terça-feira, fevereiro 08, 2011

COMER VERSUS COZINHAR


Comer é uma das melhores coisas do mundo. Cozinhar também. Comer e cozinhar. Eu acho. Mas se você pensa que comer é só encher a barriga e matar a fome, está muito enganada, comer é muito mais do que isso. Comer sacia o corpo e alegra o coração, e não é sem razão que comer tem várias conotações, rsrs. Mas cozinhar... vou confessar pra você: saber cozinhar era tudo o que eu queria, saber fazer comida mesmo. Para mim comida é alquimia, é feitiçaria, pura mandinga, é canjerê. E cozinhar é um ato individual e ousado de amar, pois na panela a gente coloca vida ou morte, tempero ou veneno, ternura ou ódio. Tenho inveja daquele pessoal que vive pela cozinha fazendo comidinhas, certamente eles têm cruza com magos, duendes, feiticeiros, bruxas e fadas... sei lá. Você já se deu conta que depois de comer ninguém permanece mais a mesma pessoa? É sim. Acontece uma mágica. A gente muda, pensa diferente, sonha colorido. Tá bom, às vezes não, o tiro sai pela culatra e a gente acaba ficando down... tudo vai depender do contexto, mas uma coisa é certa, quem come fica enfeitiçado na mesma hora. Por isso, acho que comer é uma glória, mas saber cozinhar é uma benção!






Quando vi pela primeira vez o filme "A Festa de Babette", simplesmente me achei. 

A história acontece no final do século XIX, num vilarejo na Dinamarca e o filme confirma que a alimentação não pertence apenas ao registro da necessidade humana. E vai fundo nessa reflexão. A começar pela personagem principal, Babette: uma artista que conhece os segredos de produzir alegria pela comida e que sabe tudo sobre a tal mágica a que me referi. E tenho quase certeza de que aqueles moradores rudes da aldeia, também desconfiavam disso, se não, por qual motivo eles estariam com tanto medo de comer o banquete que Babette lhes preparara? Era tão estreita a visão daquelas pessoas, -- acostumadas desde sempre a sacrificar paixões e desejos em nome da fé e da obrigação --, que todos tinham 'certeza' que ela era uma bruxa e que o banquete era um ritual de feitiçaria. Daí o medo gigantesco e o propósito que fizeram de comer de bico calado, sem qualquer manifestação, -- sem sentir o gosto --, afinal eles estariam expostos aos prazeres terrenos da gula. Eles acreditavam que Babette, com aquele jantar, colocaria suas almas a perder e que eles não iriam para o céu. Sim, era isso que pensavam, enterrados naquele fim-de-mundo e atormentados por proibições religiosas, limites de pensamento e hipocrisia. Mas, se por um lado eles erraram, (e erraram mesmo), por outro estavam absolutamente certos. Era feitiçaria sim. E da boa, de outro tipo. Não do tipo que eles imaginavam. Dá só uma olhadinha no tamanho do feitiço: começando pela mesa, convidativa, requintada. Toalha, louça, talheres, cristais, tudo perfeito, nos mínimos detalhes. Você sabe, a gente come também com os olhos. Agora o menu: sopa de tartaruga, cailles au sarcophage, e vinhos maravilhosos, deusdocéu! Tudo a ver com Adão e Eva, a maçã e o fruto proibido. A câmera vai focando o rosto de um a um dos comensais e a gente pode observar o prazer abrandando os sentimentos... transformando pensamentos. O paladar amenizando as aflições da vida e o riso embelezando os rostos enrugados e endurecidos. E as máscaras caindo... -- óbvio, o pecado da gula arrasta outros, tais como o orgulho e a inveja --. 

Mais tarde na rua, saindo do banquete, eles fizeram um grande círculo e todos de mãos dadas cantaram feito crianças... encantados. Felizes. Eram outras pessoas. Olhando para a noite e para a lua pareceu-lhes que a manhã seguinte seria diferente dos outros dias e das outras noites. Foi quase como se o tempo adquirisse outra intensidade.

Em tempo: comilanças à parte, o filme "A Festa de Babete" é na essência, uma alegoria que espelha a gravidade da contradição histórica vivida pelo ser humano. O "jantar francês" de Babette é o espaço onde ela reconstrói seu próprio passado e ressuscita para a vida. Preparando o jantar ela narra sua história e recupera seus referenciais e, jantando, os convidados constroem a narrativa da história de vida de cada um. E assim, recuperando-se o passado, outro futuro se desenha.

Marli Soares Borges

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

DA SÉRIE: SORRIA MEU BEM!

Olá, todo mundo!



Ok, não precisa ler, pode passar adiante, não me importo, tô na maior preguiça mental da face da terra. Preguicite aguda, caso sério. Mas você sabe, sou do bem e faço tudo pra não deixar você na mão. Por isso, apesar da preguiça, fui vasculhar meu baú e achei por lá umas piadinhas legais. Infames? Tá bom, tá bom. Retiro o legais. Puxa vida, pra quê me fritar? Quem mandou ler primeiro as piadas? Você não leva a sério minhas boas intenções? Caramba, eu só queria tirar você do sério. Tsc, tsc.

Cuidado com o stress!  Mais vale chegar atrasado neste mundo do que adiantado no outro.

Você está cansado de todos aqueles e-mails melosos, com poemas chatos sobre amizade? Hummm... Aqui está um poema que realmente expressa a amizade verdadeira.
AMIGO é aquele(a) que

Quando você está triste...
Te ajuda a planejar uma vingança contra o f.d.p. que te deixou assim.

Quando você está em desespero...
Enfia o dedo na sua goela e te faz por pra fora tudo o que estiver te engasgando.

Quando você está confuso...
Explica pra você com palavras bem simples porque sabe o quanto você é devagar.

Quando você sorri...
Já sabe que você deu uns pega em alguém ou em alguma coisa.

Um amigo de verdade não é aquele que aparta uma briga sua, mas sim aquele que chega dando uma voadora e nocauteia duma vez o adversário.

Bicho infeliz o homem...
tem peitos sem leite,
ovos sem casca,
passarinho sem asa,
e o pior de tudo:
saco sem dinheiro!
Beijos.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

ASSISTE RAZÃO À RAZÃO?

Olá todo mundo.

Estou postando hoje um trechinho de um texto intitulado "Deus e o Estado" de Mikhail Bakunin, (séc XIX). Como eu sei que, principalmente por ser grande no intelecto, ele teve inimigos declarados, achei que seria uma boa ideia reproduzir aqui pra você ler, algumas coisas que ele andou escrevendo e que causaram polêmica. Mikhail escreveu inúmeras frases fortes. Veja só essa: “... é no interesse da saúde de nosso próprio espírito que devemos nos esforçar para compreender a gênese histórica, a sucessão das causas que desenvolveram e produziram a idéia de Deus na consciência dos homens. De nada adianta nos dizermos e nos considerarmos ateus; enquanto não tivermos compreendido essas causas,..."

Para acessar o original (traduzido, é claro) direto da fonte, clique aqui. Você vai ver, o texto é bem longo, mas não é difícil de ler, nem é chato não. Ao contrário, é instigante, sagaz e reflexivo.

Bom, chega de conversa mole, com você, Mikhail Bakunin.

" É próprio do privilégio e de toda posição privilegiada matar o espírito e o coração dos homens. O homem privilegiado, seja política, seja economicamente, é um homem depravado de espírito e de coração. Eis uma lei social que não admite nenhuma exceção e que se aplica tanto a nações inteiras quanto às classes, companhias e indivíduos.

(...)

Decorre daí que rejeito toda autoridade? Longe de mim este pensamento. Quando se trata de botas, apelo para a autoridade dos sapateiros; se se trata de uma casa, de um canal ou de uma ferrovia, consulto a do arquiteto ou a do engenheiro. Por tal ciência especial, dirijo-me a este ou àquele cientista. Mas não deixo que me imponham nem o sapateiro, nem o arquiteto, nem o cientista. Eu os aceito livremente e com todo o respeito que me merecem sua inteligência, seu caráter, seu saber, reservando todavia meu direito incontestável de crítica e de controle. Não me contento em consultar uma única autoridade especialista, consulto várias; comparo suas opiniões, e escolho aquela que me parece a mais justa.

(...)

Se me inclino diante da autoridade dos especialistas, e se me declaro pronto a segui-la, numa certa medida e durante todo o tempo que isso me pareça necessário, suas indicações e mesmo sua direção, é porque esta autoridade não me é imposta por ninguém, nem pelos homens, nem por Deus. De outra forma as rejeitaria com horror, e mandaria ao diabo seus conselhos, sua direção e seus serviços, certo de que eles me fariam pagar, pela perda de minha liberdade e de minha dignidade, as migalhas de verdade, envoltas em muitas mentiras que poderiam me dar. Inclino-me diante da autoridade dos homens especiais porque ela me é imposta por minha própria razão."

Beijos a todos.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

TIRAR ESTRELAS DO CHÃO

Olá!

Quero compartilhar com você um texto que me encanta. Ainda não descobri o motivo desse meu fascínio. Talvez sejam as palavras carregadas de significados, ou talvez porque retrate momentos e conflitos que a gente enfrenta pelo simples ato de viver. É um texto poético, belíssimo, sensível e real. Você vai ver. Leio e ganho forças. É como se fosse um combustível.




Venho me deixando tocar por essas palavras desde a época da faculdade, e de lá para cá, tem acontecido bem assim: trabalho, trabalho, trabalho; fico cansada, encho o saco de trabalhar, prometo que vou mudar de vida, ficar na vagabundagem, sei lá, até mudar de profissão. Aff. Fico pra lá de indignada. Aí, lembro do texto, leio, e na sequência me energizo e me renovo. E afloram novas motivações! E continuo caminhando e cantando... Ixi! E você aí pensando que eu fosse tão certinha? Que nada. Rsrs.

Veja agora o texto que me encanta. Escrito por Fernando de Azevedo, há mais de meio século.

"Moço, eu estou nesse negócio de catar pedras faz bem uns cinqüenta anos. Muita gente me dizia para largar disso – cadê coragem? Cada um tem que viver procurando alguma coisa. Tem quem procure paz, tem quem procure briga. Eu procuro pedras. Mas foi numa dessas noites da minha velhice que entendi porque eu nunca larguei disso: só a gente que garimpa pode tirar estrelas do chão." (Fernando de Azevedo - Professor, educador, crítico, ensaísta e sociólogo - 1894-1974).  

Agora pense comigo: nossa vida não é um constante garimpar? Por acaso não vivemos garimpando o chão de nossa realidade? E não é que tiramos estrelas dali? Então, está combinado, se a gente encher o saco, vamos ler o texto e continuar garimpando, pois sem garimpo, no stars.
Beijos a todos.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

MARGARIDA, LOLIPOP \o/

Olá todo mundo!

Dedico esta postagem à minha amiga  Margarida, (do blog BANZAI), que está de aniversário.
Querida amiga Margarida!

Sinta-se homenageada. É ótima e muito gratificante essa amizade que concretizamos post-a-post,  aqui na blogosfera.  Ao ler os seus textos, sinto que você é uma pessoa muito especial,  adoro seu estilo de escrever, adoro os saberes que você compartilha, adoro seus comentários sempre tão sensíveis e inteligentes. Teu blog faz a diferença. 

Minha amiga,  não posso estar ao teu lado conversando com você, pois estamos  geograficamente muito distantes  uma da outra, mas o bom é que tua escrita reflete a tua alma e permite que eu me aproxime de você. Então amiga, você está mais próxima de mim do que imagina...

Agora grave isso que vou dizer: você é especial e importam-me igualmente as tuas alegrias e tristezas, histórias e aventuras, pois você  é muito mais que um encontro virtual,  você já faz parte de minha realidade. Saiba que você está aqui, na telinha de meu lap, todos os dias. Touché!!!

Enfim. Sinto-me à vontade pra fazer alguns pedidos:

Continue sendo minha amiga além da tela, além do tempo. Continue escrevendo com esse talento que Deus te deu, continue dando vida a esse blog tão lindo que se chama Banzai.

Desejo que tenhas muitas alegrias na tua vida.
BANZAI PRA VOCÊ!!

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 \o/

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Beijos.


terça-feira, janeiro 18, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - UMA DECLARAÇÃO DE AMOR

Olá turma!

Amo tantas pessoas e tantas coisas que não estou achando nada fácil declarar meu amor especificamente para alguém ou alguma coisa, como sei que deve ser esse post.

Mas, em todo o caso, acabei de ler há pouco, um livro intitulado 'Teoria da Viagem – poética da geografia', do filósofo e professor francês Michel Onfray. Gente, gostei demais. A prosa dele é superpoética. Tem uma frase no livro, que caiu como uma luva e colocou-me direto nos trilhos pra fazer essa declaração de amor: “Há que celebrar prioritariamente o que em nós treme e eletriza, se mexe e se carrega de energia, faz oscilar a agulha do sismógrafo, em vez daquilo que apenas faz o cérebro trabalhar“. Então, vou direto ao ponto, vou declarar meu amor ao que "faz oscilar a agulha do sismógrafo": acredite, declaro meu amor à vida que tenho levado: viajando de montão, trabalhando e me divertido, eu e meu marido. É tão bom a gente trabalhar juntos e unir o útil ao agradável. Apaixonar-se pelas pequenas coisas do dia-a-dia e transformar insignificâncias em grandezas. Graças a Deus, temos um espírito aberto e um entusiasmo natural e constante pela vida.

Expliquei tudo isso, pra não banalizar minha declaração de amor: Vida nossa, eu te amo!!!

Beijos

* Blogagem coletiva proposta pela Nilce do Blog "A vida de uma guerreira"

segunda-feira, janeiro 17, 2011

QUANDO AS CÂMERAS ESTÃO FILMANDO

Olá todo mundo!


Que tristeza, que raiva! Vi na TV os notáveis políticos sobrevoando as regiões afetadas pelas chuvas! É bem assim que eles se comportam quando acontecem tragédias dessa natureza. Sobrevoam. Como os urubus. É impressionante a cara de tristeza e surpresa que eles fazem diante dos repórteres quando as câmeras estão filmando. Será, meu Deus que somos todos uns retardados? Pra quê esse fingimento todo? Quem não vê o descaso das autoridades? Pra quê gastar dinheiro com vôos de helicóptero, totalmente desnecessários, que não ajudam em nada? A propósito, você sabia que os helicópteros pra ajudar aquela pobre gente desesperada demoraram 5 dias pra serem liberados? Isso mesmo. E os nobres políticos tiveram o desplante de colocar a culpa na burocracia. Engraçado, mas pra aumentarem seus próprios salários, os deputados federais levaram apenas 20 segundos! Sim você ouviu bem, vinte segundinhos, sem nada de burocracia! E agora eles ganham a bagatela de 26 mil reais por mês!! Caracas. Também pudera, suportamos a maior carga tributária do mundo: 60 tipos de impostos. Uma ganância fiscal sem medidas e sem registro na história. Pois é. E o salário mínimo, 545 reais. Você consegue entender? Misericórdia.

Nossa me empolguei, fugi do assunto, deixa pra lá.

Mas, pegando novamente o fio da meada, ainda bem que o povo brasileiro é solidário e generoso. Mesmo os mais pobres ajudam. Voluntariamente. Importam-se com os seus semelhantes. Fazem o que podem, fazem o que os governantes não fazem. Pobre povo brasileiro, governado por gente tão insensível. Rezo para que Deus conforte aqueles pobres flagelados e dê forças aos que estão lá no front tentando amenizar o sofrimento dos que precisam.

Não sei, mas acho que está na hora de acordar os jovens pra essa realidade, trazê-los de volta ao planeta Brasil. Quem sabe eles fazem o que nossa geração não fez: expulsem esses ilustres parasitas e instaurem uma nova ordem!

Esperança... por favor, não me abandone.

Beijos a todos.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - ACOLHER: UM ATO DE AMOR


ACOLHER: UM ATO DE AMOR

Concordo plenamente. Para mim, o acolher é em si, um ato de amor. Um poderoso ato que transforma quem é acolhido e ao mesmo tempo quem acolhe. A vida proporcionou-me uma oportunidade incrível de protagonizar essa mágica da acolhida. E quando falo incrível, não estou exagerando nem um pouquinho, você vai ver, vou resumir pra você.

Moro em zona rural, num sítio, não é novidade pra ninguém. Numa manhã estou saindo para o trabalho e vejo um homem, (não passa dos 30), humilde, sentado na grama ao lado, na rua, no lugar onde deveria haver uma calçada. Tinha uma das pernas enfaixada e parecia estar louco de dor. Parei o carro e, quer saber? Levei o tal homem pro hospital e, na volta, o deixei onde ele me pediu, teve que engessar a perna, estava quebrada. Sim, fui eu que paguei a conta. No trajeto, já sem dor, ele conversou comigo, quis saber quem eu era, etc, etc.

Bem, e aí? O pessoal de casa queria a minha cabeça, onde já se viu fazer isso por um desconhecido? E ainda por cima andar carregando pro hospital, pra lá e pra cá? Tu não vê que esse cara é marginal, mãe tu podia até ser assaltada! Que bobeira mãe! Te antena mulher! Ih, arranjei uma bela dor de cabeça e, no final das contas, pensando bem, eu não podia tirar a razão deles. Realmente eu havia me arriscado. Nem ousei discutir. Mas eu também tinha razão: a voz estava lá soprando no meu ouvido, aquele pressentimento, não sei explicar.

Quando foi pra tirar o gesso, o cara me procurou e lá fui eu. Dessa vez calei minha boca, não contei nada pra ninguém. Chega de incomodação, avemaria.

Algum tempo depois, meu filho (que era adolescente) vem chegando da escola, desce do ônibus, caminha um pouco e é abordado por três sujeitos grandões, mal encarados, daqueles que ninguém merece encontrar pela frente. Ele ficou desesperado, apavorado. Mas, veja só, como por encanto, alguém chega correndo, abre espaço, coloca a mão no seu ombro e diz a ele: ô meu amigo, que bom te encontrar! E foi carregando ele dali. Sempre com a mão por cima de seu ombro. E os sujeitos trataram de dar o fora.

Meu filho, atônito, não entendeu nada, até que o 'salvador' identificou-se e contou-lhe como eu o ajudara, há tempos atrás, quando ele estava com a perna quebrada. E disse mais, no que dependesse dele e dos "amiguinhos" dele, nada aconteceria à nossa família naquelas redondezas, que ele estaria sempre de olho em nós. E, graças a Deus, temos vivido numa boa, sem dissabores que tais.

É gente, amor faz brotar o amor. Quando acolhi aquele homem em meu carro, não pensei em nada, apenas em amenizar sua dor. E hoje ao relembrar o episódio, agradeço a Deus por ter me protegido quando adentrei no espaço fascinante que aproxima as pessoas: o acolhimento.

Desculpe, esqueci de contar. Aff, agora me danei, atenção minha gente, dou a mão à palmatória: descobri que o cara era mesmo um marginal, ou melhor, acho que ainda é. Tsc, tsc. Faz muito tempo que não o vejo.

Era isso.

Beijos a todos.

Blogagem Coletiva do blog "Acolher com Amor" da Teresa Cristina.