aqui estou: vivendo, pensando e escrevendo; de repente você me lê e tudo muda para melhor.
sexta-feira, junho 11, 2021
segunda-feira, maio 24, 2021
O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO
O Emocionante, adorei! (Netflix)
O filme é baseado na história real de William Kamkwamba, um garoto nascido num vilarejo no Malauí, que cresceu vendo os pais sobreviverem como agricultores em meio a uma série de questões políticas que estavam levando (e levaram) o povo do vilarejo à miséria, apesar de viverem sobre um solo riquíssimo.
O que se vê no filme é apenas a realidade crua e dolorosa de um povo que vive numa região esquecida e assolada pela fome. Mas mesmo sem metrópoles nem ruas sofisticadas, o filme é lindo e prende nossa atenção do início ao fim.
Achei a fotografia primorosa e os cenários tão perfeitos que quase me sentia ali, no próprio vilarejo, no meio daquelas casas rústicas e estradas de terra. A atuação magnífica dos atores, me fez rir e chorar.
Perfeita a lição sobre a importância do estudo e da união familiar em momentos de crise. Uma história realmente inspiradora.
(Fica a dica. Se puder e quiser, assista).
Marli Soares Borges
sábado, maio 22, 2021
CONQUISTA PESSOAL
Tão bom abandonar antigas certezas e velhos dogmas! Melhor ainda é ter coragem de admitir esse abandono diante dos afeitos ao zelo fanático pelas próprias crenças. Considero isso uma conquista pessoal e importante que fiz na vida: perdi a "necessidade" de convencer os outros a acreditarem no que acredito. Se me der na telha, posso até argumentar, mas aquela instância imperiosa de ter razão e convencer, não faz mais a minha cabeça. E isso é uma experiência de liberdade indescritível. Na sequência, perdi a necessidade de estar, eu mesma, plenamente convencida de qualquer coisa. Mais liberdade ainda.
-Marli Soares Borges-
quinta-feira, maio 20, 2021
SEM SACO PRA FILOSOFANÇAS
Finalmente estou vacinada contra a covid-19! Semana que vem faz trinta dias da segunda dose, mas como nada é certo nessa vida, eu, apesar da imunização, pretendo continuar na mesma: devidamente confinada e ferrenha observadora dos protocolos sanitários. Mesmo assim, não sei se sairei dessa. E se sair, não tenho a menor ideia de como serei nos tempos pós-pandemia. Será que sairei mais confiante? mais amedrontada? mais leve? mais espiritualizada? mais atenta? Não sei. E nem quero saber. Nesse momento, isolada socialmente do mundo e atravessando esse mar de angústia, não tenho mais saco pra filosofanças que tais. O cansaço me define. Quero ser como meu gatinho, tranquilo e sereno, absolutamente despreocupado com a metafísica. E quer saber? não me interessam as possíveis configurações do meu eu. Gosto muito dessa minha velha configuração de septuagenária que se sente viva e energizada fazendo origami, escrevendo e tomando café sem açúcar com um pãozinho "fit" de frigideira.
Marli Soares Borges
VAMOS BRINCAR COM A CHICA?
Blog Sementes da Chica.
O termo da semana é
VIVENCIAR
Minha frase:
Difícil vivenciar essa longa espera pela vacina.
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