Ela não aceitou, apenas suportou. Decidiu que enquanto pudesse, guardaria segredo. Deus é testemunha de seu empenho em cumprir o que havia prometido. Mas a situação assumira contornos insustentáveis. Então, naquela noite, ela tomou a decisão mais difícil de sua vida. Empreendeu o que sabia ser o último, o derradeiro esforço para adiar a revelação, mesmo que fosse um pouquinho mais. Era muito grande o amor que os unia e ela não queria magoá-lo.
Aonde vais, vou dar uma saída, volto logo. Não, por favor, preciso saber, quero saber o motivo dessa angústia, desse tormento que te rouba o brilho do olhar, serei eu a causa, sei, já não me amas. Ela respondeu que seu amor era o mesmo, intacto, profundo, intenso, sem medida. Contendo as lágrimas, virou as costas e saiu.
Foi então que ele leu o bilhete. Jamais poderia imaginar que aquela letrinha miúda, que tantas vezes alegrara seu coração, estivesse agora falando palavras tão pungentes. Lendo, deu-se conta de que não havia mais nada a fazer: tudo aconteceria como estava traçado no Grande Livro da vida.
E assim aconteceu.
O tempo ajudou-o a superar a tristeza, mas ele nunca mais foi o mesmo, jamais se conformou. Tornou-se introspecto e sorumbático. Perdeu a fé, e passou a habitar as sombras da angústia. É refém de sua própria humanidade. Consome seus dias a procura de uma explicação racional que o faça entender os mistérios da morte e do renascer.
*
Não creio que ele possa ter acesso a esse entendimento. Para mim, a morte e o renascer são as duas grandes incógnitas da vida e, racionalmente, não há explicação. Só especulação. A luz está na transcendência.
Marli Soares Borges
aqui estou: vivendo, pensando e escrevendo; de repente você me lê e tudo muda para melhor.
terça-feira, outubro 19, 2010
sábado, outubro 16, 2010
CARTÃO DE VISITAS
Olá!
Ontem acompanhei meu marido numa pequena viagem, a trabalho. Já falei pra você, adoro viajar de carro. Passo Fundo fica a pouco mais de 300km de Porto Alegre. Saímos de manhã bem cedinho e às 14h30h iniciamos o retorno.
Beleza! Trânsito tranquilo. Às 18h já estávamos chegando em Porto Alegre e, pelo pouco que faltava percorrer, calculamos que, no máximo, em uma hora estaríamos em casa. Era isso. Mas, esquecemos um detalhe: o suplício que é chegar em Porto Alegre, via Canoas! A entrada da capital, a essa hora, é um péssimo cartão de visitas. Uma tristeza, o trânsito simplesmente não anda. Dá nos nervos. Nas proximidades do Aeroporto Salgado Filho, bateu a aflição: todos os carros do mundo estavam ali parados e, descobrimos que não há uma ruazinha lateral pra gente fugir. Misericórdia.
Aí você anda mais um pouco e dá de cara com um dos motivos daquela tranqueira toda: o viaduto Leonel Brizola. Desde que foi entregue --em 2008--, esse viaduto vem aumentando os transtornos no trânsito. Os taxistas até o apelidaram de "Viaduto da Tranqueira", "Viaduto da Politicagem", pois essa construção nada mais é do que um elefante branco, pra passarem três ou quatro carros em cima. E o problema pontual, que há muito pede solução, continua atirado às traças. Quem está chegando à Porto Alegre, por essa via de acesso, sinceramente, tem vontade de voltar. Mas se você chegou até Canoas, esqueça, você agora está no brete, e isso quer dizer que você não pode nem sequer arquitetar um plano de fuga. Portanto, aguentaí.
E, pra completar, embaixo do tal viaduto ainda colocaram semáforos! Vai ver pra solucionar aquela tranqueira constante, os doutores do trânsito pretendiam mesmo era colocar os tais semáforos, mas pra não fazer feio perante os usuários com uma solução tão ingênua, resolveram construir um viaduto. Rsrs!! É pra matar!!! Haja saco. Eu falei doutores do trânsito? Ops. Desculpe, acho que me enganei. Mas você sabe muito bem a quem me referi.
Só pra constar: chegamos em casa às 22h! É mole?
Beijos e um ótimo final de semana.
Ontem acompanhei meu marido numa pequena viagem, a trabalho. Já falei pra você, adoro viajar de carro. Passo Fundo fica a pouco mais de 300km de Porto Alegre. Saímos de manhã bem cedinho e às 14h30h iniciamos o retorno.
Beleza! Trânsito tranquilo. Às 18h já estávamos chegando em Porto Alegre e, pelo pouco que faltava percorrer, calculamos que, no máximo, em uma hora estaríamos em casa. Era isso. Mas, esquecemos um detalhe: o suplício que é chegar em Porto Alegre, via Canoas! A entrada da capital, a essa hora, é um péssimo cartão de visitas. Uma tristeza, o trânsito simplesmente não anda. Dá nos nervos. Nas proximidades do Aeroporto Salgado Filho, bateu a aflição: todos os carros do mundo estavam ali parados e, descobrimos que não há uma ruazinha lateral pra gente fugir. Misericórdia.
Aí você anda mais um pouco e dá de cara com um dos motivos daquela tranqueira toda: o viaduto Leonel Brizola. Desde que foi entregue --em 2008--, esse viaduto vem aumentando os transtornos no trânsito. Os taxistas até o apelidaram de "Viaduto da Tranqueira", "Viaduto da Politicagem", pois essa construção nada mais é do que um elefante branco, pra passarem três ou quatro carros em cima. E o problema pontual, que há muito pede solução, continua atirado às traças. Quem está chegando à Porto Alegre, por essa via de acesso, sinceramente, tem vontade de voltar. Mas se você chegou até Canoas, esqueça, você agora está no brete, e isso quer dizer que você não pode nem sequer arquitetar um plano de fuga. Portanto, aguentaí.
E, pra completar, embaixo do tal viaduto ainda colocaram semáforos! Vai ver pra solucionar aquela tranqueira constante, os doutores do trânsito pretendiam mesmo era colocar os tais semáforos, mas pra não fazer feio perante os usuários com uma solução tão ingênua, resolveram construir um viaduto. Rsrs!! É pra matar!!! Haja saco. Eu falei doutores do trânsito? Ops. Desculpe, acho que me enganei. Mas você sabe muito bem a quem me referi.
Só pra constar: chegamos em casa às 22h! É mole?
Beijos e um ótimo final de semana.
quarta-feira, outubro 13, 2010
AVATAR - JAMES CAMERON
Olá, todo mundo.
Você já viu Avatar, de James Cameron? Aposto que sim. Eu também. E adorei.
Sabe-se que para os efeitos especiais desse filme foram utilizadas as mais modernas técnicas e que os resultados superaram até os da trilogia "O Senhor dos Anéis". Este filme custou nada mais nada menos que 300 milhões de dólares, fora os custos de publicidade.
Há mais de dez anos atrás, Cameron já havia mostrado a que veio com outro filme campeão de bilheteria, o "Titanic" de 1997. Agora, ele trouxe um longa de cair o queixo, que agradou em cheio a crítica. Ouvi dizer que Cameron demorou anos na preparação desta obra e que ele esperou até que existisse a tecnologia certa que lhe permitisse criar o que havia imaginado. Cameron é Cameron!
No enredo, os humanos é que são os maus. No decorrer do filme, é dificil evitar comparações com a atual situação do nosso planeta, cuja degradação ambiental crescente é culpa exclusiva homem. Para mim, esse filme é muito mais do que uma avalanche tecnológica de efeitos especiais. Ele é uma relação de causa e efeito entre a humanidade e o planeta. Ele traz em seu bojo uma mensagem de paz, ou melhor, anti-guerra, evidenciada pelo cineasta com a força dos aparatos tecnológicos que todo mundo comenta. Vi no filme uma mensagem de alerta. Aliás, o próprio diretor definiu, "Avatar" como uma metáfora sobre como a humanidade trata o lugar onde vive.
VOU FAZER UM RESUMO APERTADO DA HISTÓRIA, só pra você ter uma idéia.
Em 2154 os humanos destruiram o ambiente e a terra está morrendo. Para sobreviver precisamos de um mineral que existe apenas na lua de Pandora (que lembra a Terra há milhões de anos, com plantas selvagens e animais gigantes) que é habitada por seres Na’vi, uma espécie quase humana, um povo ligado essencialmente à natureza. Um povo pacífico que tem profundo respeito pelo seu habitat natural.
Nesse contexto Jake Sully, ex-fuzileiro naval e paraplégico, recebe a missão de substituir seu irmão morto ocupando seu Avatar (um corpo criado em laboratório onde sua mente é conectada, mas fisicamente igual aos Na’Vi). Através do Avatar, Sully volta a andar. Ele deverá aproximar-se da civilização e comunicar-lhes que o lugar onde vivem será destruído para exploração do tal minério e que se não concordarem em retirar-se o mineral será tomado à força.
Entramos agora no desenvolvimento do filme, onde virá à tona a problemática do personagem Jake, que terá de fazer a opção mais importante de sua vida. É que, para conseguir infiltrar-se na civilização, ele recebe ajuda de uma jovem Na'vi, por quem se apaixona. Ao mesmo tempo, ao conviver com os nativos ele acaba se convencendo de que a atitude que os humanos tomarão só servirá para causar destruição e sofrimento sem os levar a lugar algum, pois o problema, no fundo, é uma questão de valores, achar que a natureza está a serviço do homem, refém de sua exploração desmedida. Jack percebe que com esse pensamento "invertido", em qualquer lugar que os humanos pisarem deixarão as marcas da irresponsabilidade. Mas agora, é hora de encarar seu dilema existencial: escolher entre a vida real na terra junto com os humanos e o novo amor, que pressupõe a vida em um novo mundo, um novo lar.
Interessante, recomendo.
Era isso. Fui. Até breve.
Você já viu Avatar, de James Cameron? Aposto que sim. Eu também. E adorei.
Sabe-se que para os efeitos especiais desse filme foram utilizadas as mais modernas técnicas e que os resultados superaram até os da trilogia "O Senhor dos Anéis". Este filme custou nada mais nada menos que 300 milhões de dólares, fora os custos de publicidade.
Há mais de dez anos atrás, Cameron já havia mostrado a que veio com outro filme campeão de bilheteria, o "Titanic" de 1997. Agora, ele trouxe um longa de cair o queixo, que agradou em cheio a crítica. Ouvi dizer que Cameron demorou anos na preparação desta obra e que ele esperou até que existisse a tecnologia certa que lhe permitisse criar o que havia imaginado. Cameron é Cameron!
O filme é todo em 3D e tem quase 3 horas de duração. Achei a história super original, tem um romance proibido,(porém, possível), entre pessoas de tempos e mundos diferentes. O cenário é maravilhoso, com lugares e florestas paradisíacas. A atmosfera é deslumbrante, carregada de significados. É visualmente revolucionário, de encher os olhos.
No enredo, os humanos é que são os maus. No decorrer do filme, é dificil evitar comparações com a atual situação do nosso planeta, cuja degradação ambiental crescente é culpa exclusiva homem. Para mim, esse filme é muito mais do que uma avalanche tecnológica de efeitos especiais. Ele é uma relação de causa e efeito entre a humanidade e o planeta. Ele traz em seu bojo uma mensagem de paz, ou melhor, anti-guerra, evidenciada pelo cineasta com a força dos aparatos tecnológicos que todo mundo comenta. Vi no filme uma mensagem de alerta. Aliás, o próprio diretor definiu, "Avatar" como uma metáfora sobre como a humanidade trata o lugar onde vive.
VOU FAZER UM RESUMO APERTADO DA HISTÓRIA, só pra você ter uma idéia.
Em 2154 os humanos destruiram o ambiente e a terra está morrendo. Para sobreviver precisamos de um mineral que existe apenas na lua de Pandora (que lembra a Terra há milhões de anos, com plantas selvagens e animais gigantes) que é habitada por seres Na’vi, uma espécie quase humana, um povo ligado essencialmente à natureza. Um povo pacífico que tem profundo respeito pelo seu habitat natural.
Nesse contexto Jake Sully, ex-fuzileiro naval e paraplégico, recebe a missão de substituir seu irmão morto ocupando seu Avatar (um corpo criado em laboratório onde sua mente é conectada, mas fisicamente igual aos Na’Vi). Através do Avatar, Sully volta a andar. Ele deverá aproximar-se da civilização e comunicar-lhes que o lugar onde vivem será destruído para exploração do tal minério e que se não concordarem em retirar-se o mineral será tomado à força.
Entramos agora no desenvolvimento do filme, onde virá à tona a problemática do personagem Jake, que terá de fazer a opção mais importante de sua vida. É que, para conseguir infiltrar-se na civilização, ele recebe ajuda de uma jovem Na'vi, por quem se apaixona. Ao mesmo tempo, ao conviver com os nativos ele acaba se convencendo de que a atitude que os humanos tomarão só servirá para causar destruição e sofrimento sem os levar a lugar algum, pois o problema, no fundo, é uma questão de valores, achar que a natureza está a serviço do homem, refém de sua exploração desmedida. Jack percebe que com esse pensamento "invertido", em qualquer lugar que os humanos pisarem deixarão as marcas da irresponsabilidade. Mas agora, é hora de encarar seu dilema existencial: escolher entre a vida real na terra junto com os humanos e o novo amor, que pressupõe a vida em um novo mundo, um novo lar.
Interessante, recomendo.
Era isso. Fui. Até breve.
segunda-feira, outubro 11, 2010
SUCESSO: A LÓGICA DO ABSURDO
Olá! Tenho recebido e-mails pedindo pra eu escrever sobre trabalho e sucesso. Ok. Acabo de lembrar um episódio que vem a calhar nessa empreitada.
Seguinte. Acompanhei uma amiga no velório de um parente dela. Sim, faz tempo. O falecido aparentava uns 40, 50 anos de idade. A viúva e os filhos estavam tristes, mas, curioso, era uma tristeza capenga. Não me olhe assim, não sei explicar, era como se aquela morte fosse um acontecimento banal. Parecia não ser essa a primeira vez que o cara morria. Tá bom, esquece, é sandice minha. Mas foi a impressão que tive. Que coisa, uma família morna...
O morto? Sofrera um enfarte fulminante. Era um homem notável: muito trabalhador, ótima saúde, bem de vida. Um sucesso. Mas digo a você que tantos elogios, aliados ao enfarte, não me cheiraram muito bem. Pô, um cara saudável, com tantos predicados, e tanta vida pela frente, morrer assim, de enfarte, sem mais nem menos? Aí tem.
Quero ver o outro lado da moeda.
Gente! O de cujus era obcecado pelo trabalho e pelo sucesso!! Férias? Nem pensar. Não estava nem aí para a família. A mulher, coitada, acabara se resignando em levar a vida, só com os filhos, sem a presença do marido. Em algum momento da vida ele transformara-se num workaholic! Pobre homem de sucesso, pobre família infeliz!!
Acredito que no coração da mulher e dos filhos, ele já estivesse morto, bem antes de deixar o mundo dos vivos. Daí a tristeza capenga a que me referi. O excesso de trabalho o impedira de ser presença na família. Ele sucumbiu ao frenesi do sucesso e abandonou todos os seus afetos. E a família para não desmoronar, tratou de jogá-lo pra escanteio. E ninguém lhe deu atenção. Ao sentir que perdera o amor da família, por óbvio, seu coração não suportou.
Mas, e daí se ele foi um homem de sucesso? Felicidade? Quem se importa?
Caramba, não consigo entender essa lógica do sucesso. Acho que o problema é que a sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha demais, mesmo que o trabalho seja um vício e acabe desintegrando a família. Isso pra mim é a lógica do absurdo! Completamente sem sentido. É burrice, avareza, ambição, doença, o escambau! Tenho verdadeiro horror a essa mania insana que a sociedade tem de enfiar na cabeça das pessoas, que devem se matar trabalhando e ganhar bastante dinheiro para, então sim, alcançarem o sucesso! Como se esse tal sucesso fosse o passaporte pra felicidade. Mas não! É uma imposição que adoece a humanidade, na medida em que impede as pessoas de tomarem atitudes, que segundo seus próprios critérios, se mostrem mais adequadas para suas vidas.
Por Deus, pra mim, sucesso é outra coisa. Tem a ver com trabalho, dedicação, fé e lazer. Inclui o equilíbrio nas ações. Reconheço que algumas vezes o trabalho exige de nós uma atenção bem maior. Mas nada que nos impeça de equilibrar e até compensar o outro lado com momentos de qualidade. Um remanejamento de prioridades. É assim a vida. São apenas trocas. Mas genuínas e sinceras, de momentos e emoções, boas e ruins, alegres e tristes. O dinheiro é superimportante também, aliás, sobre isso já falei aqui. O dinheiro é a mola mestra do mundo. Adoro trabalhar e ganhar dinheiro. Mas dinheiro ganho trabalhando e não se matando de trabalhar, afinal, "nem só de pão vive o homem".
E assim vou terminando minhas brevíssimas considerações sobre sucesso e trabalho. Se restou parecendo que não ligo para o trabalho, nada disso, ao contrário, sou plenamente a favor do trabalho, mas se as pessoas à sua volta reclamarem demais a sua presença, sugiro um stop, uma avaliação sincera. O trabalho é gratificante, mas não pode ser a única razão de viver.
Beijos e bom início de semana.
Seguinte. Acompanhei uma amiga no velório de um parente dela. Sim, faz tempo. O falecido aparentava uns 40, 50 anos de idade. A viúva e os filhos estavam tristes, mas, curioso, era uma tristeza capenga. Não me olhe assim, não sei explicar, era como se aquela morte fosse um acontecimento banal. Parecia não ser essa a primeira vez que o cara morria. Tá bom, esquece, é sandice minha. Mas foi a impressão que tive. Que coisa, uma família morna...
O morto? Sofrera um enfarte fulminante. Era um homem notável: muito trabalhador, ótima saúde, bem de vida. Um sucesso. Mas digo a você que tantos elogios, aliados ao enfarte, não me cheiraram muito bem. Pô, um cara saudável, com tantos predicados, e tanta vida pela frente, morrer assim, de enfarte, sem mais nem menos? Aí tem.
Quero ver o outro lado da moeda.
Gente! O de cujus era obcecado pelo trabalho e pelo sucesso!! Férias? Nem pensar. Não estava nem aí para a família. A mulher, coitada, acabara se resignando em levar a vida, só com os filhos, sem a presença do marido. Em algum momento da vida ele transformara-se num workaholic! Pobre homem de sucesso, pobre família infeliz!!
Acredito que no coração da mulher e dos filhos, ele já estivesse morto, bem antes de deixar o mundo dos vivos. Daí a tristeza capenga a que me referi. O excesso de trabalho o impedira de ser presença na família. Ele sucumbiu ao frenesi do sucesso e abandonou todos os seus afetos. E a família para não desmoronar, tratou de jogá-lo pra escanteio. E ninguém lhe deu atenção. Ao sentir que perdera o amor da família, por óbvio, seu coração não suportou.
Mas, e daí se ele foi um homem de sucesso? Felicidade? Quem se importa?
Caramba, não consigo entender essa lógica do sucesso. Acho que o problema é que a sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha demais, mesmo que o trabalho seja um vício e acabe desintegrando a família. Isso pra mim é a lógica do absurdo! Completamente sem sentido. É burrice, avareza, ambição, doença, o escambau! Tenho verdadeiro horror a essa mania insana que a sociedade tem de enfiar na cabeça das pessoas, que devem se matar trabalhando e ganhar bastante dinheiro para, então sim, alcançarem o sucesso! Como se esse tal sucesso fosse o passaporte pra felicidade. Mas não! É uma imposição que adoece a humanidade, na medida em que impede as pessoas de tomarem atitudes, que segundo seus próprios critérios, se mostrem mais adequadas para suas vidas.
Por Deus, pra mim, sucesso é outra coisa. Tem a ver com trabalho, dedicação, fé e lazer. Inclui o equilíbrio nas ações. Reconheço que algumas vezes o trabalho exige de nós uma atenção bem maior. Mas nada que nos impeça de equilibrar e até compensar o outro lado com momentos de qualidade. Um remanejamento de prioridades. É assim a vida. São apenas trocas. Mas genuínas e sinceras, de momentos e emoções, boas e ruins, alegres e tristes. O dinheiro é superimportante também, aliás, sobre isso já falei aqui. O dinheiro é a mola mestra do mundo. Adoro trabalhar e ganhar dinheiro. Mas dinheiro ganho trabalhando e não se matando de trabalhar, afinal, "nem só de pão vive o homem".
E assim vou terminando minhas brevíssimas considerações sobre sucesso e trabalho. Se restou parecendo que não ligo para o trabalho, nada disso, ao contrário, sou plenamente a favor do trabalho, mas se as pessoas à sua volta reclamarem demais a sua presença, sugiro um stop, uma avaliação sincera. O trabalho é gratificante, mas não pode ser a única razão de viver.
Beijos e bom início de semana.
sexta-feira, outubro 08, 2010
APOIO LOGÍSTICO
Olá, todo mundo!
Aconteceu há muito tempo atrás e foi tão inusitado que nunca mais esqueci. Meus filhos eram bem pequenos. Eu estudando e trabalhando, num malabarismo sem igual. Minha avó me dava uma baita ajuda com as crianças, mas apesar de tudo, pra dar conta do recado eu dormia muito tarde e pulava supercedo da cama. Acordava moída. Já viu, era eu e o zumbi, rsrs!! Até o dia em que não aguentei mais e resolvi buscar um apoio logístico. Óbvio, empregada doméstica, só podia. Anunciei no jornal e num passe de mágica, elas apareceram. Muitas, milhares, o mundo inteiro. Ufa! Era só entrevistar e contratar. Mãos à obra! Entrevista daqui, entrevista dali e eis que uma delas, antes que eu abrisse a boca, interpelou-me: quanto é que a senhora paga? Bom, respondi, faça sua proposta, quanto você quer ganhar pelo teu trabalho?
Aí ela me vem com essa pérola: "eu cobro x se for sem pense e x+y se for com pense". Caracas. Nem é preciso dizer que caí de cara e nadei direto na maionese. Meu Deus, que é isso? Que história é essa de "com pense" e "sem pense"? E porque diabos "com pense" é tão mais caro? Well, well, explica esse babado aí, garota, que não entendi bulhufas. Ah, é bem simples, ela falou: "se eu tiver que pensar o que vou fazer de comida todos os dias é x+y. Se eu não tiver que pensar, ou seja se a senhora me disser que comida devo fazer é x."
Gente, derrubei o queixo.
Se a contratei? Não. Muito espertinha ela. Esperteza do mal, não gostei. Contratei outra, inteligente e esperta, mas do bem. Trabalhou comigo por muitos anos. Depois mudei de cidade e ela teve que ficar. C'est la vie.
Em tempo: devo um agradecimento ao meu marido que nunca me deixou na mão. Ele sempre dizia: se precisar, te dou uma força, falto o serviço e te ajudo. E precisei da força, muitas vezes.
Beijos.
Aconteceu há muito tempo atrás e foi tão inusitado que nunca mais esqueci. Meus filhos eram bem pequenos. Eu estudando e trabalhando, num malabarismo sem igual. Minha avó me dava uma baita ajuda com as crianças, mas apesar de tudo, pra dar conta do recado eu dormia muito tarde e pulava supercedo da cama. Acordava moída. Já viu, era eu e o zumbi, rsrs!! Até o dia em que não aguentei mais e resolvi buscar um apoio logístico. Óbvio, empregada doméstica, só podia. Anunciei no jornal e num passe de mágica, elas apareceram. Muitas, milhares, o mundo inteiro. Ufa! Era só entrevistar e contratar. Mãos à obra! Entrevista daqui, entrevista dali e eis que uma delas, antes que eu abrisse a boca, interpelou-me: quanto é que a senhora paga? Bom, respondi, faça sua proposta, quanto você quer ganhar pelo teu trabalho?
Gente, derrubei o queixo.
Se a contratei? Não. Muito espertinha ela. Esperteza do mal, não gostei. Contratei outra, inteligente e esperta, mas do bem. Trabalhou comigo por muitos anos. Depois mudei de cidade e ela teve que ficar. C'est la vie.
Em tempo: devo um agradecimento ao meu marido que nunca me deixou na mão. Ele sempre dizia: se precisar, te dou uma força, falto o serviço e te ajudo. E precisei da força, muitas vezes.
Beijos.
quarta-feira, outubro 06, 2010
COMO ABRAÇAR UM BEBÊ
Olá!!
Você sabe abraçar um bebê? Logo imaginei. Não se preocupe, é só seguir as instruções e pronto. Tenha um bebê bem abraçadinho, todinho pra você.
Enjoy.
.
E aí, gostaram?
Gente, recebi essas imagens hoje, por email. O texto eu fiz uma minirreforma. Mas, sinceramente, merecia um post, não acham?
Beijos
OBS.: Não sei de quem são as imagens, mas como chegaram por email, resolvi publicar. Se alguém sentir-se ofendido com alguma coisa, basta avisar, que excluirei o post.
Você sabe abraçar um bebê? Logo imaginei. Não se preocupe, é só seguir as instruções e pronto. Tenha um bebê bem abraçadinho, todinho pra você.
Enjoy.
1. Ah... Encontre um bebê :) |
2. Tenha a certeza de que é um bebê. Utilize a técnica do 'faro'. |
3. Amasse bem o bebê até ele ficar bem fofinho. Esse é o 'ponto de abraço'. |
4. Agora inicie o processo. Utilize a técnica do 'deslize de patas' |
5. Pronto. O bebê é todo seu. Bem abraçadinho. Pegue sua câmera e click!!! |
E aí, gostaram?
Gente, recebi essas imagens hoje, por email. O texto eu fiz uma minirreforma. Mas, sinceramente, merecia um post, não acham?
Beijos
OBS.: Não sei de quem são as imagens, mas como chegaram por email, resolvi publicar. Se alguém sentir-se ofendido com alguma coisa, basta avisar, que excluirei o post.
terça-feira, outubro 05, 2010
SABIÁ-LARANJEIRA
Olá, pessoal.
Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão... eu passarinho! Aposto que você já conhece esses dizeres, não é? São dele, Quintana, nosso simpático (e injustiçado) velhinho. A propósito, hoje é 5 de outubro, "Dia da Ave". É o dia também do sabiá-laranjeira, pássaro brasileiro, a ave-símbolo do Brasil.
Muito tempo antes do presidente Fernando Henrique Cardoso assinar o decreto que elevaria o sabiá à categoria de ave-símbolo do Brasil, a voz do poeta Gonçalves Dias já se fazia ouvir na "Canção do Exílio" (1843), quando, com saudades da pátria, lembrou a figura do sabiá. "Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá"
O sabiá é uma ave muito querida de todos nós. Ele tem hábitos simples e é nosso companheiro em todos os lugares onde a gente vive, no campo ou na cidade. Mas para que o sabiá pudesse juntar-se oficialmente e figurar no mesmo patamar de importância que possuem os quatro símbolos nacionais existentes – a bandeira, o hino, o selo e o brasão de armas, ele teve de ser escolhido entre quase duas mil espécies de aves.
O critério de escolha ora recaia na plumagem, ora recaia no canto, na moradia, etc. Enfim, critério foi o que não faltou. Alguns queriam para representar o país uma ave que ostentasse uma plumagem com as cores brasileiras, outros achavam que seria mais adequado uma ave com um canto mais raro. E por aí seguiram os argumentos.
Mas, no meu pensar, o ornitólogo Johan Dalgas Frisch, argumentando a favor do sabiá, colocou uma pá-de-cal sobre o tema quando disse: "Não adianta uma ave-nacional com a qual o povo não tem contato." E prossegue: “Não é só beleza, ou só o trinado mais harmonioso que conta para ser ave-símbolo de um país. É preciso fazer parte da cultura, do folclore, ter presença na literatura, na poesia, na música e viver perto das pessoas." E isso, digo eu, todos sabemos, é com o sabiá!
Já estamos acostumados. Desde criança a gente ouve o canto do sabiá e os vê pousados nos galhos das árvores. Inúmeras vezes vemos eles andarem no solo, catando minhocas e pequenas frutinhas para se alimentar. Eles vem de mansinho e se aproximam de nós. São eles que se aproximam de nós. Quando se acostumam com a gente, ah, aí eles nem se importam mais com os movimentos do nosso andar. Ficam por ali mesmo, nos fazendo companhia, felizes da vida.
Onde moro vivem muitos sabiás, eu os vejo todos os dias, e na primavera, acordo sempre ouvindo aquele canto inconfundível. Agora, preciso confessar uma coisa: Para mim o cantar matinal do sabiá, me deixa muito animada, mas quando ele canta depois do almoço e estou no escritório (na cidade), me dá uma preguiça, que só vendo.
Um parêntese: Você já sabe, mas não custa lembrar: moro num sítio, em zona rural. Meu escritório é que fica na cidade, e bem na janela tem uma árvore gigante, um condomínio de sabiás.
Não sei nada científico a respeito do sabiá, mas andei dando uma olhadinha rápida e fiquei maravilhada com a quantidade de informações que povoam a web. Só sei que na vida e nas artes em geral, temos registros belissimos sobre essa criaturinha tão simples e dócil que é o sabiá. Em tempo: lembra aquela música "Sua Majestade o Sabiá"? Linda, não? Clique e ouça aqui. Antes veja alguns versos.
Esse companheirismo não é maravilhoso?
Gente, fui. Até breve.
Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão... eu passarinho! Aposto que você já conhece esses dizeres, não é? São dele, Quintana, nosso simpático (e injustiçado) velhinho. A propósito, hoje é 5 de outubro, "Dia da Ave". É o dia também do sabiá-laranjeira, pássaro brasileiro, a ave-símbolo do Brasil.
Muito tempo antes do presidente Fernando Henrique Cardoso assinar o decreto que elevaria o sabiá à categoria de ave-símbolo do Brasil, a voz do poeta Gonçalves Dias já se fazia ouvir na "Canção do Exílio" (1843), quando, com saudades da pátria, lembrou a figura do sabiá. "Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá"
O sabiá é uma ave muito querida de todos nós. Ele tem hábitos simples e é nosso companheiro em todos os lugares onde a gente vive, no campo ou na cidade. Mas para que o sabiá pudesse juntar-se oficialmente e figurar no mesmo patamar de importância que possuem os quatro símbolos nacionais existentes – a bandeira, o hino, o selo e o brasão de armas, ele teve de ser escolhido entre quase duas mil espécies de aves.
O critério de escolha ora recaia na plumagem, ora recaia no canto, na moradia, etc. Enfim, critério foi o que não faltou. Alguns queriam para representar o país uma ave que ostentasse uma plumagem com as cores brasileiras, outros achavam que seria mais adequado uma ave com um canto mais raro. E por aí seguiram os argumentos.
Mas, no meu pensar, o ornitólogo Johan Dalgas Frisch, argumentando a favor do sabiá, colocou uma pá-de-cal sobre o tema quando disse: "Não adianta uma ave-nacional com a qual o povo não tem contato." E prossegue: “Não é só beleza, ou só o trinado mais harmonioso que conta para ser ave-símbolo de um país. É preciso fazer parte da cultura, do folclore, ter presença na literatura, na poesia, na música e viver perto das pessoas." E isso, digo eu, todos sabemos, é com o sabiá!
Já estamos acostumados. Desde criança a gente ouve o canto do sabiá e os vê pousados nos galhos das árvores. Inúmeras vezes vemos eles andarem no solo, catando minhocas e pequenas frutinhas para se alimentar. Eles vem de mansinho e se aproximam de nós. São eles que se aproximam de nós. Quando se acostumam com a gente, ah, aí eles nem se importam mais com os movimentos do nosso andar. Ficam por ali mesmo, nos fazendo companhia, felizes da vida.
Onde moro vivem muitos sabiás, eu os vejo todos os dias, e na primavera, acordo sempre ouvindo aquele canto inconfundível. Agora, preciso confessar uma coisa: Para mim o cantar matinal do sabiá, me deixa muito animada, mas quando ele canta depois do almoço e estou no escritório (na cidade), me dá uma preguiça, que só vendo.
Um parêntese: Você já sabe, mas não custa lembrar: moro num sítio, em zona rural. Meu escritório é que fica na cidade, e bem na janela tem uma árvore gigante, um condomínio de sabiás.
Não sei nada científico a respeito do sabiá, mas andei dando uma olhadinha rápida e fiquei maravilhada com a quantidade de informações que povoam a web. Só sei que na vida e nas artes em geral, temos registros belissimos sobre essa criaturinha tão simples e dócil que é o sabiá. Em tempo: lembra aquela música "Sua Majestade o Sabiá"? Linda, não? Clique e ouça aqui. Antes veja alguns versos.
Ah! To indo agora pra um lugar todinho meuEi, já estou me estendendo demais. Contudo, é impossível finalizar esse post, sem trazer um dado científico que li num texto sobre o sabiá: "No reino de sua majestade, o sabiá, machos e fêmeas ... e ambos constroem o ninho." Sublinho: "ambos constroem o ninho".
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a Majestade, o Sabiá
A Majestade, o Sabiá.
Esse companheirismo não é maravilhoso?
Gente, fui. Até breve.
segunda-feira, outubro 04, 2010
SILVESTRE NÃO É PET
Olá pessoal,
Please, ajude a divulgar e se você estiver no Rio de Janeiro, participe. É muito importante para todos nós. Eu, infelizmente estou em Porto Alegre no Rio Grande do Sul.
O Documentário “SILVESTRE NÃO É PET!” será lançado em 17 Estados brasileiros. Baixe o convite aqui.
1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
Please, ajude a divulgar e se você estiver no Rio de Janeiro, participe. É muito importante para todos nós. Eu, infelizmente estou em Porto Alegre no Rio Grande do Sul.
O Documentário “SILVESTRE NÃO É PET!” será lançado em 17 Estados brasileiros. Baixe o convite aqui.
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Hoje é o Dia Mundial dos Animais
Dia de São Francisco de Assis
Dia de São Francisco de Assis
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS
UNESCO
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
P r e â m b u l o :
- Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
- considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Proclama-se o seguinte
Artigo 2ºArtigo 1º Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 3º1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Artigo 4º1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.
Artigo 5º1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 6º1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.
Artigo 7º1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 8ºTodo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 9º1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 10ºQuando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
Artigo 11º1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 12ºTodo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.
Artigo 13º1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 14º1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.
Beijos a todos.
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