quinta-feira, dezembro 19, 2024

GRATIDÃO, A VIRTUDE DAS ALMAS NOBRES

  

A gratidão é amiga da boa convivência

Tempos de Natal
                 

 - Marli Soares Borges -



Em tempos de Natal volto a pensar na gratidão, ou melhor, na falta de.  

O tempo passa e reforça meu convencimento de que a gratidão é sim(!) a virtude das almas nobres, e que talvez por isso, seja tão rara. 

Tem gente que fica feliz quando lhes prestamos algum favor e até sentimos que os laços de amizade se estreitam. Mas tem outros - e não são poucos - que esquecem rapidamente a ajuda que receberam. Gente egoísta que mede a gratidão pelo próprio ego e respira a lógica absurda de que (só eles!) são os grandes merecedores das benesses do mundo! 

Ingratos, é isso que eles são! 

Um bando de gente azeda, reclamona, que acostumou a receber ajuda de pai, mãe, irmão, amigo, empregado, filho, sogro, companheiro, etc. São ajudados todos os dias e não dão a menor bola. Se acham o retrato da virtuosidade e do merecimento. Se você pertence a essa turma, vou te dizer uma coisa: olhe para os lados e trate de entender que essas pessoas "de fé", que todo o santo dia fazem alguma coisa por ti, - cada uma a seu modo -, todas se sacrificam para te ajudar! Mas se você não se importa, então é porque tua alma pequena perdeu o perfume e azedou! Que tristeza, você perdeu a memória do coração! 

Em vez azedar a vida dos que te ajudam, que tal aproveitar o Natal e agradecer a Deus, ao céu e a terra, a ajuda recebida? Que tal exercitar a gratidão? A gratidão é uma virtude que eleva nosso astral e nos faz ver a vida com outros olhos. A gratidão anda de mãos dadas com a delicadeza e a boa convivência. Pense nisso. O exercício da gratidão é sempre um bom propósito. 

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Origami: Figuras tradicionais 
#origamiart #natal #reflexão

terça-feira, dezembro 10, 2024

ESQUEÇA O PASSADO, mas não esqueça o (meu) presente!

 

Feliz Natal!


- Marli Soares Borges

Tem coisa melhor do que dar e receber presente? 
Tem coisa mais difícil do que escolher o que presentear?

O Natal está na porta, o final do ano também, as festas e trocas de presentes também. Sempre gostei e continuo gostando desse contexto natalino, da revelação do amigo secreto, dos beijos e abraços, dos votos de alegria e esperança. A propósito, abro aqui um parêntese: para mim, essa história de “amigo oculto” é uma bobagem. Onde já se viu amigo oculto? ninguém está escondido, ninguém está oculto. O que fazemos, na brincadeira, é apenas manter em segredo a identidade do amigo, para que esse segredo seja revelado na entrega dos presentes. É tão simples de entender… o amigo é secreto sim! até que sua identidade (mantida em segredo) seja revelada na hora certa. Abandonem essa tolice de amigo oculto, isso é coisa desses arautos do rei que não têm mais o que fazer! Fecho o parêntese.

Já ouvi dizer por aí, que é possível nos conhecermos uns aos outros também pelos presentes que trocamos. Concordo em parte, porque eu, mesmo sabendo o gosto da outra pessoa, sempre me inclino a escolher os presentes levando em consideração o meu gosto pessoal. Aí caio na real, ponho os pés no chão e trato de pensar no gosto pessoal do outro. 

Essa afirmação sobre conhecer uns aos outros pelos presentes, não é bem assim, pois há inúmeras variáveis que alteram esse tal “conhecimento”. E a mais comum tem a ver com grana, por exemplo: muitas vezes gostaríamos de presentear alguém com alguma coisa que apreciamos e "sabemos" que a pessoa irá gostar, mas esbarramos no alto valor do presente. E com dinheiro curto, o que fazer? e lá vamos nós comprar outra coisa! bem longe do que pretendíamos. E o “conhecer-o-outro-pelo-presente" acaba caindo por terra.

Esse assunto é muito complicado, parei por aqui.

No final das contas, o que vale mesmo é o gosto de quem recebe o presente e não o nosso. Esqueça essa falácia de que o mais importante é o gesto de presentear. Não é! Experimente presentear alguém com uma camisa branca se o que a pessoa queria era uma camiseta preta. O seu presente já era. Bom mesmo se conseguíssemos dar o presente certo para a pessoa certa! Mas isso é um ideal e estamos lidando com situações reais. 

Às vezes é possível “estudar” um pouco a pessoa antes de comprar o presente, mas nada garante que assim você irá acertar e a pessoa vai ficar feliz. Mas nas festas, geralmente as pessoas estão mais boazinhas e mais educadinhas e, se não gostam, pelo menos fingem gostar dos presentes que recebem, (a não ser que seja um presente muito sem noção, mas daí o caso é outro, rs). 

E o que fazer com aquelas pessoas chatas que nada gostam e nada serve? Ah, bom, gente assim, dá vontade de jogar pela janela. E, quer saber, jogo mesmo. Danem-se. Vão ganhar um mini álbum (usado) de fotografias.

Para mim, já vou avisando que ficarei feliz se ganhar umas barras de chocolate meio amargo e uns pacotinhos de papel de origami (japonês ou coreano) de 15 cm. 

Boas compras e vê se me acerta! hahahaha