Oi, desculpe, ando sem tempo. Não consigo mais postar nem comentar. Motivo? A cirurgia que meu marido fez na perna. Mas tudo correu bem, graças a Deus. Sei, senti, que você lembrou de nós em suas orações. Obrigada, por isso.
* * *
Gente, voltamos pra casa! Que maratona! O bom mesmo é que ele está melhorando rapidamente. E a novidade é que estou fazendo uns bicos: nas horas vagas sou enfermeira, atendente, secretária e motorista particular! Já viu. Nos dias em que estive no hospital, aproveitei pra ler um livro que minha filha me intimou. Chama-se "Solar", do norteamericano Ian McEwan. Achei delicioso e divertidíssimo. E superbem escrito. Fazia tempo que um escritor não me fazia dar umas boas risadas, principalmente a considerar o inusitado da situação: eu de acompanhante num hospital, em full time. Esse livro me ganhou. Minha filha leu "Sábado" e "Na Praia" e disse que são ótimos também. Ela é apaixonada por esse autor.
* * *
Tem chovido de montão por aqui. Como falei alhures, estou tendo que enfrentar o trânsito, por minha conta e risco. E que risco. Gente é um trânsito caótico. O planeta inteiro motorizado, transitando na rua, no meio da chuva. Olha, não sei o que impede as pessoas de se organizarem mentalmente para o trajeto que pretendem fazer. Puxa vida, se eu sei que daqui a duas ou três quadras terei que dobrar à direita, não seria mais lógico que eu estivesse na pista da direita antes do momento de dobrar? Evitaria tranqueiras e o trânsito fluiria melhor, óbvio. Mas então porque algumas (muitas) pessoas não têm esse mínimo de discernimento? Porquê? Definitivamente, essa desordem mental me enerva. E os pedestres na chuva? Mamma mia, loucura total.
* * *
Ultimamente ando sonhando com um teletransporte. Mesmo.
Beijos a todos.
aqui estou: vivendo, pensando e escrevendo; de repente você me lê e tudo muda para melhor.
terça-feira, junho 21, 2011
quarta-feira, junho 15, 2011
BLOGAGEM COLETIVA - FASES DA VIDA: JUVENTUDE
Olá todo mundo!
O tema da blogagem é juventude. Hora de remexer o baú das recordações. Lá vai...
CHOCOLATE COM CERVEJA
Janeiro. Férias. Nós em Porto Alegre-RS. No money e eu doida pra sair um pouco da cidade, respirar. Foi então que um casal de amigos teve a ideia de fazer uma pescaria e meu marido disse que conhecia uma lagoa que dava muito peixe. O problema é que teríamos que viajar, pois a tal lagoa ficava pertinho da fazenda velha, em Santa Maria, nossa terra natal. Logo, teríamos que acampar. Lembro perfeitamente que a namorada do tal amigo apressou-se em anunciar que levaria a barraca. E levou.
Éramos 8 - duas gurias e seis guris. Todos na faixa dos vinte, menos eu, com 17. Com exceção do casal de amigos, os outros eram primos e um deles, irmão do meu marido. Uma gurizada. Não lembro exatamente quem fez as compras no supermercado. Só lembro que alguém perguntou e alguém respondeu que estava tudo nos trinques.
E lá fomos nós, em dois carros. Chegamos em Santa Maria e seguimos viagem. Saindo do asfalto pegamos uma estrada de chão batido, toda esburacada, um terror. Passamos por Arroio do Só, macilenta, desértica, andamos mais alguns quilômetros e chegamos finalmente ao lugar de onde teríamos que seguir a pé até o nosso destino. O sol estava alto, mas dentro em pouco começaria a anoitecer. Fazia um calor dos infernos. Não lembro os outros, mas eu estava muito cansada e superempoeirada. Avistamos a tal lagoa, na outra margem do rio. Era um lugar muito lindo. Isso eu sabia, já passara naquelas imediações, algum tempo atrás. Pegamos nossas tralhas e atravessamos o rio, numa parte bem rasinha. O rio era transparente, não esqueço.
Putz, me perdi. Ah, sim. Hora de armar a barraca. Então a primeira surpresa: uma mini barraquinha, daquelas que só cabiam dois! Mas como? A gente estava tão confiante. Okok. Todo mundo achou tudo muito engraçado e ficou resolvido que as gurias se instalariam na barraca. E os guris? Na cerveja e na pesca, oras! À noite, sob a luz do lampião, tudo era motivo de riso, farra mesmo. E a cerveja corria solta.
Lá pelas tantas bateu a fome. E veio então a segunda surpresa: tinha água, erva-mate, condimentos, cervejas, material de higiene, repelente de insetos, etc. e... zero comida. Santo Cristo, e agora? Aos peixes. Nossa barriga roncava alto. Alguém pescou um peixinho, grelhamos e dividimos irmãmente. A noite avançou e nada de peixes, só uma cobra dágua. Lá pelas tantas começou a esfriar. Um frio ducaralho, como diria meu filho. Roupas quentes? Nada. Quem suspeitaria daquele frio? E a fome pegando pesado. Então lembrei do chocolate que eu havia trazido. Era uma barra grande, sou louca por chocolate! Dividi com a turma. E foi esse o nosso único alimento.
Na madrugada, todo mundo mais pra lá do que pra cá, de tanta cerveja e tanta fome. E congelados. Ninguém queria mais saber de peixe nem do fogo de chão. Dois de cada vez, por um tempo "x", entravam na mini-barraca pra se aquecer. Naquela noite, literalmente, comemos o pão que o diabo amassou. Mas apesar de tudo, nem por um instante pintou a discórdia entre nós. Aguentamos firme.
Na manhã seguinte um dos guris resolveu dar uma rápida explorada no território em volta. E a surpresa final: bem ali, a poucos passos de nós, havia um galpão, e mais adiante a morada do caseiro, gente boa, conhecida de nós. Uau. Se a gente adivinhasse, eu estaria hoje, contando outra história.
Retornamos para casa, nosso paraíso, descobrimos.
Nunca mais esqueci aquele episódio. Nem a fome, nem o frio, nem o cansaço tiraram a magia daquela noite e a beleza daquele lugar. Agora, se a tal lagoa dá peixe, isso pra mim é história de pescador. Em todo o caso, o saldo até que foi positivo: um peixinho e uma cobra dágua. Tsc, tsc. Quer saber? O saldo foi pra lá de positivo! Solidariedade: dez; companheirismo: idem. E hoje em dia, rende um bom ibope: os amigos nossos, dos nossos filhos, etc, todo mundo adora quando conto esse causo. Óbvio, ao vivo e a cores, trago os detalhes que omiti pra não alongar esse post. E a gente ri muito. Nossos primos também já passaram adiante a história. O casal de amigos? Separaram-se e eu nunca mais tive notícias.
De resto, a juventude foi palco dessa (in)experiência fantástica, desse episódio que em si, foi o festival dos horrores, rsrs, mas, sem dúvida, um baita up grade na preparação para a vida que cada um de nós teria a partir dali.
Beijos a todos.
- - - - - - - - - - - - - -
Cheguei agorinha do hospital. Amanhã cedo será a cirurgia do meu marido. Contei tudo no post anterior. Demorou, porque precisava antes estabilizar a pressão. Deus nos abençoe.
Sorry, fiz esse post, rapidinho, nem revisei.
- - - - - - - - - - - - - -
Esta postagem é minha participação na Blogagem coletiva proposta pelas amigas:
Rosélia do http://espiritual-idade.blogspot.com/
Gina do http://nacozinhabrasil-gina.blogspot.com/
Rute do http://publicarparapartilhar.blogspot.com/
O tema da blogagem é juventude. Hora de remexer o baú das recordações. Lá vai...
CHOCOLATE COM CERVEJA
Janeiro. Férias. Nós em Porto Alegre-RS. No money e eu doida pra sair um pouco da cidade, respirar. Foi então que um casal de amigos teve a ideia de fazer uma pescaria e meu marido disse que conhecia uma lagoa que dava muito peixe. O problema é que teríamos que viajar, pois a tal lagoa ficava pertinho da fazenda velha, em Santa Maria, nossa terra natal. Logo, teríamos que acampar. Lembro perfeitamente que a namorada do tal amigo apressou-se em anunciar que levaria a barraca. E levou.
Éramos 8 - duas gurias e seis guris. Todos na faixa dos vinte, menos eu, com 17. Com exceção do casal de amigos, os outros eram primos e um deles, irmão do meu marido. Uma gurizada. Não lembro exatamente quem fez as compras no supermercado. Só lembro que alguém perguntou e alguém respondeu que estava tudo nos trinques.
E lá fomos nós, em dois carros. Chegamos em Santa Maria e seguimos viagem. Saindo do asfalto pegamos uma estrada de chão batido, toda esburacada, um terror. Passamos por Arroio do Só, macilenta, desértica, andamos mais alguns quilômetros e chegamos finalmente ao lugar de onde teríamos que seguir a pé até o nosso destino. O sol estava alto, mas dentro em pouco começaria a anoitecer. Fazia um calor dos infernos. Não lembro os outros, mas eu estava muito cansada e superempoeirada. Avistamos a tal lagoa, na outra margem do rio. Era um lugar muito lindo. Isso eu sabia, já passara naquelas imediações, algum tempo atrás. Pegamos nossas tralhas e atravessamos o rio, numa parte bem rasinha. O rio era transparente, não esqueço.
Putz, me perdi. Ah, sim. Hora de armar a barraca. Então a primeira surpresa: uma mini barraquinha, daquelas que só cabiam dois! Mas como? A gente estava tão confiante. Okok. Todo mundo achou tudo muito engraçado e ficou resolvido que as gurias se instalariam na barraca. E os guris? Na cerveja e na pesca, oras! À noite, sob a luz do lampião, tudo era motivo de riso, farra mesmo. E a cerveja corria solta.
Lá pelas tantas bateu a fome. E veio então a segunda surpresa: tinha água, erva-mate, condimentos, cervejas, material de higiene, repelente de insetos, etc. e... zero comida. Santo Cristo, e agora? Aos peixes. Nossa barriga roncava alto. Alguém pescou um peixinho, grelhamos e dividimos irmãmente. A noite avançou e nada de peixes, só uma cobra dágua. Lá pelas tantas começou a esfriar. Um frio ducaralho, como diria meu filho. Roupas quentes? Nada. Quem suspeitaria daquele frio? E a fome pegando pesado. Então lembrei do chocolate que eu havia trazido. Era uma barra grande, sou louca por chocolate! Dividi com a turma. E foi esse o nosso único alimento.
Na madrugada, todo mundo mais pra lá do que pra cá, de tanta cerveja e tanta fome. E congelados. Ninguém queria mais saber de peixe nem do fogo de chão. Dois de cada vez, por um tempo "x", entravam na mini-barraca pra se aquecer. Naquela noite, literalmente, comemos o pão que o diabo amassou. Mas apesar de tudo, nem por um instante pintou a discórdia entre nós. Aguentamos firme.
Na manhã seguinte um dos guris resolveu dar uma rápida explorada no território em volta. E a surpresa final: bem ali, a poucos passos de nós, havia um galpão, e mais adiante a morada do caseiro, gente boa, conhecida de nós. Uau. Se a gente adivinhasse, eu estaria hoje, contando outra história.
Retornamos para casa, nosso paraíso, descobrimos.
Nunca mais esqueci aquele episódio. Nem a fome, nem o frio, nem o cansaço tiraram a magia daquela noite e a beleza daquele lugar. Agora, se a tal lagoa dá peixe, isso pra mim é história de pescador. Em todo o caso, o saldo até que foi positivo: um peixinho e uma cobra dágua. Tsc, tsc. Quer saber? O saldo foi pra lá de positivo! Solidariedade: dez; companheirismo: idem. E hoje em dia, rende um bom ibope: os amigos nossos, dos nossos filhos, etc, todo mundo adora quando conto esse causo. Óbvio, ao vivo e a cores, trago os detalhes que omiti pra não alongar esse post. E a gente ri muito. Nossos primos também já passaram adiante a história. O casal de amigos? Separaram-se e eu nunca mais tive notícias.
De resto, a juventude foi palco dessa (in)experiência fantástica, desse episódio que em si, foi o festival dos horrores, rsrs, mas, sem dúvida, um baita up grade na preparação para a vida que cada um de nós teria a partir dali.
Beijos a todos.
- - - - - - - - - - - - - -
Cheguei agorinha do hospital. Amanhã cedo será a cirurgia do meu marido. Contei tudo no post anterior. Demorou, porque precisava antes estabilizar a pressão. Deus nos abençoe.
Sorry, fiz esse post, rapidinho, nem revisei.
- - - - - - - - - - - - - -
Esta postagem é minha participação na Blogagem coletiva proposta pelas amigas:
Rosélia do http://espiritual-idade.blogspot.com/
Gina do http://nacozinhabrasil-gina.blogspot.com/
Rute do http://publicarparapartilhar.blogspot.com/
sábado, junho 11, 2011
EM BANHO-MARIA
Olá turma,
Poucas vezes encaro a direção do carro. Por uma questão de foro íntimo: não gosto de dirigir. Ainda mais nesse trânsito maluco. Meu marido, filhos, genro e nora dirigem para mim. Dirijo só por necessidade. Logo, nunca considerei a hipótese de dirigir a caminhonete de minha filha. Quando ela me falava, mãe é mais fácil pra ti, experimenta, é tudo automático, tu não tens que te preocupar com nada e blablablá, eu recorria a todos os chavões pra encerrar o assunto: só dirijo o meu peugeot. Ponto. E quando eu quiser. Ponto. Pra que vou pegar essa enorme caminhonete, sem embreagem? Sem mudanças? Tô fora.
Hoje, depois de ter dirigido, por absoluta necessidade, durante uma semana inteirinha, a tal caminhonete, já penso diferente. Quer saber? Amei! Moleza, é só cuidar o volante. Um legítimo carro de preguiçoso, rsrs. Acelero e ela anda; freio e ela pára. E na subida, arranca sem descer um centímetro para trás. (Seguinte: esse é um segredo que conto só pra você, pois pretendo continuar no meu embalo de sempre, com motoristas e tudo o mais, hehe).
Chega de papo furado. Falei, falei e não contei o que me levou a encarar a direção com tanto empenho. Olha só. Meu marido aprontou. Esse verbo aí fica por conta da minha netinha: "Ô vô, que foi que tu aprontou?" Malandra. Rsrs.
Ele quebrou a perna direita em cinco lugares. C i n c o. Ninguém merece. Segunda vai direto pra cirurgia. Estamos no maior sufoco, rezando, pedindo a proteção divina. Que coisa, ele estava aqui no sítio, simplesmente caminhando, quando trancou o pé na raiz duma árvore, o corpo alavancou e pimba! Agora? Bom, agora os cuidados necessários. No mais, ele precisa de duas coisas básicas: espaço pra espichar a perna e... motorista! Tsc, tsc. Sentiu?
É neguinha, chegou a tua vez. Hora de arregaçar as mangas e carregar o marido pra lá e pra cá, enquanto for necessário. Onde? Na caminhonete, oras! Com aquele espação não tem perna que aperte. Ainda bem que a Hilux SRV - é esse o nome dela - já me tranquilizou: vai me levar pra onde eu quiser, é só acelerar e frear. Touché.
Moral da história: "nunca despreze a caminhonete de sua filha, um dia teu marido pode aprontar, e você vai precisar umas caronas, e então...".
Beijos a todos
Poucas vezes encaro a direção do carro. Por uma questão de foro íntimo: não gosto de dirigir. Ainda mais nesse trânsito maluco. Meu marido, filhos, genro e nora dirigem para mim. Dirijo só por necessidade. Logo, nunca considerei a hipótese de dirigir a caminhonete de minha filha. Quando ela me falava, mãe é mais fácil pra ti, experimenta, é tudo automático, tu não tens que te preocupar com nada e blablablá, eu recorria a todos os chavões pra encerrar o assunto: só dirijo o meu peugeot. Ponto. E quando eu quiser. Ponto. Pra que vou pegar essa enorme caminhonete, sem embreagem? Sem mudanças? Tô fora.
Hoje, depois de ter dirigido, por absoluta necessidade, durante uma semana inteirinha, a tal caminhonete, já penso diferente. Quer saber? Amei! Moleza, é só cuidar o volante. Um legítimo carro de preguiçoso, rsrs. Acelero e ela anda; freio e ela pára. E na subida, arranca sem descer um centímetro para trás. (Seguinte: esse é um segredo que conto só pra você, pois pretendo continuar no meu embalo de sempre, com motoristas e tudo o mais, hehe).
Chega de papo furado. Falei, falei e não contei o que me levou a encarar a direção com tanto empenho. Olha só. Meu marido aprontou. Esse verbo aí fica por conta da minha netinha: "Ô vô, que foi que tu aprontou?" Malandra. Rsrs.
Ele quebrou a perna direita em cinco lugares. C i n c o. Ninguém merece. Segunda vai direto pra cirurgia. Estamos no maior sufoco, rezando, pedindo a proteção divina. Que coisa, ele estava aqui no sítio, simplesmente caminhando, quando trancou o pé na raiz duma árvore, o corpo alavancou e pimba! Agora? Bom, agora os cuidados necessários. No mais, ele precisa de duas coisas básicas: espaço pra espichar a perna e... motorista! Tsc, tsc. Sentiu?
É neguinha, chegou a tua vez. Hora de arregaçar as mangas e carregar o marido pra lá e pra cá, enquanto for necessário. Onde? Na caminhonete, oras! Com aquele espação não tem perna que aperte. Ainda bem que a Hilux SRV - é esse o nome dela - já me tranquilizou: vai me levar pra onde eu quiser, é só acelerar e frear. Touché.
Moral da história: "nunca despreze a caminhonete de sua filha, um dia teu marido pode aprontar, e você vai precisar umas caronas, e então...".
Beijos a todos
quarta-feira, junho 01, 2011
TRIUNFO DAS NULIDADES
Olá pessoal!
Recebi um email, bilhões de repasses, sem autoria, portanto não me cobre. Mas como é um assunto que sempre está em ebulição, dei uma repaginada no vernáculo, rsrs, e resolvi transformar em post, pra saber a tua opinião. Mas uma certeza eu tenho, se não fosse trágico, seria cômico. Quer ver? Dá só uma olhadinha, então.
Você estudou? - BEM FEITO!
O Brasil vai bem, obrigado, para os parasitas, os que nada produzem, os jogadores de futebol e os políticos: Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês, homenageado na "Academia Brasileira de Letras"; Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora auxílios e mordomias, membro da "Comissão de Educação e Cultura do Congresso". E por aí vai. Agora veja o Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00... Moral da História: Os professores ganham pouco, porque só servem pra nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar. Sugestão: Mudar a grade curricular das escolas.
Ideia inicial:
Enjoy!
Beijos a todos.
Você estudou? - BEM FEITO!
O Brasil vai bem, obrigado, para os parasitas, os que nada produzem, os jogadores de futebol e os políticos: Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês, homenageado na "Academia Brasileira de Letras"; Tiririca: R$ 36.000,00 por mês, fora auxílios e mordomias, membro da "Comissão de Educação e Cultura do Congresso". E por aí vai. Agora veja o Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00... Moral da História: Os professores ganham pouco, porque só servem pra nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar. Sugestão: Mudar a grade curricular das escolas.
Ideia inicial:
- Educação Física: Futebol.
- Música: Sertaneja, Pagode, Funk, Axé.
- História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira; Biografia dos Heróis do Big Brother.
- História da Arte: Evolução do Pensamento das "Celebridades"; De Carla Perez a Faustão.
- Matemática: Multiplicação Fraudulenta do Dinheiro de Campanha; Cálculo Percentual de Comissões e Propinas - Como aumentar.
- Português e Literatura: Excluídas, não servem para nada.
- Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade.
Enjoy!
Beijos a todos.
quinta-feira, maio 26, 2011
OURO EM PÓ
Mão-de-obra-qualificada-sem-restrição-de-idade. Eis a moderna visão de mundo, a nova realidade que está surgindo. Nessa visão de mundo, a velhice não é mais computada pela data de nascimento, mas sim, pela velhice de espírito. Já tenho visto em vários lugares pessoas sugerindo, inclusive, que paremos de chamar de idoso o pessoal da faixa dos 60, mas, bom... isso é outra conversa. Cá entre nós, velho mesmo é o sujeito preguiçoso, emburrecido, desanimado, desatualizado, tenha a idade que tiver. Não há limite de idade para se trabalhar num restaurante, num supermercado, numa loja de conveniência, numa livraria, numa loja de som, numa locadora, etc. o que define o bom funcionário é sua disposição e capacidade. Um(a) jovem na faixa dos vinte pode muito bem ser um péssimo atendente, ter má vontade para realizar um serviço e não entender nada do métier. Um velho também. Ou tudo ao contrário. Nada disso é privilégio de uma faixa etária somente. Eu, por exemplo, sou uma bola murcha, uma anciã, pra trabalhar na cozinha, lavar e passar, e se tivesse que trabalhar numa locadora, nem pensar, rsrs, mas ainda sou uma criança quando ando em busca das coisas que realmente gosto de fazer, como estudar, advogar (no terceiro setor, óbvio) ler, escrever, brincar com os netos, fazer meus origamis e, mais recentemente, blogar. ;)
Enfim, como eu ia dizendo, o mundo está mudando. Se na vida social a maturidade parece ter se transformado num valor obsoleto, na vida profissional, pelo menos na minha, a maturidade pegou bem. E não preciso me vestir como uma jovem. As instituições que atendo, são, a meu ver, uma prova concreta dessa moderna visão de mundo. \o/
Marli Soares Borges
Enfim, como eu ia dizendo, o mundo está mudando. Se na vida social a maturidade parece ter se transformado num valor obsoleto, na vida profissional, pelo menos na minha, a maturidade pegou bem. E não preciso me vestir como uma jovem. As instituições que atendo, são, a meu ver, uma prova concreta dessa moderna visão de mundo. \o/
Marli Soares Borges
terça-feira, maio 24, 2011
O SERMÃO DA MONTANHA - VERSÃO PARA EDUCADORES
Olá turma,
Ser professor não é mole. Amanda Gurgel que o diga, taí ela bombando na internet. Merecidamente, a meu ver. Aproveitando a onda, venho aqui mostrar um lado bem lúdico da vida do professor. E, para isso, aproveito um texto que recebi por email. Aparentemente é uma bobagem, mas não é. Você vai ver, brincando ele diz a verdade, aquela que ninguém vê, ou melhor, ninguém quer ver. Não adianta me perguntar quem escreveu, não tenho a menor ideia, pena não ter sido eu. Droga, bem que poderia ter sido, gostei tanto... Bom, vamos lá.
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro o interrompeu: - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou: - É pra copiar?
Filipe lamentou-se: - Ei, esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber: - Vai cair na prova?
João levantou a mão: - Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou: - O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se: - Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou: - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou: - Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou: - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso: - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se: - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus exclamou: "Pai, por que me abandonastes..."
Bom, o resto você ja sabe. Tem muitos modos de finalizar essa história. Ih,ih você não quer se arriscar?, rsrsrs.
Ser professor não é mole. Amanda Gurgel que o diga, taí ela bombando na internet. Merecidamente, a meu ver. Aproveitando a onda, venho aqui mostrar um lado bem lúdico da vida do professor. E, para isso, aproveito um texto que recebi por email. Aparentemente é uma bobagem, mas não é. Você vai ver, brincando ele diz a verdade, aquela que ninguém vê, ou melhor, ninguém quer ver. Não adianta me perguntar quem escreveu, não tenho a menor ideia, pena não ter sido eu. Droga, bem que poderia ter sido, gostei tanto... Bom, vamos lá.
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro o interrompeu: - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou: - É pra copiar?
Filipe lamentou-se: - Ei, esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber: - Vai cair na prova?
João levantou a mão: - Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou: - O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se: - Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou: - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou: - Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou: - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso: - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se: - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus exclamou: "Pai, por que me abandonastes..."
Bom, o resto você ja sabe. Tem muitos modos de finalizar essa história. Ih,ih você não quer se arriscar?, rsrsrs.
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