segunda-feira, setembro 07, 2015

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL




Happy Independence Day! Em inglês, porque atualmente na pátria mãe gentil, falar em independência é paradoxal, posto que somos dependentes até para votar e eleger nossos governantes. E a cada dia que passa a situação piora. A mentira e o assalto diário aos nossos bolsos são os deuses venerados por esse governo maldito que se acha acima da lei e não se cansa de torcer a lógica e adulterar nossos valores perenes.

O povo? reclama e grita. Pensando bem, parece que foi só isso que nos restou: sem saúde, sem educação, sem dinheiro e sem Justiça, fazer o quê? A Justiça que sempre foi nossa força de combate, já não está mais a serviço do povo. E o nosso dinheiro foi parar nos bolsos do governo. Claro que estamos indignados. E cansados. Estamos inseguros, não sabemos onde pisar e isso é uma praga. Mas é exatamente nisso que eles apostam para perpetuarem o ciclo de poder irresponsável e perverso. Apostam no cansaço e na inércia do povo.

Putz, chega de choramingar! deve haver uma saída. Não podemos continuar aceitando a estratégia tendenciosa desse governo petista. Precisamos de esperança e de entusiasmo em meio a tanta lama. De onde virá o alento? Sei lá, para mim, "só a independência na causa". Mas tem que ser no presente, no hoje, no agora. O lance é conquistar nossa independência (social, material e emocional). Independentes teremos liberdade e poderemos nos unir em torno de objetivos comuns, pois juntos valemos mais do que sozinhos, em qualquer circunstância. (todo mundo viu o ridículo muro da vergonha que a presidenta mandou erguer na Esplanada, por puro medo da união do povo). A união sempre foi uma grande força de conquista, mas infelizmente, no pain no gain.

Marli Soares Borges

quinta-feira, agosto 27, 2015

ESCOLHENDO ATITUDES

espírito, peruca


É complicado ser uma pessoa positiva sem ser enjoativa, sem chatear os outros com tantas positividades, rsrs. É minha oração de cada dia: ser razoavelmente positiva, sem excessos, pois viver é antes de tudo, conviver, viver com. E isso inclui respeitar o sentimento de cada um. Resumindo: não quero cansar a paciência dos outros com minhas leituras de mundo. Cada um na sua, com seus enganos e desenganos.

Mas isso não retira de mim a visão de um mundo melhor.

Embora eu acredite que desembarcamos nesta terra trazendo -- cada um de nós -- uma identidade única e que necessitamos ferramentas diferenciadas para levar a cabo nossa missão planetária, também acredito no resultado das escolhas que o livre arbítrio nos permite fazer. E sinto que para nosso próprio bem -- tanto do corpo como do espírito --, é preciso fazer valer nossa viagem por aqui. O balanço deve ser positivo, principalmente no resgate das faltas, pois disso depende nossa evolução espiritual.

Nesse contexto, tem duas atitudes que considero fundamentais no fortalecimento da espiritualidade: a interiorização e o bom humor. Seria ótimo se as pessoas tentassem ver além da superfície e encarassem a vida com uma certa dose de bom humor! Não. Não estou sugerindo negar a tristeza e assumir o riso constante das hienas. Minha proposta é outra: incluir alegria na tristeza. Como assim? Acredito nessa possibilidade, acho que é possível, até nas situações de amargura, acalmar o ânimo e ver alguma luz no caminho; é possível ver as coisas com outros olhos; encarar os acontecimentos noutra vibe, rir e chorar, e aceitar de bom grado as contradições da vida. E ainda escolher o lado bom! Enfim, na prática, as tais atitudes que falei: alegria e bom humor. Difícil? claro, muiiito difícil, é trabalho pesadíssimo, loucura total! Mas vale a pena tentar. Força na peruca.

Marli Soares Borges

quinta-feira, julho 09, 2015

MANDIOCA SAPIENS





A mandioca virou star no dicionário Dilmês. Coitada da mandioca, ela nunca imaginou que passaria por isso. Enfim, mandioca or not mandioca não é mais a questão. Agora surgiu no mercado a "Mandioca Sapiens". Mas você é quem sapiens. Contudo, quem mais sapiens de mandioca sapiens é a "Incompetenta Sapiens". Na verdade, você não sapiens de nada! E isso é muito bom, pois assim você, eu, nós, -- todos os comuns mortais --, poderemos continuar exercendo nosso sagrado direito de apreciar a "Mandioca-Não-Sapiens".

Em tempo: ouvi dizer rsrsrs que há um mandiocal sapiens nos arredores de Brasília, cujo plantio foi coordenado pessoalmente pela rainha louca, ops(!), incompetenta sapiens.

Marli Soares Borges

terça-feira, junho 23, 2015

A GUARDA COMPARTILHADA




Andei lendo algumas opiniões sobre filhos, famílias, separações, etc. e comecei a refletir um pouco sobre a GUARDA COMPARTILHADA, a tal lei que não 'pegou'. 


Penso que a guarda compartilhada para funcionar exige que os pais tenham uma boa relação e, óbvio, se tiverem uma boa relação, não haverá necessidade de o juiz determinar o que é melhor para os filhos.

Obrigar casais com alto grau de litígio a compartilharem a guarda é um contrassenso, pois a criança sempre será a mais prejudicada. Ela acabará como bolinha de ping-pong, sempre ao sabor dos ânimos de cada um dos genitores. Sem falar no estado de insegurança permanente a que estará sendo submetida. Acho que os juízes que lidam no dia a dia com esse tipo de litígio, já perceberam que 'ex casais' que vivem em pé de guerra, jamais conseguirão dar conta dos encargos inerentes ao compartilhamento da guarda dos filhos. Por isso, eles (os juízes) não têm concedido esse tipo de guarda quando requerida.

Se não houvesse discórdia, tudo seria diferente e, como eu disse antes, nem haveria necessidade de legislar nesse sentido. Mas essa lei, como tantas que são criadas aqui no Brasil, é uma lei de gabinete, uma lei criada para mostrar serviço, por quem apenas observa o cenário... apressadamente. E os envolvidos na discórdia -- as crianças e os pais -- é que sentem em suas vidas, o peso que isso representa.

Ocorre que na guarda compartilhada não são apenas os direitos que devem ser compartilhados mas também os deveres e obrigações. Em tempos de paz tudo parece tão óbvio... mas no meio do conflito, a conversa é bem outra. Inclusive existem casos - e não são poucos - em que o pedido de guarda compartilhada tem sido usado, pasmem(!) até para embasar a diminuição e/ou o não pagamento de alimentos.

Aí, os entendidos perguntam: porque será que essa lei não 'pegou'?

Marli Soares Borges

segunda-feira, maio 18, 2015

METAMORFOSES




O MUNDO MUDA e a gente muda com o mundo. Ah, esse assunto é recorrente. Vivo jurando que não falo mais sobre isso, mas quando vejo... Aliás, isso acontece bastante comigo, milhares de vezes cruzei os dedos e afirmei que estava certa e jurei que nunca iria aceitar ou fazer isso e aquilo. E algum tempo depois, lá estava eu, aceitando e fazendo o "impossível". E daí? Isso não me incomoda. Nunca me comprometi com o erro, e além do mais, aprendi que mudar é se renovar, é abrir novos caminhos, é ter novas possibilidades. É se reinventar a cada dia, para -- quem sabe -- voltar a se surpreender com a vida. 

Muitas vezes são as mudanças repentinas que nos dão as melhores experiências de nossas vidas! Por isso, quanto mais o tempo passa, mais eu concordo com Raul Seixas... "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Essa, para mim, é uma das frases mais significativas que já foram ditas através dos tempos.

Marli Soares Borges

terça-feira, abril 28, 2015

SE ACASO VOCÊ CHEGASSE...

Acredito no acaso muito mais do que no mérito e considero que o esforço e o talento, por si sós, não determinam o sucesso das pessoas. Li um artigo de um escritor franco-canadense - Malcolm Gladwell - sobre esse assunto e concordo com ele. Para mim, a meritocracia não passa de uma ideia falsa, quase uma fé "virada para baixo" com dizia Murphy. Se o esforço árduo fosse necessariamente recompensado o sucesso estaria praticamente garantido para todas as pessoas. Era só se esforçar e pronto. Mas, infelizmente, não é assim que funciona, tem gente que leva a vida inteira se esforçando e nunca chega lá. Acontece que a meritocracia é apenas uma crença e o acaso não. O acaso é real e está em todos os lugares. Observe: o acaso inaugural, que praticamente dá o 'tom' da nossa existência, começa precisamente no dia em que, direto da barriga de nossa mãe, desembarcamos nesse mundo. Desde a nossa mãe, a nossa família, o lugar do nosso nascimento, nossa escola, etc, até os atos e fatos casuais, anteriores e decisivos que nos dizem respeito, todos eles são acasos determinantes na nossa vida. Enfim, penso que o papel do acaso não é pequeno, ele é bem maior do que gostaríamos de admitir. Mas isso não significa que eu despreze o valor do esforço e da dedicação. Pelo contrário, o esforço, a dedicação, o comprometimento e as horas-bunda de estudo, contam muitíssimo na vida e, verdadeiramente, alavancam o sucesso. Apenas não concordo com a ideia de que o esforço árduo terá necessariamente sua recompensa, pois o acaso é moeda forte e não pode ser desconsiderado. Lembro de Santo Agostinho, "somos todos iguais, até o momento em que nascemos". Certamente, também ele, por acaso, andou encucando no acaso de todos nós.

Marli Soares Borges