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A vez das bonecas |
- Marli Soares Borges -
Em pequena, minha vó fazia de tudo para eu brincar de bonecas.
aqui estou: vivendo, pensando e escrevendo; de repente você me lê e tudo muda para melhor.
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A vez das bonecas |
- Marli Soares Borges -
Em pequena, minha vó fazia de tudo para eu brincar de bonecas.
- Marli Soares Borges -
Lembra aqueles questionários que a gente fazia no passado? Tínhamos um caderno especial que corria de mão-em-mão e todo mundo queria "assinar" o tal questionário. Bah! veja só do que eu fui lembrar, mas é bom lembrar as coisas boas que a gente fez, não é? Ainda mais quando surge a possibilidade de repeti-las. Repetir? Sim, com roupa nova, é claro.
O lance é o seguinte: tenho aqui umas perguntinhas, (toscas, você acha? tá bom, tá bom), mas com um pouquinho de boa vontade, dá pra você responder, contar a historinha e espichar nossa conversa. Eu jogo a bola e você rebate. Como assim?
Muito simples: escolha a(s) pergunta(s) que quiser e manda ver nos comentários! Quem quiser pode até fazer um post no seu blog e trazer o link para cá. Tenho certeza que surgirão muitas histórias bacanas pra gente ler. É um mexe-mexe, um ping-pong. O importante são as ideias fervilhando na cabeça e as letrinhas saltando na telinha e contando histórias de vida, em múltiplos cenários, sempre interessantes e únicos!
Se não quiser, ok, é só não responder. Democraticamente. Mas, por gentileza, não deixe de comentar. Os comentários alavancam e dão vida às postagens.
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O passeio das Palavras |
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Onde guardei? |
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A inteligência do chinelo |
- Marli Soares Borges
Por aqui os dias continuam chuvosos e frios. E estamos em plena primavera, na estação das flores, do sol e dos coloridos sazonais. Mas a querida "prima" não quer aparecer. E isso não está me cheirando bem. Tenho a impressão de que esse ano não teremos primavera, nem verão, e, se bobear, nem outono. Alguém avisa o inverno que ele acabou, por favor.
Ontem, distraída, até me assustei quando minha filha chegou e me presenteou com um chinelo crock, um número maior que o meu. "Ó mãe, um presente, se não gostar me devolve. Sei que tu não acha muito bonito, mas lembrei desse frio que não para e trouxe pra tu usar com tuas meias de lã". Ela sabe que meu sistema termo-regulador anda trabalhando em 'curto' e que sinto um frio colossal. E nesse non-stop do inverno...
Confesso que nunca vi nada de bonito nesses tais chinelos, mas adorei o presente e nem penso em devolver. Estou feliz da vida com meus pezinhos aquecidos, confortavelmente metidos na meia de tricô favorita e no chinelo crock que acabei de ganhar. Sei... eu vivia falando mal deles, tá bom, já engoli as palavras. Mas, será mesmo que esse povo - gamado no tal chinelo - acha ele bonito? ou acha confortável? ou as duas coisas? Não, as duas não combinam, rs.
Ih, acabei de lembrar um detalhe super importante: será que ele gosta de acordar tarde como eu? O meu chinelo havaiana, que uso o ano inteiro, nunca se incomodou com isso. Ele fica ali, ao lado da cama, paciente, esperando eu acordar. Ele é meu queridinho e, só para esclarecer, eu jamais pensaria em abandoná-lo por causa do crock, apenas estou pensando em deixá-lo descansando na gaveta, por um tempo, até o frio passar, ai meu Deus, será que passa?
Meus pés agora, bem agasalhados, até viraram gente. Ah, que bom! que sensação maravilhosa! Puro aconchego. Dei uma espiada neles, e sabe que nem achei o chinelo tão feio assim? pura implicância minha, pensei. Fazia tempo que não me sentia tão bem... que bom mexer os dedos do pé e senti-los todos ali, vivos, à postos, quentinhos e flexíveis.
Chinelo inteligente esse. Chegou aqui de mansinho, jogou um calorzinho nos meus pés e me enrolou feito um novelo! Identificou com precisão o momento certo de agir: fomos apresentados e ele me deu um breve aperto de pé. Na sequência, uma conversinha boba e, para completar, um verãozinho pontual. Pronto, bastou. Tudo de caso pensado, na medida certa pra me apaixonar. Evidente que se eu me apaixonasse, ele moraria comigo e teria um teto pra chamar de seu. E caí na rede feito um peixinho. Mas, quer saber? Valeu! Quem não ama um chinelo assim?
Hoje tem sol claro e céu azul e bem que poderia ser um lindo dia de primavera, mas não! tinha que ser esse ridículo dia de inverno, com prazo de validade vencido. Por sorte, meu crock não nega fogo.
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- Marli Soares Borges -
Se você não gosta, esqueça, nem leia.
Aqui em casa todo mundo gosta. Todo mundo somos: eu, Nilton e Mateus, os confinados. Estamos atravessando a pandemia a três. Para manter nossa privacidade trabalhamos - em home office - na mesma casa, mas em locais diferentes.
O local mais frequentado é o meu "QG" (sigla de quartel-general), apelido 'carinhoso' que os dois engraçadinhos deram para as minhas instalações. Eles aparecem por aqui quase todos os dias, em horários distintos. Chegam de mansinho, um de cada vez, uma batidinha leve e entram discretamente. E discretamente abrem a portinha do armário, e discretamente fazem uns barulhinhos e discretamente se retiram. De fininho. Às vezes dizem oi, tudo bom? e pronto. Quando me viro pra dar uma conferida, já era. Sumiram. Antes que pensem mal de mim, informo que foi para o bem deles que decidi guardar no meu armário, sem segundas intenções. E está dando certo, eles conhecem as regras e estão carecas de saber que nesse quesito não tem arreglo, é pegar ou largar.
As visitas são cíclicas: zero estoque, zero visitas. Nos dias 'zerados' o Nilton nem entra, só abre a porta e me chama pro cafezinho e eu vou e volto. Quando abasteço o armário recomeçam as visitas. Não dou um aviso sequer, mas estes têm um faro apuradíssimo e descobrem tudo num piscar de olhos. Deixá-los à vontade? Sem chance: em dois toques vão virar umas bolas e sair rolando por aí. Nhac! Nhac! Croc! Croc! Nada de andar o dia inteiro mastigando e engolindo como se fosse pão, muita calma nessa hora!
Aposto que você já percebeu o porquê dessa decisão, digamos, pouco simpática. Antes era tudo livre, mas não deu certo. "Assim que sairmos do confinamento a gente vai rever o assunto", prometi. Eles são do bem, levaram na esportiva e ninguém ficou de bico. Melhor assim.
Se eu também gosto de visitar meu armário? Adoro. Às vezes, pego unzinho e divido em quatro partes e vou mastigando bem devagarinho, saboreando, cheia de culpa. Reconheço que essa atitude é absolutamente condenável para minha bolinha murcha, ah... e eu com isso? rs.
E aí, adivinhou? Beleza. Estou falando do bombom Ouro Branco da Lacta. É um bombom super comum, sem "sofisticamentos", mas desses bombons comuns acho que é o único que ainda conserva intacto o sabor delicioso de antigamente. Aqui em casa a gente costuma comprar em embalagens de 1kg, antes de tudo, tem que encher os olhos, rsrs.
Eu avisei, se você não gosta, esqueça, nem leia.
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Se acaso você chegasse |
Cuidado com o stress! Mais vale chegar atrasado neste mundo do que adiantado no outro.
Você está cansado de todos aqueles e-mails melosos, com poemas chatos sobre amizade? Hummm... Aqui está um poema que realmente expressa a amizade verdadeira.
AMIGO é aquele(a) queQuando você está triste...Te ajuda a planejar uma vingança contra o f.d.p. que te deixou assim.Quando você está em desespero...Enfia o dedo na sua goela e te faz por pra fora tudo o que estiver te engasgando.Quando você está confuso...Explica pra você com palavras bem simples porque sabe o quanto você é devagar.Quando você sorri...Já sabe que você deu uns pega em alguém ou em alguma coisa.Um amigo de verdade não é aquele que aparta uma briga sua, mas sim aquele que chega dando uma voadora e nocauteia duma vez o adversário.Bicho infeliz o homem...tem peitos sem leite,ovos sem casca,passarinho sem asa,e o pior de tudo:saco sem dinheiro!