Você sabia que à luz da neurolinguística, nós podemos alcançar a felicidade hoje e agora, a despeito dos problemas que estamos enfrentando? É isso aí. Tenho até uma dica. Se você não quiser cansar tua beleza com minhas filosofias de botequim, pule essa parte e vá direto pra neurolinguística. Não me incomodo. É que, simplesmente, não posso deixar esse texto perneta, okay?
Não olhe para mim. Ninguém ainda conseguiu conceituar a felicidade. Sabe-se porém, que ela tem um perfil que varia de acordo com o nível social e intelectual de cada um, o que leva a crer que é apenas um estado de espírito, um modo de ver a vida e não um acontecimento em si. Tanto é, que cada um de nós tem um jeito próprio e único de ser feliz. Conclusão: a felicidade é uma atitude comportamental, está dentro de nós. Óbvio. Mas está atrelada à noção de possibilidade real. Nada de contentar-se somente com as coisas impossíveis. Sacou? Já sei, agora, a clássica perguntinha: como faço pra ter essa tal noção de possibilidade real? Peraí. Vou correndo buscar socorro nas palavras de um velho amigo. Veja o que ele diz: "Conhece-te a ti mesmo. Assim não te perderás em meio às coisas e saberás como modificar tua relação contigo, com os outros e com o mundo". Grande Sócrates! Ele pregava que para alcançar a felicidade, devemos nos ocupar antes com nós mesmos, porque esse é o caminho que permite acessar a nossa verdade, que é a única verdade capaz de transformar-nos em sujeitos de nosso próprio destino.
Trocando em miúdos, ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes. Nós regemos o nosso caminho e somos herdeiros dos nossos atos, que por sua vez, resultam do nosso pensar. Mas é o autoconhecimento que nos dará o poder para dirigir bem ou mal a nossa existência, olhar a vida com outros olhos, mudar as lentes quando necessário e não desejar o impossível, ou seja, ter a mencionada noção de possibilidade real. Ser feliz ou infeliz. A felicidade e a infelicidade são subprodutos dos nossos pensamentos construtivos ou destrutivos. Ufa! Taí ainda?
Alumiada a vereda, vamos à neurolinguística.
Veja como funciona o nosso cérebro. Quando você tem um pensamento negativo, teu cérebro entende que você está em apuros e aciona um esquadrão de neurônios armados de explosivos até os dentes: cortisol e adrenalina. Essas substâncias que, em princípio, pretendem te dar forças pra você fugir daquela situação aflitiva, na verdade te deixam agitado, enraivecido, infeliz. De outra banda, quando você tem um pensamento positivo, teu cérebro entende que você está feliz, então ele te recompensa com uma carga deliciosa de moléculas de felicidade, de desejo e de prazer: dopamina, serotonina e endorfinas. Uau.
Era isso. Agora a dica. Quentíssima, fervendo, rsrs! Estudos comprovam que essa técnica "altera a configuração cerebral". Ok. O lance é o seguinte: enganar o cérebro. (Bem que você já havia desconfiado, né,... aí tem enganação!! Rsrs). Nem ouse pensar em abduzir-me. Desista. Até porque, se você chegou até aqui o melhor mesmo é prestar atenção na dica, hehe.
Saiba reconhecer quando os pensamentos negativos estiverem ocupando sua mente, em especial nos períodos de conflitos e sofrimentos. Feito isso, ataque sem demora esses pensamentos infames. Ponha-os pra nocaute, sem dó nem piedade. É fácil! Substitua-os imediatamente por pensamentos positivos! É tiro e queda. E convença-se de uma vez por todas, que você tem esse poder, afinal, quem comanda seus pensamentos é você! Caramba, não se deixe intimidar, engane logo seu cérebro, oras. Faça ele pensar que você está feliz!! Toque aqui!! E que venham as endorfinas, serotoninas e dopaminas! Yesss!!! \o/© Marli Soares Borges, 2010
Saiba mais: M. Foucault in "A Hermenêutica do Sujeito", SP, 2004.
OI, Marli,
ResponderExcluirTexto delicioso! E nem adianta sugerir que não dá vontade de pular parte alguma! Muito bom mesmo!
Bjssssssss, quérida e parabéns pela obra!
Gostei de ler e creio que isso é bem possível.
ResponderExcluirBeijos.
Antes de tudo, Marli, genial teu texto, a forma como vc discorreu sobre a felicidade foi... show de bola!
ResponderExcluirA neurolinguística desmistifica alguns conceitos, e embasa estudos e construção de técnicas eficazes.
Tenho formação em PNL, sou Master Practitioner, além de outros cursos vivenciais aplicados com base na PNL.
Recomendo sempre para quem demonstra interesse em conhecer mais sobre o assunto.
Adorei teu texto, e peço permissão para posta-lo nos meus grupos do face resultantes desses cursos que mencionei.
Beijo, Marli!
Marly,
ResponderExcluirExcelente post, hoje eu bem que precisava ler algo assim para não esquecer do que sempre falei e usei em mim mesma. Eu chamo de 'dar um chute no pensamento negativo', aliás eu sabia fazer isso perfeitamente, não sei porque de uns meses pra cá não estou utilizando esta neurolinguística mais. Foi ótimo passar por aqui nesta noite, lembrou-me novamente deste exercício que voltarei a praticar hoje mesmo. valeu!
beijos cariocas
Ah tempos não passava por aqui e vejo que vim em boa hora. Tanto que irei divulgar o texto. Leitura prazerosa e em tempos de tanta tecnologia e correria, pouco nos damos importância as simples coisas, apenas buscamos a felicidade incessantemente e nos esquecemos que ela está aqui, bem pertinho, dentro de nós! Adorei!
ResponderExcluirMarli QUERIDA HÁ TEMPO QUE VENHO USANDO ESTA FILOSOFIA EM BUSCA DA FELICIDADE, ESTOU PROCURANDO AJUDA NA CIÊNCIA QUÂNTICA, ELA NOS AJUDA A BUSCAR A FELICIDADE COM PENSAMENTOS POSITIVOS, SÓ PENSANDO EM COISAS BOAS QUE PODEM NOS ACONTECER. QUERO AGRADECER OS VOTOS DE FELICIDADES ENVIADOS POR VC QUE ELE RECAI SOBRE NÓS UM ABRAÇO CARINHOSO CELINA
ResponderExcluirAh, sabe o que me deu vontade de comentar? - Suspeitei desde o princípio! (como diria o Chaves, rsrsrs). Na verdade a gente até sabe que as coisas funcionam mais ou menos assim, o problema é que nos deixamos levar pelo pessimismo e pelas aflições. Essa é uma boa reflexão. Parabéns.
ResponderExcluirAs pessoas são infelizes porque materializam a felicidade, personificam a felicidade, ou seja, projetam em coisas ou pessoas a sua felicidade. Se perde um amor... quase morre. Sonha em ter o carrão do ano por exemplo, consegue comprar e depois vê que a felicidade não era nada daquilo que no íntimo deseja. felicidade não está numa pessoa, ou numa c oisa. Felicidade é estado de espirito, é reclamar menos e agradecer mais. Belíssimo e inteligente texto. beijos.
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