Memória Primorosa |
- Marli Soares Borges
Nossa! Faz um tempão que eu não aparecia por aqui... mais de ano! Também, aconteceram tantas coisas: viajei, voltei, viajei de novo, voltei de novo, fui pro hospital, voltei, fui de novo, fiz exames, procedimentos, uma doideira só. No meio dessa muvuca, resolvi operar a catarata, que eu já andava cegueta. Quando pensei que estava tudo nos trinques, deu complicação nos meus olhos(!) e devido a minhas comorbidades, o tratamento foi super demorado. Mas mesmo assim fui passear, viajei bastante, voltei, viajei, voltei e, no final das contas acabei ficando só no celular, (face e insta) que, naquele momento era mais fácil para mim. Levei mais de seis meses pra recuperar a acuidade visual, mas graças a Deus agora estou enxergando muito bem. Peraí que tem mais: a não bastar tudo isso, em plena enchente, um frio dos infernos, chuva que não acabava mais, no dia do trabalho, fui levantar do sofá e... pisei mal e... quebrei o pé! Ah, Tenha paciência, ninguém merece! E lá estava eu, sem poder caminhar. (A gente passa cada uma!) Ah, quer saber? Isso aí que eu falei é coisa da minha cabeça. Pura invencionice minha. A menina dos meus olhos continua a mesma, toda faceira! Com certeza o tempo não passou, ele está bem aqui ó. Ele está nos detalhes do passado que lembro com nitidez. Sinto até o cheiro, o gosto, o calor, o ritmo dos momentos e situações que vivi. Mas por que não lembro onde coloquei o colírio que usei há pouco? Qual o nome do filme que assisti ontem? Porque o copo especial do Nilton beber cerveja escondeu-se de nós?
Ah, deixa pra lá, bom mesmo é rever meus amigos dos blogues e matar a saudade.
E que Freud não me venha com essa de “instinto assassino de matar saudade”. Ué.