sábado, setembro 11, 2021

O DIA EM QUE AS FLORES DESAPARECERAM


O dia em que as flores desapareceram


Num piscar de olhos, sumiram todas as flores do mundo. A terra ficou feia e triste. Então ela lembrou-se da linda tela que há muito tempo ganhara de sua avó. Foi até seu quarto e ... não pode ser, a tela está viva! Sim! e ali estavam elas, perfeitas: as flores! maravilhosas e coloridas, em todo seu esplendor. Aproximou-se para ver melhor e imediatamente teve a certeza de que eram "de verdade", podia tocá-las e sentir-lhes o perfume. Seu coração transbordou de alegria. Olhou para o céu e agradeceu, obrigada vovó! obrigada! com certeza irei plantá-las! E lá foi ela (re)começar o seu jardim. A vida é uma arte. 


-Marli Soares Borges-



Minha participação no projeto Uma imagem, um conto, proposto pela Norma, do blog "Pensando em Família". A imagem é do calendário dos "Pintores com a Boca e os Pés".

quinta-feira, setembro 09, 2021

OLHOS DE PRIMEIRA VEZ



Olhos de primeira vez


Adoro a emoção que vem quando mudo meu centro de interesse e transito em outros universos. Revivo, quero fazer isso e aquilo, quero mais e mais, quero mexer com a vida, mexer a panela dos doces e lambuzar meu coração. 

Jogo a velhice pro ar, paro imediatamente de bater os pinos e a criança que habita em mim se move de um lado para outro com olhos de primeira vez. 

Muitas vezes me parece que esse sentimento é imaturo, que eu deveria manter um padrão de interesse por mais tempo, um padrão compatível com minha maturidade, sou setentona, tão madura... mas na verdade, eu sigo querendo o que sempre quis: que os encantamentos continuem comigo, tomando conta da minha cabeça, dos meus sentidos, de todo o meu ser! Quero aguçar meus sentidos, afinar minhas percepções e ampliar minha leitura de mundo. 

Essa dinâmica me move e fascina. 

No passado eu nutria uma certa inveja dos pintores e fotógrafos, porque me parecia que o trabalho deles era puro encantamento, na medida em que nada se repetia, pois o cenário sempre se renovava, amparado na incidência da luz que modifica e confere lindos estilos aos ambientes. 

Mas eu estava errada, comprovei mais tarde. 

O encantamento não tem nada a ver com a superfície, ele é uma mágica interior que pode acontecer milhões de vezes na vida de cada um de nós. Para mim, vive acontecendo, estou sempre transitando em universos diferenciados. Acontece assim: ontem eu estava encantada em fazer uma coisa; fiz, fiz, fiz e... hoje não quero mais! quero aprender outra, dar novo rumo ao que venho fazendo com meu tempo. E me encanto com outra coisa e assim por diante. Confinada dentro de casa, não tenho tantas novidades, mas não me importo que meus universos sejam cíclicos. Meu espírito vibra pois está movido pelo interesse verdadeiro. E esse impulso interior coloca meus sentidos afinados com a energia vital e aciona em mim o processo criativo. 

Ainda bem. 

Não fossem esses encantamentos
não sei o que seria de mim
confinada e furibunda
nessa pandemia sem fim


 -Marli Soares Borges-



sábado, setembro 04, 2021

SAINDO DE FININHO


Saindo de fininho


Se você não gosta, esqueça, nem leia. 

Aqui em casa todo mundo gosta. Todo mundo somos: eu, Nilton e Mateus, os confinados. Estamos atravessando a pandemia a três. Para manter nossa privacidade trabalhamos - em home office - na mesma casa, mas em locais diferentes. 

O local mais frequentado é o meu "QG" (sigla de quartel-general), apelido 'carinhoso' que os dois engraçadinhos deram para as minhas instalações. Eles aparecem por aqui quase todos os dias, em horários distintos. Chegam de mansinho, um de cada vez, uma batidinha leve e entram discretamente. E discretamente abrem a portinha do armário, e discretamente fazem uns barulhinhos e discretamente se retiram. De fininho. Às vezes dizem oi, tudo bom? e pronto. Quando me viro pra dar uma conferida, já era. Sumiram. Antes que pensem mal de mim, informo que foi para o bem deles que decidi guardar no meu armário, sem segundas intenções. E está dando certo, eles conhecem as regras e estão carecas de saberem que nesse quesito não tem arreglo, é pegar ou largar. 

As visitas são cíclicas: zero estoque, zero visitas. Nos dias 'zerados' o Nilton nem entra, só abre a porta e me chama pro cafezinho e eu vou e volto. Quando abasteço o armário é porque a liberação está "assinada". Não dou um aviso sequer, mas o faro deles é apuradíssimo e descobrem tudo num piscar de olhos. Deixá-los à vontade? Sem chance: em dois toques vão virar umas bolas e sair rolando por aí. Nhac! Nhac! Croc! Croc! Nada de andar o dia inteiro mastigando e engolindo como se fosse pão, muita calma nessa hora! 

Aposto que você já percebeu o porquê dessa decisão, digamos, pouco simpática. Antes era tudo livre, mas não deu certo. "Assim que sairmos do confinamento a gente vai rever o assunto", prometi. Eles são do bem, levaram na esportiva e ninguém ficou de bico. Melhor assim. 

Se eu também gosto de visitar meu armário? Adoro. Às vezes, pego unzinho e divido em quatro partes e vou mastigando bem devagarinho, saboreando, cheia de culpa. Reconheço que essa atitude é absolutamente condenável para minha bolinha murcha, ah... e eu com isso? rs. 

E aí, adivinhou? Beleza. Estou falando do bombom Ouro Branco da Lacta. É um bombom super comum, sem "sofisticamentos", mas desses bombons comuns, acho que é o único que ainda conserva intacto o sabor delicioso de antigamente. Aqui em casa a gente costuma comprar em embalagens de 1kg, antes de tudo, tem que encher os olhos, lol. 

Eu avisei, se você não gosta, esqueça, nem leia.

- Marli Soares Borges -

quarta-feira, setembro 01, 2021

O MUNDO ENDOIDOU - 77 palavras


Nesse inverno de pandemia fiz tricô pra toda família. Pois não é que o mundo endoidou e tudo começou a voltar atrás? Igualzinho a um filme voltando, quadro a quadro, do fim para o início. E meu trabalho se desfazendo, ponto a ponto. E era a lembrança das caras felizes com os presentes. E era a lembrança da tecitura colorida dos fios.  E era a linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo. E eu perplexa.

-Marli Soares Borges-


Minha participação:  Histórias em 77 palavras - Desafio nº 249 
"E era linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo".
(Recantiga, Miguel Araújo) 

O mundo endoidou
O mundo endoidou


 

terça-feira, agosto 31, 2021

A NOTÍCIA


A notícia


Estávamos feliz da vida bebendo cerveja ruim. O botequim cheio de jovens filósofos sorridentes - universitários sem nenhum tostão - . Lá pelas tantas, um deles levantou-se, fez uma pose e falou: "pois eu sou assim, não discuto com o destino, o que pintar eu assino". Não sei porquê, aquelas palavras me fizeram murchar. Lembro que até acabei voltando para casa mais cedo. Eles ainda ficaram bebendo, parlando e filosofando. Nem bem amanheceu e chegou a notícia. Saí correndo, devastada. O destino havia pintado a cena final da vida de meu amigo. (Taí a razão daquela tristeza que me fez murchar... acho). O que aconteceu com ele - seria destino? - não sei, mas tenho certeza que ele jamais teria tido a coragem de assinar. Nunca mais passei na rua daquele botequim. Nunca mais a turma se reuniu.

-Marli Soares Borges-


Minha participação na BC da Norma, do Blog "Pensando em Família". A proposta é, com imagem e frase, construir mini ou microconto. 


sábado, agosto 28, 2021

ENTRE MIMOSURAS E TRAVESSURAS


Entre mimosuras e travessuras
Dongo sendo Dongo. Foto minha.



Sempre que escrevo sobre o Dongo exalto suas qualidades, ele é bonzinho, calmo, afetuoso, mimoso e por aí vai, e se me descuido vou continuar desfiando um rosário de mimosuras pra esse ser ronronante. E você que está lendo fica sempre aplaudindo essa lindeza. Pois é, mas nada é perfeito e essa lindeza também tem o seu lado, digamos... digamos... deixa assim: entre mimosuras e travessuras. 

Melhor você ver com seus próprios olhos. Espia só! e isso acontece sempre, não tem jeito, levanto por um segundo do lugar onde estou sentada e plaft! o Dongo se materializa exatamente no meu lugar! E faz uma pose de esfinge como se nada estivesse acontecendo. 

Como assim, ele tem o sofá, as cadeiras, as mesas, os armários, a casa inteira para escolher e vem se instalar no meu lugar, no lugar que eu estava ocupando, o lugar que é meu? Aí eu reclamo com ele: Dongo, esse lugar é meu! Pode ir dando o fora e blá, blá blá... e sabe o que ele faz? Nada. E isso não muda nuuunca. Ele me olha com aqueles olhos - lindos - cor de mel e ... nem te ligo. Continua ali, sem mudar um milímetro de posição. Parece que está - e acho que está mesmo - me dizendo: “é isso o que eu penso desse teu discurso sobre propriedade privada, aqui, na minha casa". 

Óbvio que eu acabo me acomodando noutro lugar. E sabe o que ele faz? plaft! vem se aninhar no meu colo! Pura verdade. Essa lindeza faz exatamente assim. Gatinho espaçoso. 

Mas, por outro lado, como boa libriana que sou, fico pensando que ele também mora aqui e tem direito de usufruir do acervo da casa. Pois é, mas esse direito eu também tenho oras. Tenho esse direito e ninguém me vê pulando pra cima dos armários quando ele "desocupa" o lugar. 

Me julguem. 


Em tempo: Deus existe! a chuva sumiu e amanheceu um espetacular sunny day! Vivaaa.

-Marli Soares Borges-


quarta-feira, agosto 25, 2021

A DANÇA DO FOGO



A dança do fogo
A dança do fogo - foto minha


Não consigo entender, estou louca para escrever e não sei sobre o quê. É como se minha cabeça estivesse vazia, mas sei que não está. Tem tanta coisa, adoro escrever, quero sinceramente escrever e sei que tenho muito a dizer, mas parece que estou travada. Zerada. Sem palavras. Queria escrever uma crônica mas não tem assunto que me agrade. Queria tecer um conto, mas não tem conta nem pra rezar um terço. Aí dou uma olhada pela janela, quem sabe... mas lá fora só vejo chuva, um cinza escuro paralisante, um frio de lascar. E o aguaceiro inclemente. 

E o teclado na minha frente. E eu pensando na morte da bezerra. 

No lago, os patos firmes nadando. E mergulhando. Patos malucos, querem congelar? Pronto, agora comecei a implicar com os patos. Sei, é o confinamento... e essas trovoadas... não tem cristo que aguente. 

Nada contra o inverno, nada contra a chuva, afinal, sou gaúcha, nasci e vivo no sul e estou habituada com essas intempéries. Acontece que tudo que é demais enjoa e esse inverno está abusando. Já deu o que tinha que dar. Ontem choveu o dia inteiro, hoje está chovendo e parece que amanhã a chuva vai continuar. É mole? O Dongo também ouviu esse vaticínio mas nem ligou. Permaneceu ali, dormitando na poltrona, aproveitando sua doce vida, na fronteira entre o mágico e o real. Uma obra de arte ronronante que me faz tão bem... Ah, como eu queria ser um gato e viver esse vidão! 

O que me salva nesses dias sem graça é o cafezinho que o Nilton faz todas as tardes. E ontem teve aqueles bolinhos tipo de chuva, aqui chamamos 'cueca virada' que ele costuma comprar, 'feitos na hora', no super. Sempre fico feliz e saio da mesa com vontade de ficar me empanturrando com os tais bolinhos. Mas pra mim é só um(zinho), meu figado vive se achando e não me deixa comer o que eu quero. Quem ele pensa que é? um grandalhão, que mora de graça na minha barriga, isso sim!    

C'est la vie. 

Olho de novo pra fora e dê-lhe chuva. Mas meu ar condicionado é porreta, ele aquece o ambiente e me mantém 'equilibrada' nessas friagens absurdas. Ele funciona mais ou menos como um psiquiatra, tudo pelo equilíbrio, rs. Quem inventou o condicionador de ar deveria ser condecorado com um cinturão de ouro e diamantes, tipo aqueles do UFC, coisa mais linda. Você já imaginou o que seria de nós sem ar condicionado? Não sei você, mas eu estaria arrancando os cabelos, surtada, nessa umidade e frio. Parei de digitar e fui ler o que escrevi. Nossa, quanta besteira. Mas não tenho culpa, é minha cabeça que está me trollando. Desculpem, amigos. 

O Nilton acabou de anunciar que a lareira já está acesa na sala. Ótimo. Agora o assunto é outro. Não sei o que mais gosto: se é o calor, ou o crepitar do fogo na lareira. Ou é o fogo em si. Ah, eu acho o fogo uma coisa muito mágica. Adoro. 

Bom, amigos, está na hora, estou indo para o ritual. A dança do fogo já começou.

-Marli Soares Borges-


segunda-feira, agosto 23, 2021

MEU OLHAR ESPIRITUAL NA PANDEMIA



O ano de 2020 ficará para sempre marcado pela pandemia de covid-19. O vírus tem ceifado milhares de vidas e certamente irá deixar marcas permanentes nos que estarão vivos, pois ninguém fica indiferente, quando esteve cara a cara com a impermanência, a limitação e a precariedade da vida.

Nada acontece por acaso. Acredito que todos os acontecimentos do mundo obedecem a uma ordem divina e perfeita, embora a gente não consiga entender. E é certo que não estamos aqui a passeio. Como seres espirituais que somos, viajamos em nossos corpos físicos a fim de seguir nossa jornada evolutiva. 

Então eu fico pensando: desde que me conheço por gente, estamos sendo chamados à fraternidade universal e à responsabilidade nas relações com a natureza. Nunca ligamos para nada. Por muitos e muitos anos, nossas ações têm sido ruins para nós e para o mundo inteiro. Como estamos todos sujeitos à lei natural de Causa e Efeito, era de esperar-se que um dia, a própria vida nos desse uma resposta. E a resposta veio, de forma extremamente dolorosa. 

Não quero dizer com isso que a pandemia seja um castigo divino. Não! Eu jamais pensaria em Deus como um juiz inclemente e vingativo! Deus é AMOR, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Deus é o Pai, nosso, no dizer de Jesus na oração. 

Aí eu sigo pensando: por onde andou nossa consciência planetária que foi preciso um vírus dessa magnitude para nos mostrar quem somos? O vírus chegou e nos fez entender tudo de uma só vez: somos seres imperfeitos e precários, poeira das estrelas, grãos de areia no deserto. Nada, absolutamente nada nesse mundo nos pertence; precisamos uns dos outros; temos que pensar coletivamente. 

Como partes de um todo, estamos conectados e não importa onde vivemos, nossas atitudes repercutem em todo o universo. Se apenas algumas pessoas rejeitarem essa ideia de conexão e pensarem somente em si, todos nós estaremos em perigo. O que um fizer afetará a todos. De que nos serviu tanto egoísmo, vaidade e arrogância? Por acaso nos tornamos imunes ao contágio e à letalidade do vírus? A simples visita de um amigo pode contaminar e interromper existências "poderosas", diante desse vírus não há privilegiados.

A lição é de clareza solar: desde o início, para evitar o contágio, fomos - e continuamos - obrigados ao distanciamento social (buscado por meio do confinamento domiciliar). Limitados pelas paredes de nossas casas, a única coisa que podemos fazer é nos voltarmos uns para os outros. Se por um lado o encontro familiar nos gratifica, por outro, há o desgaste da convivência diária. Para suportar esse desgaste é imperioso que sejamos amigos uns dos outros, suaves, serenos e tolerantes, pois diante da adversidade as pessoas revelam seu verdadeiro 'eu' e os complexos pessoais vêm à tona, com o stress que lhes é próprio. Então: hora de resgatar a essência das coisas, de viver em paz e harmonia com todos, a começar pelo nosso próximo mais próximo. Nesse contexto, a humildade nunca nos foi tão necessária. A humildade nos torna receptivos para refletir, aprender e mudar. Na medida em que aprendemos, iremos nos libertando do desejo de controlar pessoas e situações e teremos condições de separar o joio do trigo e valorizar o que realmente tem valor.

Não temos o direito de desprezar nenhum dos seres da criação. O momento é propício para exercitarmos a compaixão concreta e verdadeira, não só pelas pessoas que estão sofrendo, mas também pelos animais. Eles também sofrem. E muito. Sua natureza os aproxima de nós. São nossos companheiros nessa viagem cósmica, e também estão em processo de evolução. 

No tocante à espiritualidade em si, - aqui entendida como a busca do sentido da vida que transcende à materialidade - eu gosto de pensar que talvez esse confinamento tenha o condão de, positivamente, nos "acordar" para a vida espiritual e para o encontro com nosso mundo interior. E terá sido uma bênção, se favorecer à compreensão das necessidades da alma, do planeta e do universo. Precisamos dar espaço à Espiritualidade de modo a conseguirmos caminhar e elevar-nos acima das nossas fraquezas.

Óbvio que esses tempos de pandemia são tempos de sofrimento e dor, mas acho que também podem ser de resistência, de luz e de aprendizado autêntico. Não podemos nunca esquecer que Deus, como Pai amoroso, sempre age para o nosso bem, afinal somos seus filhos e estamos vivendo e evoluindo entre dois mundos, o físico e o espiritual. 

Enfim, passados quase dois anos e sem esquecer a tristeza trazida pelas milhares de mortes, e o que isso representa para as famílias enlutadas, penso que devemos olhar no entorno com olhos de gratidão, pela natureza perfeita que nos acolhe e por tudo o que temos nessa vida, pela proteção divina que estamos recebendo e pelo nosso caminhar firme, nesses tempos de aflição. 

Penso que com essa pandemia, estamos tendo uma oportunidade ímpar de abrir em nós um caminho de fé inteligente e racional, que nos fortalecerá com energias especiais, a fim de que sejamos capazes de enfrentar o caminho penoso das dificuldades (que ainda virão), e, ao mesmo tempo, possamos pavimentar caminhos de alegria. Não deixemos a Poliana morrer em nós!

Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, 
se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver, 
não se chega à parte alguma sem ela.
(Fernando Pessoa)

Em tempo: 
(1) Infelizmente o egoísmo continua impedindo que muitas pessoas abandonem as aglomerações e sigam os protocolos de segurança para evitar o contágio. E as consequências todos nós sofremos. 


-Marli Soares Borges-



Meu olhar espiritual na pandemia
XII Interação Fraterna - 12 anos de blogue

Aplausos, Rosélia! Parabéns ao Blogue 
Que você possa continuar por muito tempo com esse espaço de beleza e amor!

Tema proposto: 
"Meu olhar espiritual na pandemia"


Blog da Marli