terça-feira, agosto 03, 2010

LICENÇA PARA MENTIR

Olá, todo mundo.

Li uma reportagem sobre as mentiras que os pais contam aos filhos. Em síntese: o que pode e o que não pode mentir. Fiquei pensando, pensando e registrei aqui algumas impressões. Confesso que para mim, que sou de outro tempo, algumas coisas a gente mentia mesmo e pronto. Ninguém ficava com crises de consciência, nem inquietudes, sabíamos muito bem o motivo daquelas mentiras.

Acontece que os tempos mudaram, e nesses "tempos bicudos", como diria Quintana, para o lado que a gente se vira, encontra um manual teorizando sobre a criação de filhos. Lógico, tudo nos trinques, escrito por profissionais, --geralmente sem filhos--. Nada a ver, eu sei, mas em todo o caso, é um dado que julgo oportuno referir. Ah, ia me esquecendo..., e tem ainda as leis, com suas hermenêuticas. 

E o que sobra para os pais, nessa avalanche de teorias e normatizações? Sobra, que eles vêm há bastante tempo sentindo-se inseguros e desautorizados em suas atitudes pedagógicas, --sentimento que, aliás, considero absolutamente normal--, levando-se em consideração que, profissional e legalmente, aquilo que hoje é certo, amanhã pode não ser. Nesse compasso, concluo que os pais perderam o norte e deixaram a peteca cair. E os valores caíram juntos, abraçadinhos. Yes! E e o que temos agora? Uma pizza gigante com váaarios sabores: falta de respeito, violência, grosserias gratuitas, adolescência quase eterna, egoísmo, superficialidade, traição. Tudo de pernas para o ar! Uma juventude enfraquecida, com o pensamento truncado, facilmente manipulável. Em futuro próximo uma nação ideal, para propósitos nem sempre ideais, a gente sabe. Óbvio, pais inseguros, sem autoridade, formando cidadãos, queria o quê.

Easy.

Nem tudo está perdido. Tô postando essa reportagem aí embaixo, (um trecho) pra você dar uma olhadinha. Claro gente, é uma reportagem ultrasuperficial, mas é um começo. Pelo que tenho lido atualmente, parece que os profissionais estão revendo suas posições. Anote aí, agora os pais já podem mentir um pouquinho para os filhos! Rsrs. (Ops, não ria, madame, o caso é sério!)

Bom, agora deixo você na companhia dos profissionais. Mas já vou avisando que não concordo com tudo o que está dito. Concordo apenas em parte.

Eis as perguntas que os anjinhos fazem e as respostas que os pais podem dar:



Pai, alguma vez tomaste drogas?

“Se a minha filha me perguntasse se já fumei um charro, eu dizia que não.” A psicóloga Annie Romantini não tem dúvidas: este é um dos poucos casos em que os pais podem mentir com todos os dentes sem se sentirem mal por causa disso. É importante manter o respeito, para mais tarde poderem dizer: “Isto é errado, não podes fazê-lo.”


Porque é que agora nunca vais trabalhar?

As crianças têm uma grande capacidade intuitiva e percebem quando os pais não estão bem. Mas preocupá-las com coisas que não são para a sua idade pode assustá-las e tirar-lhes a tranquilidade. No caso de uma situação temporária, os pais devem esconder a verdade e dar a ideia de que está tudo bem.


Se tu e o pai são amigos, porque nunca saem juntos?

A resposta é simples: “Eu e o teu pai adoramos-te, queremos o melhor para ti.” Os pais devem fazer os filhos entender que podem não ser os melhores amigos, mas que se respeitam e que o conceito de amizade dos adultos é diferente do das crianças, reforça Mário Cordeiro.


Ouvi a mãe dizer que não temos dinheiro para pagar a casa. É verdade?

“A omissão é positiva”, afirma a pedopsiquiatra Isadora Pereira. Os problemas financeiros são do mundo dos adultos e os filhos não devem nem precisam de saber de todos os problemas dos pais. “Temos dinheiro para te dar tudo aquilo de que precisas"é uma resposta possível.


Na escola tiravas muitas negativas?

Poucos pais foram alunos perfeitos, mas quase todos gostariam que os filhos o fossem. A solução não é mentir, mas adoçar a verdade ou contornar a pergunta: “Não importa se tirei ou não negativas. Isso não te dá o direito de as tirar também.” Outra hipótese: “Que diferença é que isso faz?”, sugere Annie Romantini.


O tio está no hospital. Vai morrer?

Pode explicar que o tio está doente, sem entrar em pormenores sobre o problema de saúde e contornando a questão da morte: “Todos esperamos que se cure”, por exemplo. “Há que sublinhar que as crianças apenas pretendem resposta para aquilo que perguntam e não mais que isso”, explica o pediatra Mário Cordeiro.


Quantas bebedeiras já apanhaste?

“O meu filho começou a fazer este tipo de perguntas quando passou a ver telenovelas”, conta Adelaide Calvo, mãe do João, de 14 anos. A psicóloga Annie Romantini explica que aqui a mentira é benéfica. Mais uma vez, é importante dar o exemplo. O faz o que eu digo e não o que eu faço raramente resulta.


És tu a fada dos dentes?

Manter algumas “mentirinhas” que todos sabem o que são, mas que correspondem a fantasias infantis, como a Fada dos Dentes e o Pai Natal, é positivo. “Todas as crianças têm o direito de ter fantasias, e isso é bonito e é importante”, afirma Annie Romantini. Até quando? Até descobrirem a verdade por elas próprias.


Fumar é bom?

Apesar dos muitos problemas que pode trazer, por alguma razão tantos fumadores insistem em fazê-lo: sabe bem. O melhor para um pai fumador é reforçar os pontos negativos e evitar que o filho tenha curiosidade de experimentar. Mário Cordeiro aconselha-os a explicar que as pessoas não são perfeitas, mas que talvez um dia, com a ajuda do filho, consigam deixar o vício.

Até mais.
Beijos.

32 comentários:

  1. Nossa Marli, estes manuais de conduta me tiram do sério. Como estamos castrados!!
    Nós percebemos, desde que engravidei, que todos tem "A fórmula" da criação de filhos perfeita. E segundo o Vi, sempre dão carteiradas, do tipo: Criei tantos filhos!
    Até na fila do supermercado já me disseram como tenho que criar o Bê. Me dá vontade de ser indelicada algumas vezes, mas até hoje, preferi calar, e agir do meu jeito, claro.
    Já pensou se algum destes deputados desocupados lê este e-mail e resolve instituir estas repostas como lei? Ops... Terei que mentir para o país!! kkkk
    Ninguém merece...
    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Minha amiga, hoje tudo é na base da teoria... teoriza-se tudo mesmo que na teoria haja falta de bom senso...
    Postagem muito elucidativa e com sua opinião muito bem colocada.
    Um beijinho

    ResponderExcluir
  3. Oi Marli, as coisas andam meio complicadas para o lado dos pais. Ainda que pais e filhos não venham com manual, cada um vai aparando uma aresta aqui e outra ali. Fazemos gol e chutamos para fora.
    Quanto a questão de mentira, algumas não vejo como mentira. Vejo como assuntos que não cabem a uma crinaça, como situação financeira entre outras. E não é contar uma mentira é apenas não preocupá-la com o que não é preciso, ainda que seja preciso colocarmos freios em tantos quereres.
    Um beijinho

    ResponderExcluir
  4. A autoridade só desaparece quando desaparece o amor.
    Ninguém irá duvidar se temos ou não dinheiro para pagar a casa mas os problemas familiares devem ser repartidos e sentidos por todos.Como é que queremos filhos bons se todos os dias lhes dizemos coisas que são erradas e não lhes ensinamos a amar a casa e os seus irmãos e demais familiares...?
    Os pais podem não ser ricos nem perfeitos mas uma coisa eles devem fazer amar muito os seus filhos e ensiná-los a amar a sua família e a sua aldeia - cidade - país....
    Se um pai estiver sempre mal disposto e sempre a criticar o outro, o seu educando aprenderá a odiar e a castigar em vez de aprender a amar...
    Esta é a minha opinião.

    ResponderExcluir
  5. Interessante, mas ainda falta muito para eu ter um filho...

    Fique com Deus, menina Marli.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  6. Nossa, que texto interessante ! Sabe, eu procuro nao mentir pra meus filhos, procuro sempre dizer a verdade, tipo 99 % das vezes.
    Eles choram, mas eu acho melhor saber das coisas reais.
    Hoje em dia tem muito pai e mae que pederam a mão da coisa e os filhos sao verdadeiros monstros. Abominavel ! Acho que uma educação conservadora sempre é melhor, sendo amigo mas jamais esquecendo que é , primeiramente. pai.

    Bjks !!

    ResponderExcluir
  7. Olá,Marli!

    Ótima abordagem. Esse assunto é mesmo muito polêmico. Talvez eu seja retrógrada, mas, acho que a maneira como se educava os filhos antigamente, com algumas melhoras, seria o ideal. Os pais hoje estão perdidos. São muito permissivos, e tratam os filhos com tantos mimos, que os estragam. E por isso estamos fadados a ver a decadência das famílias, dos valores,enfim...
    E ainda um esboço do que será a sociedade amanhã.

    Bjos
    Socorro Melo

    ResponderExcluir
  8. Marli, eu fico cá a pensar com meus botôes: que manual nossos pais nos educaram? que manual nossos avós usaram para educar nossos pais? Foi o Manual da Vida,da Experiência, passado de geração a geração. Claro, neste manual tem alguns poréns,mas, nada que a troca de experiência não possa corrigir.... Fico a imaginar os mesmo sentadinhos,lendo livros e mais livros para encontrarem a maneira certa de educarem.
    Já eu fiz algumas coisas diferentes dos meus pais - usei muito o falar, conversar. Mas não dispensei uma boa palmada no bumbum na hora certa!
    Sei lá... nós corremos tanto no dia a dia que já precisamos de manual até para saber qdo parar, o que conversar....
    Acredito que possa vir por aí alguma mudança que nos leve a parar...

    ResponderExcluir
  9. Marli, eu fico cá a pensar com meus botôes: que manual nossos pais nos educaram? que manual nossos avós usaram para educar nossos pais? Foi o Manual da Vida,da Experiência, passado de geração a geração. Claro, neste manual tem alguns poréns,mas, nada que a troca de experiência não possa corrigir.... Fico a imaginar os mesmo sentadinhos,lendo livros e mais livros para encontrarem a maneira certa de educarem.
    Já eu fiz algumas coisas diferentes dos meus pais - usei muito o falar, conversar. Mas não dispensei uma boa palmada no bumbum na hora certa!
    Sei lá... nós corremos tanto no dia a dia que já precisamos de manual até para saber qdo parar, o que conversar....
    Acredito que possa vir por aí alguma mudança que nos leve a parar...

    ResponderExcluir
  10. Marli, eu fico cá a pensar com meus botôes: que manual nossos pais nos educaram? que manual nossos avós usaram para educar nossos pais? Foi o Manual da Vida,da Experiência, passado de geração a geração. Claro, neste manual tem alguns poréns,mas, nada que a troca de experiência não possa corrigir.... Fico a imaginar os mesmo sentadinhos,lendo livros e mais livros para encontrarem a maneira certa de educarem.
    Já eu fiz algumas coisas diferentes dos meus pais - usei muito o falar, conversar. Mas não dispensei uma boa palmada no bumbum na hora certa!
    Sei lá... nós corremos tanto no dia a dia que já precisamos de manual até para saber qdo parar, o que conversar....
    Acredito que possa vir por aí alguma mudança que nos leve a parar...

    ResponderExcluir
  11. Oi Marli....to voltando querida...

    Como sempre, post pra lá de bem escrito, vc é vc.
    Me parece que hj em dia teorizar virou sinônimo de cultura....muitos sabem, muitos mostram os caminhos e esses, quase sempre são lineares...como se o ser humano viesse embalado e com manual de instruções, mas não aqueles manuais em que precisamos fazer curso pra entender, aqueles em que 1+1 é sempre dois..daí a estarmos vivendo um tempo de ausência dos pilares fundamentais para que nossas crianças cresçam tendo algum discernimento sobre certo e errado, ou ao menos, tendo em mente que toda ação acarreta consequencias.
    Educar é muito mais que teorizar, é vivenciar, tropeçar, levantar e re-tentar.
    Bjs meus !

    ResponderExcluir
  12. Ora pois... ficou em dobro... tem como eliminar um????

    ResponderExcluir
  13. Não existe um manual para ser pais, temos que aprender na prática, é lógico se formos mentirosos, nossos filhos, que são como esponjas, vão captar, e perder a confiança nos pais. Acredito que devemos ter coerência no que falamos e fazemos.
    bjs,

    ResponderExcluir
  14. Oi, Marli

    Também fui criada num tempo em que não existia cartilha para educar filhos. Existia respeito, amor, religião, educação era levada de casa para a escola para lá ser aplicada no aprendizado do conhecimento.
    Parece que agora teremos que seguir leis.
    Ah, como é fácil educar o filho do outro...
    Difícil é educar cada um o seu, e de preferência sem manual de instrução algum.
    Isso sem contar que que éramos muitos filhos, hj, um ou dois no máximo.

    Bjs no coração!

    Nilce

    ResponderExcluir
  15. Um belo tema Marli!
    Sou de opinião que devemo ser naturais e fazer o que dita o coração.
    Assim criei meus filhos. Hoje ajudo na criação do meu netinho caçula do mesmo jeito...
    Jamais iria ler como educar...sinto muito... meu instinto de mãe não permite!
    Um beijo grande
    Astrid Annabelle

    ResponderExcluir
  16. MArli antes de ter a Sofhia eu até acreditava nesses manuais para educar filhos, mas hoje, na prática percebo que temos que seguir nossa intuição, cada filho é único e não dá pra seguir as dicas de um manual que trata as crianças como iguais. Adorei sua postagem, bjs

    ResponderExcluir
  17. hahaha...adorei o comentário da Tati lá em cima!!!
    Mas o negocio é complicado mesmo,ficar ditando regra sem realmente ter passado pelo processo é de desanimar qualquer um.
    De repente até passou pelo processo, mas em outras circunstâncias.
    Tudo é lindo na teoria, mas criança é um bicho esperto e nao adianta mentir muito que ele te sai com outra pergunta que te derruba ainda mais.
    Claro que cada resposta de acordo com a idade.
    Por isso sou a favor de um bom diálogo, franco e curto, que haja saco para escutar discurso!
    Adorei o seu post Marli.
    Bjs,
    Tati.

    ResponderExcluir
  18. Acredito que ser humano, em especial a mulher tem dom próprio para se educar / criar seus filhos.
    É incrivél mas a mulher ao se engravidar (sua maioria) tem um amadurecimento natural e perspicaz.
    Sem necessidade de cartilha, ou livros para se aprender a educar seu filho. O instinto é presente, é natural.
    E acredito piamente que se o próposito do governo continuar nesta toada, daqui a pouco estaremos criando filhos em encubadeiras....

    Beijos Marli

    ResponderExcluir
  19. Existem mentiras e mentiras, o problema é saber o que falar na hora certa.
    Bjs

    ResponderExcluir
  20. Oi Marli, eu vi o seu comentário no blog da Tati e adorei a sua idéia em anotar os comentários carinhosos dos filhos.
    Super ideia!
    Eu fazia isso no começo e parei.
    Voltarei a escrever, que isso nao tem preço!
    Beijos,
    Tati.

    ResponderExcluir
  21. É verdade, hoje temos especialistas em tudo, até naquilo que não precisamos deles.
    Quem determina o que deve ou não ser dito são os pais, eles educam.
    Quantas bobagens temos que ouvir e ler...

    ResponderExcluir
  22. Querida!Respondendo o seu maravilhoso comentário:
    É verdade Marli, é do temperamento dele mesmo, sempre foi assim, tranquilao.
    Mas tem horas que a angustia toma conta.
    Teu comentário me tranquilizou, é sempre bom escutar outros exemplos,por essas e outras adoro blogs.
    Quer dizer que o seu filho começou a falar mais depois?
    Tenho que respeitar os momentos dele, voce tem razão, são os pensamentos e as vezes ate a falta de saco de falar mesmo, que tenho que respeitar.

    Como você disse o silencio fala muito!!!O silencio amoroso!Adorei!!!
    hahaha...que coisa a historia se repetir com os netos!!!!
    Obrigada querida.
    Beijos,
    Tati.

    ResponderExcluir
  23. Ei Marli!
    Tenho cá para mim que Annie Romantini não é psicóloga, é mentiróloga! Por que isso ela não aprendeu na faculdade!
    Gd beijo

    ResponderExcluir
  24. Um assunto que dá pano pra manga. No fundo fazemos o que podemos e se essas regras ajudam em algum momento de confusão em outros atrapalham tirando a espontaniedade e deixando a conduta artificial e de difícil continuidade. A sinceridade consigo mesmo é fundamental, com os filhos em alguns momentos, não.
    beijos

    ResponderExcluir
  25. Marli, esse tema dá uma dissertação só no comentário. rsrs. Mas vou me ater a aplaudí-la por conduzir o tema com essa maestria que lhe é peculiar. Não estou aguentando mais certos especialistas. Meu abraço. Paz e bem.

    ResponderExcluir
  26. Um texto excelente que, com sua permissão, assino em baixo.
    Parabéns, Marli.
    Beijo

    ResponderExcluir
  27. A educação de meus pais era muito de confiança.
    Nós nunca vimos mossos pais brigarem.
    E papai colocava bilhete alertando sobre drogas por não ter muito jeito para dizer, mas mentir nunca.
    Com carinho MOnica

    ResponderExcluir
  28. Olá Marli! Pois é, antigamente era muito mais fácil criar os filhos hoje como podemos observar essa tarefa está cada vez mais difícil em virtude de regras impostas pela sociedade.Por isso acabamos criando pessoas inseguras e imaturas porque temos que acabar recorrendo à "manuais de educação" de escritores como você mesma diz sem qualquer experiência própria de como educar um filho.
    Mas afinal existe uma receita certa?
    Belo post, beijos!

    ResponderExcluir
  29. Qd tu falaste sobre as leis, lembrei da nova lei da palmada e toda discussão em torno dela que abrange tb o que tu disseste. Beijos

    ResponderExcluir
  30. Ai meu Deus...Eu estou tão sem paciência ultimamente para essa psicologia barata, que até já briguei na escola do meu filho. A coordenadora veio dar uma de teórica, e quando perguntei quantos filhos ela tinha (nenhum), falei que eu acho impróprio alguém dar palpite sem conhecimento de causa. A mesma coisa vale para pediatra, se não tem filho, não serve para mim.

    Tudo é muito relativo, hoje as famílias são diferentes e nem por isso piores do que as de antigamente, e mentir não ajuda em nada para a criança, embora facilite a vida dos adultos. E parece que é isso que todo mundo quer, facilidade, o fast food da educação.

    Escola virou sinônimo de um lugar para despejar os filhos que os pais não tem tempo de educar.

    Educar bem dá trabalho e exige dedicação. Não existe essa bobagem de "tempo de qualidade". Criança precisa de pai e mãe o tempo todo.

    Amor, sinceridade para dizer a verdade de um jeito que a criança entenda. Meus filhos sabem das nossas dificuldades financeiras e entendem, por vezes até nos ajudam com a sua incrível simplicidade.

    Na dúvida, ame muito, diga sempre que os ama acima de tudo, e siga o coração, que não tem como errar.

    Um assunto que rende!!

    Beijos!!

    ResponderExcluir
  31. Aline, tem até um link sobre a lei da palmada nesse post. E o link remete aos post especifico que fiz sobre tal lei. Dá uma olhadinha. Bjsssss

    ResponderExcluir

BOM VER VOCÊ POR AQUI!
Procurarei responder a todos e retribuir as visitas com a maior brevidade possível. Abraços. Marli