sábado, agosto 21, 2010

ANTES DE PARTIR

Olá!

Sábado, por aqui um lindo dia de sol! Ufa, até que enfim!!!

Vamos falar de cinema? O filme é "Antes de Partir" (The Bucket List). Sei, ele foi lançado em 2007 e reconheço, estou bem atrasadinha, paciência, mas valeu a pena, é um filmaço. E me cativou tanto que resolvi trazer pra você algumas impressões. Meu filho já havia dito, vale a pena mãe, vocês vão adorar! Não deu outra.


É uma comédia dramática, com roteiro inteligente, divertido e suave, mas que nos faz refletir sobre muitas coisas que acontecem na nossa trajetória existencial. Tem risadas e emoções. Os protagonistas são Morgan Freeman e Jack Nicholson, dois atores de primeira grandeza, acho-os incomparáveis, um carisma sem igual! Cada um imprime com maestria sua marca registrada nos personagens, um é reflexivo e outro indômito. Gosto muito de filmes assim, onde os atores incorporam os personagens, refletindo neles suas próprias personalidades. Acho sinceramente que a empatia e sinergia que existe entre os dois é que dá realce à produção e a torna de alguma forma, especial.

Se você pretende assistir e não gosta de saber detalhes, não continue a ler esse post. É claro, não revelo o filme, mas é óbvio que conto algumas coisas.

O filme narra a história de dois homens de mundos diferentes, um pobre e outro rico, cujos caminhos se cruzam. (Freeman é Carter, o pobre, e Nicholson é Edward, o rico). Eles dividem o mesmo quarto hospitalar e recebem no mesmo dia a notícia que têm poucos meses de vida, em razão de um câncer em estágio terminal. 

Apesar de terem personalidades opostas, passam a apoiar-se mutuamente e... fogem do hospital! Pretendem colocar em prática uma "lista" de coisas que gostariam de fazer antes de "bater as botas". E lá se vão eles, soltos no mundo! Surge uma grande amizade e o tempo de convivência acaba transformando suas vidas, em alguns aspectos.

Achei tocante a mensagem sobre os relacionamentos familiares e o valor da vida. Carter (o pobre) diz que para valer a pena, a vida precisa de duas coisas: trazer alegria para você, e que você leve alegria às pessoas. Gostei que apesar de ter a morte como tema central, o filme é uma homenagem e celebração à vida e suas belezas, uma lição que a gente vai aprendendo aos poucos, a cada item que eles vão cumprindo (ou não), e riscando da tal lista. 


  

Só agora, ao escrever esse post, dei-me conta de uma coisa, ninguém nesse nosso mundo está preparado para as reservas do destino. A gente pensa que está. Só isso. 

Mas, mudando de assunto, que tal, tchê, a sorte do Carter, cruzar seu caminho com um milionário disposto a proporcionar-lhe a realização de sonhos que só o dinheiro pode dar: pular de paraquedas, viajar e conhecer o mundo, pilotar o carro que tanto sonhou? A sorte é assim, quem tem, tem.


CURIOSIDADES QUE ANDEI CATANDO NA INTERNET 

O nome original do filme é The Bucket List ou seja, A lista do Balde, isto porque, “chutar o balde” é a expressão que eles costumam usar para "BATER AS BOTAS". Sabia dessa? Eu não.

Pouco antes das filmagens, Nicholson precisou submeter-se a uma cirurgia que o deixou de molho por meses e alguns dizem que ao enfrentar sua própria doença, ele soube melhor qual seria o estado de espírito ideal para interpretar seu personagem no filme.

As filmagens foram quase todas rodadas em estúdio, inclusive as cenas das viagens, (e a crítica, pra variar já meteu a colher). O diretor é Rob Reiner e ele tem no currículo This is Spinal Tap (1984), Conta Comigo (1986) e Harry & SaIIy (1989), logo, segundo li, ele já estará acima da média, mas cá entre nós, isso nem tem importância, pois só juntar esses dois atores extraordinários, já fez valer. É um baita filme.

P.S. Não sei onde ando com a cabeça, ultimamente tenho escrito uns posts gigantes!! Não fuja, não. Prometo dar uma melhorada!!! Longe de mim, cansar você!
Beijos e bom final de semana.
Enjoy. Fui

sexta-feira, agosto 20, 2010

BLOGAGEM COLETIVA - SENTIMENTOS - AUTOESTIMA

Olá,

Na blogagem coletiva de hoje o tema é autoestima. Andei passando os olhos pela web e pincei algumas coisas. Também me animei a dar uns pitacos. Mas aviso que não sou psicóloga e nem entendo nada de psicologia. Portanto quero desconto, hehe.



O que é autoestima?

Em psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. Simplificando. Autoestima significa quem você é para você. O lance é o seguinte: se você se considera uma pessoa de “valor”, sua autoestima será alta. Do contrário, será baixa. Em resumo: alta autoestima  não prejudica ninguém, ao contrário, torna a vida mais leve, (sem exageros, por favor, rsrs, olha o egocentrismo, a última bolacha do pacote!). Baixa autoestima, só Deus sabe... (cuidado com a manipulação, o pessoal pode se aproveitar de você!)

Pelo que li, todo mundo tem dificuldades com a autoestima.

Dizem que é por causa de uma mania insana que temos de nos valorizar para os outros e não para nós mesmos. Mas também pudera, quando alguém, honestamente, se valoriza, olha o que acontece: de cara já enfrenta um preconceito infame: fulano tá se achando, é um egoísta, etc. Então, fazer o que, acabamos proibindo a nós mesmos de gostar de nós. E a consequência? Baixa autoestima, o vetor da desvalorização, ou seja, você não é importante para você.

E segundo os entendidos, muitas situações traumáticas que acontecem no decorrer de nossa existência estão diretamente relacionadas à baixa autoestima. Encontrei milhões de exemplos a respeito. Mas trouxe só um, que envolve baixa autoestima ligada à violência, pra gente avançar um pouquinho e dar uma espiada no outro lado da moeda: a influência da nossa autoestima nos outros. (Sorry, sou libriana, preciso ver o outro lado, hehe)
Compensação versus falta de amor-próprio

Dizem que esse é um caso típico, ultracomum. Funciona assim: para compensar a baixa autoestima e consertar a falta de amor-próprio, você faz tudo para os outros, tudo o que eles querem. E o faz porque tem medo de romper com o outro, tem medo de ficar só. Então você se anula e sofre com isso. Aí começa o calvário dos que lhe rodeiam, porque você mete os pés pelas mãos e faz besteiras a torto e a direito. Violência, inclusive, desde a verbal até a física. O que apoia a tese de que a baixa autoestima favorece a criminalidade.
E esse lado da moeda é bem interessante na medida em que vem atrelado ao seguinte raciocínio: a pessoa é violenta porque, de alguma forma, está ferida e frustrada, pois acredita que não conseguirá obter o que deseja. Então se vira contra os outros, --geralmente os indefesos--, e os agride gratuitamente. Ahã. Pois saiba que esse tipo de argumentação, tem isentado os criminosos de pagarem pelos seus crimes. Argh. Gosto de argumentos simples, mas não simplistas.

Conversa tosca essa minha, tchê. Transformei um papo banal numa coisa séria. Pô, sexta-feira, de manhã, dá licença, rsrs!!! Mas é que ao ler sobre a baixa autoestima, me deu a sensação de que a violência está logo ali. Socorro, estou ficando paranóica. Chega, madame, stop. Pra que fui enveredar por este lado? Rá!

Voltemos logo à querida, bela autoestima, pura e simples. Dê uma olhadinha:
  • Por que você se desprestigia?
  • Por que você vive contra você?
  • Por que você não pode errar?
Dicas:
  • Aceite-se. Sua vida é para você.
  • Comece a enxergar a si mesmo como uma pessoa ótima. Permita-se ser assim.
  • Você vive com você vinte e quatro horas por dia. Tome posse de si mesmo.
  • Seja tudo para você.
Blogagem Coletiva do Blog Café com Bolo, da Glorinha.
Se you later.
Beijos

quinta-feira, agosto 19, 2010

PARABÉNS INTERNACIONAL!

Olá todo mundo.

Meu coração é vermelho, não é segredo pra ninguém. Sou colorada.
Meu time é bi-campeão da Libertadores da América! Hegemonia de títulos no futebol gaúcho. Parabéns Internacional!

COLORADO DAS GLÓRIAS, ORGULHO DO BRASIL!




18/08/2010 - O Internacional é o novo campeão da Libertadores da América! O time cobrado venceu o Chivas Guadalajara, de virada, por 3 a 2, na noite desta quarta, no Beira-Rio, e conquistou pela segunda vez o principal título do continente. Sobis, Leandro Damião e Giuliano marcaram os gols do time cobrado para o delírio dos mais de 50 mil torcedores presentes no Gigante. É a sina do Campeão de Tudo, vencer, vencer e vencer!!! Leia mais!



Beijos.

terça-feira, agosto 17, 2010

BLOG E DNA

Olá todo mundo.



Você já sabe, faz pouco tempo, não tem um ano ainda, que sou blogueira. Estou engatinhando nessa arte virtual.  Blogar é uma arte sim, com certeza, e acho que é ciência também, já que tenho encontrado altos estudos e manuais ensinando o bê-a-blog.

No meu caso, muita calma, vou aprendendo aos poucos e aviso que estou achando muito divertido esse mundo da blogagem. A cada dia descubro uma coisa nova. Estou a-man-do.

Além de escrever, a gente também vai lendo os blogs que cintilam na rede. Nossa, tem um aprendizado em cada esquina! Idéias mil, poesias, contos, recordações, crônicas, fotos, enfim, tem de tudo. E é isso que me encanta, essa diversidade sem censura, essa peculiaridade pontual que faz conviverem tão bem o individual e o social. Gente, juro, eu jamais imaginei. Cada blog é um pedacinho de uma vida, um universo pessoal, único no mundo. E não se engane, nenhum blog consegue ser igual ao outro, é que o DNA dos blogs é coisa muito séria, ninguém copia, nem pode travestir.

Ah, e tem outra coisa nota mil, é o feedback, interação da melhor qualidade. É gratificante as pessoas escreverem comentários no teu post, darem opiniões, concordarem, discordarem, argumentarem, enfim, exporem suas idéias, suas impressões digitais. Claro, tudo em alto nível, senão vira uma bagunça e você nem vai querer, né.

Beleza.

Que bom que ganhei esse blog. Já contei aqui a história pra você. Só fico pensando, porque diabos não me animei, eu mesma a criar um blog?  Sei lá.  Ora blogs, sou jurássica, do século passado, viu?  Eu tinha um medo que dava dó, um medo, nem sei de quê.

Era isso. Fui. Beijos.

segunda-feira, agosto 16, 2010

SAKINEH, UMA MULHER COMO NÓS

Olá!

Juro que eu não queria iniciar a semana falando sobre esse assunto. Aliás não queria ter que falar sobre isso, queria que as pessoas estivessem noutro patamar de evolução e que as atrocidades já estivessem apagadas da memória do mundo, retiradas dos dicionários. Queria, eu queria. Mas com tristeza vejo que não é assim. Então eu preciso falar, não posso evitar, está para além das minhas forças.



Semana passada estava eu rascunhando um texto sobre Sakineh, quando, quarta-feira, por acaso, pego o Jornal Zero Hora e dou de cara com uma crônica certeira, com a relevância que o assunto requer. Fui lendo e, ... meu Deus, é assim que penso, é isso que eu quero dizer! Exatamente isso, sem tirar nem pôr. E você vai ver, a escritora diz o que tem que ser dito, com maestria, pois ela é uma deusa com as palavras. Então é óbvio que desisti de escrever o tal texto. Deixo você em melhor companhia, com a fantástica Martha Medeiros. Gaúcha, tchê, e das buenas. Veja o que ela diz.

SAKINEH, UMA MULHER COMO NÓS
Adoçantes não calóricos. Massagem com compressas de ervas quentes. Máquinas high-tech para eliminar a celulite. Modelador térmico para criar cachos naturais. Esmalte de tratamento para unhas frágeis. Clareador de manchas com ácido bio-hialurônico. Hidratante bloqueador de radicais livres. E sigo folheando uma adorável revista feminina, que nos conduz a um mundo onde tudo é lindo, glamuroso e caro, mas sonhar não custa nada, e viro mais uma página, e outra, enquanto penso: uma moça chamada Sakineh Mohammadiz Ashtiani pode morrer apedrejada a qualquer momento por um suposto adultério cometido anos atrás.
Mulheres se candidatam à presidência, dirigem empresas, pedem o divórcio, viajam sozinhas, investem na sua vaidade, mas nenhuma dessas conquistas pode nos orgulhar enquanto ainda houver o costume de enterrar uma criatura no chão com apenas a cabeça de fora para que leve pedradas de diversos homens - e não podem ser pedras GG, tem que ser as de tamanho M, apois exige-se que o suplício seja longo. Que tom de gloss será conveniente para assistir ao badalado evento?
Sei que há diversas outras modalidades de desrespeito aos direitos humanos, inclusive no Brasil, mas neste momento estou vestindo a camiseta da Sakineh. Quero falar sobre o ato primitivo de se apedrejar uma mulher na cabeça até a morte. Não discuto o motivo torpe da condenação, pois nem que ela tivesse matado alguém, em vez de simplesmente ter feito sexo com alguém, seria justificativa. Não há justificativa para a brutalidade. É a lei do Irã, é a religião do Irã, é a tradição do Irã, e daí? Quando meu estômago embrulha, é sinal de que algo bem perto de mim está acontecendo. Distância só existe quando a gente racionaliza, o sentir unifica. O Irã faz parte do mundo em que eu vivo. O meu tempo e o da Sakineh são o mesmo. Somos contemporâneas. Ela não é um personagem, existe. Tem filhos. E se a mobilização internacional não surtir efeito, em breve será enterrada até a altura do busto, com os braços presos para não poder proteger o rosto.
O que dói, mais do que tudo, é reconhecer que avançamos tanto e ainda não conseguimos atingir um grau de humanidade que seja comum a todos, homens e mulheres de qualquer lugar e de qualquer crença. O que podemos fazer por Sakineh? Rezar para que ela seja enforcada, que é o plano B. Ufa, seria um alívio.
Há uma petição circulando pela internet. Acredito tanto na eficiência desses abaixo-assinados como acredito em creme antirugas, mas volto a dizer: sonhar não custa nada. www.liberdadeparasakineh.com.br
Eu já assinei. Agora vou passar meu incrível tônico de renovação celular “future solution”, pois, como qualquer mulher, adoro cuidar da minha pele.
Martha Medeiros
Fonte: Jornal Zero Hora dia 11 de agosto de 2010.
Imagem aqui
Beijos e bom início de semana.

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U P    D A T E :

Gente, reproduzo aqui, parte das palavras de minha amiga Fernanda, do Blog "Na Casa do Rau", em seu comentário aqui no post.  Vejam só...
"Eu vi na TV e deixo aqui parte do que poderá ler no link abaixo. "Ela foi agredida violentamente e torturada até aceitar aparecer diante das câmeras", afirmou Hutan Kian, em uma entrevista publicada pelo diário The Guardian. Kian assumiu a defesa de Sakineh depois que o primeiro advogado dela fugiu do país. Informado das circunstâncias que cercaram a entrevista ao tentar obter notícias sobre como estava sua cliente, ele disse ainda temer que o governo iraniano execute Sakineh, que já teve a pena transformada em morte por enforcamento no mês passado. Na semana passada, um alto funcionário judicial iraniano, Mossadegh Kahnemui, afirmou que Sakineh "além de duplo adultério, também foi considerada culpada de complô para matar o marido". http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/advogado-afirma-que-sakineh-foi-torturada-antes-de-confessar-crime-na-tv

sexta-feira, agosto 13, 2010

BLOGAGEM COLETIVA - SENTIMENTOS - INVEJA

Olá,

Nessa postagem o sentimento é Inveja.

Vamos lá.

Inveja: Desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. Invejoso: aquele que tem inveja. Pesquisei no Aurélio.
Nessa semana andei ocupadíssima, estudando. Até fiz um pós. Queria saber de perto o que diz o mundo acadêmico sobre a inveja. Pois bem. Taí pra você, em primeira mão, saindo do forno, meus conhecimentos ultra, super, hiper, científicos.

Inveja é uma doença, um vírus, uma disfunção cerebral. Completamente diferente do ciúme que é querer manter o que se tem. Também não é igual à cobiça que é querer o que não se tem. Inveja é não querer que o outro tenha. É um sentimento perigoso e forte que ataca o coração e destrói a vida do invejoso. É mais ou menos como o feitiço virando contra o feiticeiro. Aí, pensei, bom, menos mal, só prejudica o invejoso, ufa! Mas tornei a pensar e vi que não era bem por aí. Olha só. O carinha invejoso adquire uma bela depressão, vai para o SUS, cai no hospital e dê-lhe remédio... E você nem imagina quem paga essa conta, não é? Conclusão: inveja é um sentimento malcriado, imbecil e dispendioso, que deveria ser banido da face da terra.

Gente, a inveja é um problema social, uma questão de saúde pública! Está na hora de criarem uma lei para acabar com a inveja. Não, não ria, é sério!! (Afinal, vivemos num país que faz leis a torto e a direito, e, diga-se de passagem, mais torto do que direito, portanto...rsrs!).

Aprendi também que o tal vírus estava aprisionado na maçã, inativo, lá no paraíso. Aí o casalzinho inventou de meter o nariz, --ou melhor os dentes-- onde não devia, e deu no que deu. E veio a comparação: fulano é mais bonito, é melhor do que eu. Abriram-se as comportas e a inveja, calmamente, entrou e instalou-se no coração das pessoas. E dizem que mora lá, na tocaia. Já viu, né, acho bom então, já que a gente não pode expulsá-la de lá, pelo menos dar uma boa sufocada nela, tirar-lhe as forças, antes que mostre suas garras e nos torne reféns de seus caprichos.

É triste, mas as vítimas da inveja simplesmente não conseguem suportar o sucesso do outro e por conta desse sintoma, acabam virando umas fingidas. E, cá pra nós, usam artimanhas tão babacas... Tem aquele que finge que não sabe que o outro é doutor, e sempre que o apresenta a alguém, o faz omitindo o devido título. Tem outro que finge que detesta viajar, só pra desestruturar seu colega que fez uma viagem legal. E outro que finge que dorme na palestra do amigo. Caracas. E por aí vai. Tem uma penca de exemplos. E nem vem com essa de inveja boa, inveja branca e tals. Negativo. Inveja é um câncer. Xô.

Bom gente, foi isso que aprendi no pós. Espero ter ajudado, rsrs.

Veja agora a historinha que achei na internet. É uma lenda sobre a inveja, e ilustra bem a minha conclusão sobre o tal feitiço virar contra o feiticeiro.
A Inveja e a Ganância passeavam de mãos dadas. De repente apareceu um gênio e disse: Peçam o que quiserem e lhes darei. Mas antes, respondam: quem nasceu primeiro a Inveja ou a Ganância? A Inveja pulou: Fui eu. Ok, disse o gênio, então, tudo o que você pedir, eu darei em dobro para a Ganância. A Inveja pensou, pensou e pediu: Fure um olho meu!
Mamma mia, sacou? E aí, quem mais sofre, não é o invejoso? A Bíblia tem toda a razão: "A inveja é a podridão dos ossos". (Pv 14:30).

Agora veja essa de São Basílio, o Grande:
“Não há vício mais pernicioso do que a inveja implantada no coração humano. (...) É um prejuízo para a pessoa invejosa, mas não causa danos aos outros.(...) A inveja é a dor causada pela prosperidade do próximo. Por conseguinte, uma pessoa invejosa sempre possui um motivo para tristeza e desânimo.(...) A pior característica dessa dor, no entanto, é que a vítima não pode revelá-la a ninguém”.
Boa São Basílio! Você acertou em cheio. Ô gente, pega leve, tem que dar um desconto, São Basílio era o Grande, mas não sabia do SUS!

Ops, não tinha SUS naquele tempo, amore, hehe.

Esse post faz parte da Blogagem Coletiva do Blog Café com Bolo.
Beijos a todos.

quarta-feira, agosto 11, 2010

O PESO DE NOSSAS DECISÕES - OU A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER

Bom Dia!

Hoje, lindo dia mesmo. Ensolarado, mas frio, de montão. E um vento...! E eu a fim de jogar pra amanhã um trabalho meio chato --um Parecer Jurídico sobre um decreto-- que me programei pra fazer hoje. É só decidir: livre, leve e solto. Então: faço outro trabalho menos complexo e deixo esse pra amanhã, ou me atiro de cabeça e faço logo esse tal parecer?

Uma simples decisão. Coisa leve. Que tal? Licença, só umas filosofias, hehe.

No meu pensar não há decisões simples nem leves. Nossa vida caminha na direção de nossas decisões. Vou alumiar a vereda com um livro bem conhecido. Chama-se "A Insustentável Leveza do Ser". O autor? Milan Kundera. Aí você enche o peito e diz: grande coisa! Esse livro já era, todo mundo leu, qualé.  Melhor, é mais fácil pra mim. Posso até poupar o verbo, rsrs!  Não, não vou fazer resenha. Apenas uma rápida pincelada no ponto que interessa. 


Kundera olhou o mundo de forma revolucionária. E eu gostei. Tanto que reli algumas vezes, pois acho interessante a dialética que ele propõe. E o que me trouxe agora à lembrança foi precisamente uma abordagem que ele faz sobre nossas escolhas, nossas decisões.

Diz ele, e eu concordo plenamente, que todos nós pagamos um preço na vida pelas decisões que tomamos, levando-se em consideração, que não sabemos as consequências ou implicações que haveriam se tivéssemos tomado decisão oposta. Os caminhos da vida não são lineares, “a vida não anda em linha reta, mas em círculos, ou até em espiral”, diz Kundera. E enfatiza o peso das decisões, afirmando com todas as letras, que nós só podemos tomar a mesma decisão uma única vez. Isso porque, diz ele, "na vida não há ensaios" (lembrou alguém? isso mesmo, Chaplin). Caramba, isso é absolutamente verdadeiro. De fato, a vida não volta atrás. E lembro que no mesmo sentido, Heraclito também dizia: “nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”.  Nesse contexto é fácil perceber que as decisões não têm a leveza que a gente teima em emprestar. Por mais simples que possam parecer. Pois é. E mesmo assim costumamos dizer: ora, isso é muito simples: decida-se!

Kundera encerra o raciocínio falando sobre a dicotomia entre o peso e a leveza das decisões. E eu, sinceramente penso --assim como ele-- que essa dicotomia é de extrema importância e de grande responsabilidade para nós, pois embora surja a oportunidade de refazermos nossas vidas, com outras decisões, as circunstâncias adjacentes nunca mais serão as mesmas. E após a decisão, a vida sempre acontece, de um jeito ou de outro. Portanto o mínimo que podemos fazer é: pensar, refletir e só então decidir. A essa altura, já começamos a pagar o preço.

Conclusão. Veja você, a sutileza. O título do livro diz tudo: é insustentável a leveza do ser. Em nossa existência enquanto seres que somos, temos de arcar todos os dias com o peso das nossas decisões. A vida não é leve. Não somos leves. Se não tivéssemos o fardo das decisões a carregar, aí sim, seriamos mais leves do que o ar, voaríamos. Mas seriamos semi-reais e ficaríamos distanciados da terra, do ser terrestre. E nossos movimentos seriam tão livres e leves quanto insignificantes. Então, o que escolher? O peso ou a leveza? Novamente a decisão.

Ufa, acabo de decidir: vou fazer agora o tal Parecer. Não adianta, eu sou assim. Sessentona e talvez um pouco, digamos, certinha, hehe.

Beijos.

segunda-feira, agosto 09, 2010

MAIS HAICAIS

Olá todo mundo,

Estou com vontade de escrever haicai. É que encontrei essas imagens tão lindas... e daí... me deu uma saudade...
Bom, não pude e nem quis evitar.  Espero que gostem.
Enjoy.


MSBd7

Sinto o perfume
da flor lilás da lavanda -
Ah! minha infância.



MSBd11

Gosto do gosto
do chá de camomila -
Saudades da avó.

Beijos e uma semana ótima.