de folhetim, entre os anos de 1881 e 1883, pelo italiano Carlo Lorenzini, cujo pseudônimo era Carlo Collodi. Os capítulos eram publicados num jornal infantil semanal de Roma — o Giornardi dei Bambini — e foram concebidos lentamente pelo autor, que interrompeu a escrita inúmeras vezes, retomando-a quando pressionado por seu público. Foram principalmente as crianças que gostaram da trama e pediram a Collodi que a prosseguisse. Quando as histórias foram reunidas num livro, o nome adotado foi "Pinóquio" simplesmente.

Imagem desenhada entre 1852 e 1910 por Enrico Mazzanti
para ser a capa da primeira edição de "Pinóquio" que saiu em 1883.

Mais tarde, em 1940, já no século XX, Walt Disney adaptou a história, criando a sua versão: "As Aventuras de Pinóquio".

Tchau, gente,
Até breve!

P.S. Eu avisei que era um postão! hehe

OK, VOCÊ VENCEU!

Olá!!

Parabéns a nós brasileiros. Se estou feliz com a vitória? Sim, mais ou menos. Dá pra entender isso? Não sei, por isso resolvi escrever esse semi-post, hehe. Pra tentar entender, talvez escrevendo eu consiga.



Hoje foi a estréia do Brasil na Copa do Mundo. Dois a um contra a Coréia do Norte. Ok, você venceu, Brasil, mas cá entre nós e que ninguém nos ouça, não foi só uma vitória magra, foi uma vitória xôxa, sei lá, os gols eram desejados, esperados, queridos, mas a gente, ops, eu pelo menos, tive a sensação de que aconteceram inesperadamente. Notei que até o Galvão Bueno foi pego de surpresa e nem deu aquele berro usual. Aliás não deu nenhum berro, não vibrou. Não sei, não entendo de futebol, mas sinto que alguma coisa não vai bem, está faltando algo. Nem parecia a seleção brasileira em campo. Nossos jogadores pareciam zumbis, sem alma, sem garra. O Dunga enalteceu o time, evidente. Mas não me convenceu e acho que não convenceu ninguém. Nem a ele próprio.  O povo estava festejando, mas a gente notava a superficialidade, as pessoas não se mostravam verdadeiramente contentes com a vitória. E para completar, aquele gol dos coreanos bem no finalzinho do jogo, foi um verdadeiro chá brochante pra nós. Do jeito que as coisas estavam, já viu, né. Ta bom, em todo o caso, ganhamos. Mas foi um jogo m o r n o.

Vamos ver se na próxima partida as coisas melhoram. A próxima partida do Brasil é no domingo, às 15h30, contra Costa do Marfim, que empatou com Portugal na outra partida. Não gostei nem um pouquinho do Brasil estar na chave com Portugal. Por razões óbvias.

Beijos.

segunda-feira, junho 14, 2010

BLOGAGEM COLETIVA - VIDA SIMPLES - LUGARES

Olá, pessoal!

Vocês hein, ligadinhos no post anterior do "Frango com Whisky". Rsrs. Eu sabia, eu sei das coisas, hehe. 




L U G A R E S

Ah, quantos lugares maravilhosos a gente conhece e tem vontade de conhecer! A propósito, não lembro bem, mas parece que já andei falando por aqui, que meu trabalho me faz viajar bastante. E isso é bom, assim tenho oportunidade de ir a lugares que seria impossível conhecer fora do trabalho. Mas não vou falar sobre isso. Nada a ver.

Meu lance é outro. É dizer a vocês o lugar onde eu gostaria de estar.

Na verdade, sem grandes aprofundamentos, o lugar onde eu gostaria de estar é aquele onde eu pudesse ver todas as pessoas que eu quero bem. Todas juntas, ao alcance do meu olhar, da minha voz e do meu abraço apertado. É onde eu gostaria de estar sempre. Sei, sei, é utopia, mas é o meu paraíso.

Voltando ao planeta.

Aqui onde moro está um gelo dos infernos. Resultado, dei de sonhar com o calor, com a praia e com o mar. Não aguento! Esse frio está me dando nos nervos, preciso sair dessa geladeira. Não que eu não goste de frio. Gosto. E gosto principalmente da atmosfera de aconchego que nos envolve nas noites de geada, quando a gente senta em volta do fogo da lareira, bate papo, come queijo, bebe um bom vinho tinto, e ouve uma música suave. Deus, é a glória!!  Mas tudo dentro da normalidade, inverno superfrio, mas normal. Acontece que, francamente, em 2010 parece que a temperatura enlouqueceu, o frio passou dos limites. E você sabe, a vida real não perdoa. Sem essa de lareira, no dia-a-dia a gente tem mesmo é que encarar o minuano gelando os ossos. Caracas. Eu até nem posso me queixar, trabalho com o ar ligado. (Santo Deus, leva a conta de luz pra bem longe de mim! Esse condicionador sem descanso, lá nas alturas. Mamma mia, meu bolso vai doer).

Então people, meu sonho de consumo, agora, é estar na praia. Sei, você já viu isso, um sonho com ar de déjà vu, admito, mas é a pura verdade. Mas tem que ser no Ceará, sou apaixonada por aquelas praias, foi amor à primeira vista. Desde então todos os invernos, em agosto, estamos por lá, eu e meu marido, no bem-bom, alegres, absorvendo aquela energia contagiante do mar e aquele ambiente cheio de luz. Sem lenço e sem documento, como diria Caetano.

Com licença, já é muito tarde, vou programar esse post para amanhã e ir direto pra baixo das cobertas dormir. Estamos ainda em junho. Só me resta sonhar que acordei mais cedo, e que estou na beira da praia com meu amor, vendo surgirem os primeiros raios de sol. Touché!

P.S. Essa linda imagem de amanhecer eu tirei da net, nem sei o lugar, mas é de encher os olhos. Fiquei com preguiça de procurar nas minhas fotos, tô com sono, zzz.

Beijos. Fui.

Blogagem coletiva do blog "Mila's Ville". O tema proposto é "Vida Simples: lugares".

sexta-feira, junho 11, 2010

AS APARÊNCIAS ENGANAM...OU ESSE FRANGO VOCÊ VAI ADORAR!

Olá!

Final de semana chegando, Copa do Mundo, a gente quer mais é ficar na frente da TV, numa boa, sem fazer nada, só olhando o futebol e torcendo... e torcendo muiiito!!!

Então lembrei de uma receitinha básica superfácil de fazer. Rsrs, (ops, desculpe tô muito risonha hoje, hehe). É bem fácil, leia com atenção. Fica uma delícia, mas não pode sustituir nenhum ingrediente.  Me avise se gostar, ok? Bom apetite!!! rsrs.


RECEITA DE FRANGO COM WHISKY
Ótima pra fazer nesses dias de Copa.












INGREDIENTES

•   01 garrafa de whisky - do bom claro!
•   01 frango de aproximadamente 02 quilos
•   Sal, pimenta e cheiro verde a gosto
•   350 ml de azeite de oliva extra virgem e nozes moídas


MODO DE PREPARAR

Pegue o frango.
Beba um copo de Whisky.
Envolva o frango e tempere com sal, pimenta e cheiro verde a gosto.
Massageie com azeite.
Pré-aqueça o forno por aproximadamente 10 minutos.
Sirva-se de uma boa dose (caprichada) de Whisky enquanto aguarda.
Coloque o frango numa assadeira grande.
Sirva-se de mais duas doses de Whisky.
Axustar o terbostato na marca 3, e debois de uns binte binutos, botar pra assassinar - digu: assar a ave.
Derrubar uma dose de whisky bedois de beia hora, formar abaertura e controlar a sssadura do frango.
Tentar zentar na gadeira, servir-se de uooootra dose sarada de whisky.
Cozer? Costurar? Cozinhar? Sei lá, dane-se o vrango.
Deixáá o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.
Tentar retirar o vrango do vorno.
Mandar mais uma boa dose de whisky pra dentro ... de você, é claro.
Tentar novamente tirar o sacana do vrango do vorno, porque na primeira teenndadiiva dãão deeuuuu.
Begar o vrango que gaiu no jão e enxugar o filho da puta com o bano de jão e cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois, avinal, você nem gossta muito dessa bosta mesmo.
Bronto.

PS: Dexa o vrango em paz, garaio !!!

Espero que gostem..
Beijo. Fui

quinta-feira, junho 10, 2010

O FIM DA ESCURIDÃO

Olá!

No feriadão que passou assisti um filme. E daí?  Daí que achei sensacional! Nem é preciso dizer o nome, pois você já sabe, é claro. É só dar uma olhadinha aí na foto.


Além de ser inteligente e muito bem construído, esse filme, desde o seu lançamento, já estava com sucesso garantido, pois o mesmo diretor que em outros tempos havia consagrado na TV britânica uma minisérie com esse mesmo nome, assinou também essa adaptação para o cinema.  Amei!!  Mel Gibson, ótimo como sempre.

A seguir uma palhinha sobre a TRAJETÓRIA e, na sequência, o ENREDO do filme.


Em 1985 a BBC lançou uma minissérie de seis episódios que foi um sucesso, e acredito que tenha sido um dos melhores e mais influentes programas de televisão já realizados.

O Fim da Escuridão (Edge of Darkness) é a adaptação em longa-metragem para o cinema, dessa série homônima.

Assinando a direção está Martin Campbell (Cassino Royale, lembra, ele trouxe de volta James Bond) e, por "coincidência" Campbell é o próprio que comandava a referida minisérie.

Você já viu, só poderia vir coisa boa daí. Agora ele traz de volta, em papel de destaque, Mel Gibson, (ausente das telas desde "Sinais" em 2003).


O ENREDO

Thomas Craven (Mel Gibson) é detetive e vê sua filha Emma, de 24 anos, ser assassinada na porta de sua casa, sem poder fazer nada por ela. Indignado, decide investigar o crime e vai em busca da verdade, pois estava convencido de que ele teria sido o alvo. Não demora muito pra perceber que por trás daquele assassinato havia o governo e seu complexo sistema de corrupção. (Ah, o governo!) Para surpresa sua, ele constatou que Emma estava envolvida nessa rede. A coisa era tanta e havia tanto a esconder, que o governo mantinha um funcionário exclusivamente para limpar as evidências daquele crime. A partir daí, Thomas teve a certeza absoluta de que o alvo daquele tiro era mesmo sua filha. Agora, além de descobrir quem matou Emma ele queria saber quais os motivos do assassinato.


Gente, como já falei no início desse post, é um filmaço! Quem tiver oportunidade assista, vale a pena!
Era isso. Beijos. Fui.

quarta-feira, junho 09, 2010

HAICAIS DE INVERNO

Olá, todo mundo.

Estou morrendo de frioooo!! Pra dar uma aquecida resolvi fazer uns haicais, até  me inspirei. Espero que gostem. Achei lindas essas imagens. São daqui, do interior do Rio Grande do Sul, dos nossos pampas. Fico tiritando só de lembrar, naquele inverno (2008), a gente quase virou picolé!!! Mas o pior de tudo é que agora o 2010 também tá prometendo.  Aposto que hoje à noite vai gear, pois o frio (brrr, brrr), está congelante. Pelo visto, esse ano o inverno vem com tudo, não está pra brincadeiras. Caracas, de uns tempos para cá, a gente tá sempre vivendo no over!!! My God, misericórdia.



MSBd6

Manhã de geada -
Na estrada e no campo
apenas o sol.



MSBd5

Depois da geada -
O sol brilha nos campos
ao amanhecer.



MSBd4

Manhã de geada -
Dois cavalos lá fora
pastando na bruma.


Eis os links das imagens: 1 e 2 .
Mil  beijos. Fui.

segunda-feira, junho 07, 2010

BLOGAGEM COLETIVA - VIDA SIMPLES - AMIGOS

Olá!!


Falar de amigos, amizade e simplicidade é coisa muito boa, a gente sempre tem liberdade de escolha e muitas coisas pra contar.

Pode-se viajar pra dentro da nossa alma e reviver bons momentos que passamos com amigos, e isso, ó Deus, isso é a glória, um toque de concretude e transcendência. Adoro relembrar coisas boas que passei com amigos. As ruins, xô, nem quero saber, graças a Deus que passaram. Importam-me apenas as boas.

Pode-se também filosofar sobre a amizade, e até contar uns segredinhos. Mas quero mesmo é falar das minhas novas amizades "bloguísticas" e do meu modo de sentir a respeito.

Para início de conversa, encaro a amizade na blogosfera como um sentimento. Um sentir simples e natural, que navega na mesma bússola que norteia nossa existência: lealdade, respeito e consideração.




Depois que comecei a blogar (não tem um ano ainda), fiz novos amigos. E aprendi que esses amigos blogueiros são chamados de "virtuais" que, obviamente se contrapõe aos "reais". Gente, estou a-do-ran-do! É uma nova proposta de amizade até então desconhecida para mim. Interessante, a gente não fala olho-no-olho, mas lendo o que escrevem, o que lhes brota do coração, conhecemos suas almas! Sei perfeitamente quem são meus afetos na blogosfera, consigo encontrar minhas afinidades. Isso não é incrível? E venho observando que a diferença entre uns e outros é que os amigos virtuais a gente não os vê fisicamente. Contudo a gente conhece seus sentimentos mais profundos e reais. E eis que surge a amizade: simples e natural. É assim que sinto. São amizades virtuais sim! Mas SÃO AMIZADES, e, para mim, é isso que importa. E os valores que prezo nas amizades "virtuais" são os mesmos fios condutores das amizades "reais", a tal bússola que referi anteriormente.
"Gosto de você, não apenas pelo que você é,
mas pelo que sou quando estou com você."
Nesse retrato tão bem descrito, vejo que a amizade (real e virtual) emerge com nitidez surpreendente, que não necessita explicações. O que é preciso dizer, está dito. Assino embaixo. Não sei de quem são esses dizeres, achei na web, copiei e colei. Mas bem que poderiam ser meus!! Rsrs.

Em resumo, amizade rima com simplicidade. E virtual rima com real.

Blogagem coletiva do blog "Mila's Ville". O tema proposto é "Vida Simples: amigos".

Um grande beijo.
Fui.