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| AUTOESTIMA |
- Marli Soares Borges -
Andei passando os olhos pela web e pincei algumas coisas. Também me animei a dar uns pitacos. Mas aviso que não sou psicóloga e nem entendo nada de psicologia. Portanto quero desconto, hehe.
O que é autoestima?Em psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. Simplificando: autoestima é quem você é para você. Se você se considera uma pessoa "de valor”, sua autoestima será alta. Do contrário, será baixa. A alta autoestima torna a vida mais leve e não prejudica ninguém, (sem exageros, por favor, rs, olha o egocentrismo, a última bolacha do pacote). A baixa autoestima, só Deus sabe.
Dizem que a baixa autoestima acontece por causa de uma mania que temos de nos valorizar somente para os outros e não para nós mesmos. Mas também pudera, quando alguém, honestamente, se valoriza, olha o que acontece: de cara já enfrenta um preconceito: fulano tá se achando, é um egoísta, etc. Então, fazer o quê? acabamos proibindo a nós mesmos de gostar de nós. E a consequência? Baixa autoestima, desvalorização, ou seja, você não é importante para você. Segundo os entendidos, muitas situações traumáticas que acontecem no decorrer de nossa existência estão diretamente relacionadas à baixa autoestima. Encontrei milhões de exemplos a respeito. Mas trouxe só um, que envolve baixa autoestima ligada à violência, pra gente avançar um pouquinho e dar uma espiada no outro lado da moeda: a influência da nossa autoestima nos outros. (desculpe, sou libriana, preciso ver o outro lado, hehe)
Compensação versus falta de amor-próprio
Parece que esse é um caso típico, ultra comum e funciona assim: para compensar a baixa autoestima e consertar a falta de amor-próprio, você faz tudo para os outros, tudo o que eles querem. E o faz porque tem medo de romper com o outro, tem medo de ficar só. Então você se anula e sofre com isso. Aí começa o martírio dos que te rodeiam, porque você mete os pés pelas mãos e faz besteiras a torto e a direito. Violência, inclusive, desde a verbal até a física. E os psicólogos anunciam que a baixa autoestima favorece a criminalidade. E isso é um fato incontestável. Mas daí o assunto descamba.
Corta.
Agora, olha só o raciocínio torto dessa grei pró-bandido: a pessoa é violenta porque, de alguma forma, está ferida e frustrada, pois acredita que não conseguirá obter o que deseja. Então se vira contra os outros, - geralmente os indefesos -, e os agride gratuitamente. Pronto! Depois desse "olé" os bandidos deitam e rolam! Pois bem. Esse argumento não só tem livrado os criminosos de pagarem pelos seus crimes como tem favorecido a criação das leis que abrandam os crimes dos pobrezinhos dos bandidos. E não é isso que vem acontecendo? Para os bandidos tudo! Para as vítimas o luto, a tristeza e a indignação. 😭
Conversa tosca essa minha... transformei um simples papo sobre autoestima numa coisa séria e triste e fiquei mal. Puxa vida, sábado à noite... ninguém merece. Quando penso nesse assunto me dá uma sensação horrível de que a violência está logo ali. E o pior é que está! Mas voltemos ao assunto: por que você se desprestigia? Por que você vive contra você? Por que você não pode errar?
Dicas:
- Aceite-se. Sua vida é para você.
- Comece a enxergar a si mesmo como uma pessoa ótima. Permita-se ser assim.
- Você vive com você 24 horas por dia. Tome posse de si mesmo.
- Seja tudo para você.
Não se amofine, aprendi que todo mundo tem problemas com a autoestima e que isso não significa que seja uma falha pessoal. É um desafio que exige atenção e cuidado de cada um de nós. Não precisamos ser perfeitos, temos apenas que reconhecer nosso próprio valor intrínseco e dignidade, e encarar nossas qualidades e limitações de forma realista.
❤ ❤ ❤
Oi Marli! Bom sábado à noite para você!
ResponderExcluirEu também nada entendo de psicologia, mas com bons anos nas costas a gente vai aprendendo é com a vida mesmo. Fato que a alta e baixa estima podem realmente influenciar comportamentos e toda uma vida, mas justificar más atitudes por conta disso, penso não ser certo. A vida nos é dada para aprimorarmos esse belo dom.
Sua postagem dá uma boa reflexão, nada fácil, porém necessária!
Beijos
ana paula
Oi, Marli! Perfeita é a observação contida em tua postagem. O maior desafio, creio eu, habita justamente na árdua arte de agradar ao outro. Nos dias atuais, a maioria das pessoas se lança em esforços quase hercúleos, caminhos tanto possíveis quanto impossíveis, para conquistar o agrado alheio, relegando-se, nessa busca, ao esquecimento de si mesmas. Eis que, minha amiga, nenhuma forma de autoestima poderá florescer nesse solo árido onde o próprio ser é deixado de lado, não é mesmo? Abraço querida!
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