Tempos de Natal |
- Marli Soares Borges -
Em tempos de Natal volto a pensar na gratidão, ou melhor, na falta de.
O tempo passa e reforça meu convencimento de que a gratidão é sim(!) a virtude das almas nobres, e que talvez por isso, seja tão rara.
Tem gente que fica feliz quando lhes prestamos algum favor e até sentimos que os laços de amizade se estreitam. Mas tem outros - e não são poucos - que esquecem rapidamente a ajuda que receberam. Gente egoísta que mede a gratidão pelo próprio ego e respira a lógica absurda de que (só eles!) são os grandes merecedores das benesses do mundo!
Ingratos, é isso que eles são!
Um bando de gente azeda, reclamona, que acostumou a receber ajuda de pai, mãe, irmão, amigo, empregado, filho, sogro, companheiro, etc. São ajudados todos os dias e não dão a menor bola. Se acham o retrato da virtuosidade e do merecimento. Se você pertence a essa turma, vou te dizer uma coisa: olhe para os lados e trate de entender que essas pessoas "de fé", que todo o santo dia fazem alguma coisa por ti, - cada uma a seu modo -, todas se sacrificam para te ajudar! Mas se você não se importa, então é porque tua alma pequena perdeu o perfume e azedou! Que tristeza, você perdeu a memória do coração!
Em vez azedar a vida dos que te ajudam, que tal aproveitar o Natal e agradecer a Deus, ao céu e a terra, a ajuda recebida? Que tal exercitar a gratidão? A gratidão é uma virtude que eleva nosso astral e nos faz ver a vida com outros olhos. A gratidão anda de mãos dadas com a delicadeza e a boa convivência. Pense nisso. O exercício da gratidão é sempre um bom propósito.
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Origami: Figuras tradicionais
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