É complicado ser uma pessoa positiva sem ser enjoativa, sem chatear os outros com tantas positividades, rsrs. É minha oração de cada dia: ser razoavelmente positiva, sem excessos, pois viver é antes de tudo, conviver, viver com. E isso inclui respeitar o sentimento de cada um. Resumindo: não quero cansar a paciência dos outros com minhas leituras de mundo. Cada um na sua, com seus enganos e desenganos.
Mas isso não retira de mim a visão de um mundo melhor.
Embora eu acredite que desembarcamos nesta terra trazendo -- cada um de nós -- uma identidade única e que necessitamos ferramentas diferenciadas para levar a cabo nossa missão planetária, também acredito no resultado das escolhas que o livre arbítrio nos permite fazer. E sinto que para nosso próprio bem -- tanto do corpo como do espírito --, é preciso fazer valer nossa viagem por aqui. O balanço deve ser positivo, principalmente no resgate das faltas, pois disso depende nossa evolução espiritual.
Nesse contexto, tem duas atitudes que considero fundamentais no fortalecimento da espiritualidade: a interiorização e o bom humor. Seria ótimo se as pessoas tentassem ver além da superfície e encarassem a vida com uma certa dose de bom humor! Não. Não estou sugerindo negar a tristeza e assumir o riso constante das hienas. Minha proposta é outra: incluir alegria na tristeza. Como assim? Acredito nessa possibilidade, acho que é possível, até nas situações de amargura, acalmar o ânimo e ver alguma luz no caminho; é possível ver as coisas com outros olhos; encarar os acontecimentos noutra vibe, rir e chorar, e aceitar de bom grado as contradições da vida. E ainda escolher o lado bom! Enfim, na prática, as tais atitudes que falei: alegria e bom humor. Difícil? claro, muiiito difícil, é trabalho pesadíssimo, loucura total! Mas vale a pena tentar. Força na peruca.
Marli Soares Borges
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