- Marli Soares Borges -
Seu direito começa onde termina o meu. Ouço essa cantilena desde que me conheço por gente e hoje em dia, vendo tantos disparates acontecerem em nome do Direito e da Justiça, fico pensando nessa burrice incremental que atinge as pessoas. Para viver em paz precisamos reconhecer e respeitar os limites de cada um. Puxa vida, qual é o problema? Por quê, sempre que o direito se encontra com o dever acontece um conflito?
Ah, não acredita? Que me diz dessa gente que fuma em local público num ostensivo abuso ao direito alheio de respirar um ar livre de fumaça de cigarro? e esse povo que fala no celular, aos berros, sem se importar com os que estão ao redor? e os que não esperam sua vez de falar e se metem nas conversas dos outros na maior cara dura? e o lixo descartado indevidamente? E por aí vai.
Nos tempos bíblicos Jesus Cristo, pressentindo o caos social, tratou de dar a letra: "não faças ao outro o que não queres que se faça a ti". Sábio, o Mestre sempre foi um notável defensor da empatia. Mas ninguém ligou e o caldo entornou.
Empatia é colocar-se no lugar do outro para saber como agir em determinada situação. Sentir o que a outra pessoa sentiria, caso você estivesse na situação vivenciada por ela e tentar compreender experiências e visões de mundo diferentes das suas. A empatia ajuda nos relacionamentos pessoais, sociais e amorosos: família, amigos e colegas de trabalho, entre outros.
Empatia é um sentimento próprio do ser humano, mas algumas pessoas possuem grande dificuldade de desenvolvê-la, ou porque têm muitos preconceitos ou simplesmente porque não estão dispostas a ouvir as aflições do outro.
Só a empatia nos fará entender que não basta EU ter vontade de falar, é preciso que o OUTRO esteja com vontade de ouvir, pois se é certo que EU tenho o direito de falar, também é certo que o OUTRO tem o direito de não querer me ouvir.
Precisamos nos importar com o outro. Ouvir o que o outro tem a dizer, sem pré-julgamentos... apenas ouvir.
Sim, eu me importo.
💜💜💜
Certíssima, Marli.
ResponderExcluirEu também me importo.
Empatia existe no dicionário, e não no colete das pessoas. E não esperança de que mude alguma coisa.
Um grande abraço,
José Carlos
Olá, José Carlos!
ExcluirVamos tratar de tirar logo a empatia do dicionário e colocá-la no colete das pessoas!
Bora lá.
Obrigada por comentar!
Bjssssssss
Fiquei feliz por encontrar um blog interessante e atualizado! :)
ResponderExcluirOlá, Ana!
ExcluirObrigada por comentar!
Bjssssssss
Marli,
ResponderExcluirque texto sensível e certeiro! A forma como você conecta o respeito aos limites do outro com a empatia me tocou profundamente. É impressionante como palavras simples, quando ditas com clareza e coração, conseguem nos lembrar do essencial: que viver em sociedade exige olhar pelo outro, sentir junto e agir com consciência. Adorei a lembrança do Mestre, mostrando que há milênios nos é oferecida a receita da convivência harmoniosa. Precisamos mesmo reaprender a ouvir, a esperar, a respeitar… porque, no fundo, empatia é o fio que nos mantém humanos. Seu texto é um convite doce, mas firme, para que cada um de nós reflita sobre como realmente se importa com o próximo.
Amei!
Beijinho
Fernanda
Olá, Fernanda!
ExcluirVamos torcer por mais empatia no mundo.
Obrigada por comentar!
Bjssssssss
Marli,
ExcluirConcordo totalmente: se a empatia crescesse um pouquinho a cada dia, o mundo já seria outro. Obrigada por essa troca tão leve e afetuosa.
Bjssss com carinho!
Boa noite de paz, querida amiga Marli!
ResponderExcluirAh! A empatia tão fora de moda pela sociedade atual onde cada um de nós só quer seu bem-estar e os outros 'que se cuidem'... para ser politicamente correta.
Vemos a olhos nus a desordem social, a falta de cuidado com o próximo, o não escutar as dores sobretudo, porque para fofocas temos todo tempo do mundo.
Obrigada por abordar um tema primordial no convívio social que abrange até os da nossa casa quando se tem que seja uma pessoa (não é meu caso, visto que moro sozinha e Deus).
Vamos devagarzinho trabalhando a empatia em nosso coração, o semelhante a merece muito.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos de empatia
Olá, Rosélia!
ExcluirEstou sempre insistindo nesse tema. É que estamos precisando mesmo, não é? Vamos torcer por mais empatia no mundo.
Obrigada por comentar!
Bjssssssss
Oi, querida Marli, pois é, amiga, tudo já foi dito aqui pelos amigos,
ResponderExcluirdifícil isso, não? As pessoas não querem saber de dar, de ouvir, de pensar nos outros, nos lixos que atiram fora de lixeiras, da fumaça de seus cigarros... e muitas coisas mais. Falta conscientização, desapego, pensar no próximo, saber viver em sociedade. Falta mais amor! E isso, amiga, vai continuar sempre, pois as pessoas são boas, pensam nos outros e, também aquelas que não querem saber de nada, apenas pensam nelas. E assim o mundo vai indo... e o mundo continuará o mesmo, evolui em muitos pontos, científicos, a medicina avança, e muitas coisas, mas os sentimentos... sei não.
Um feliz fim de semana, Marli, saúde e paz!
Beijos!
Olá, Taís!
ExcluirTomara que os avanços aconteçam também no modo de agir das pessoas, não é?
Obrigada por comentar!
Bjssssssss
Olá, Marli
ResponderExcluirUm tema muito importante este que aborda nesta sua publicação.
O cuidado que devemos ter uns com os outros, em todos
os sectores da vida. Foca alguns aspectos do quotidiano que,
normalmente, descuramos e que fazem com que a vida em
sociedade seja o mais harmonioso possível. Enquanto não nos
capacitarmos de que o outro tem os mesmos direitos que
nós, não conseguiremos chegar àquele ponto alto da nossa
evolução que tanto propalamos.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Olinda
Olá, Olinda!
ExcluirPara o lado que a gente se vira acontecem impropérios, malquerenças e toda sorte de indiferenças. Há falta de empatia em todos os cantos do mundo. Por isso que vivo insistindo nesse tema.
Vamos torcer para que as pessoas despertem e se tornem mais empáticas com o outro.
Obrigada por comentar!
Bjssssssss
Aplaudindo daqui,Marli! As coisas andam bem assim... Empatia foi esquecida e cada um parece só em si e nas suas vontades pensar! AFFF! Será veremos mudanças um dia? beijo praianos, chica
ResponderExcluirOi, Chica!
ExcluirNuma dessas tudo mudará! tem que ter esperança, não é, rs?
Obrigada por comentar.
Bjsssssss
OI Marli.
ResponderExcluirO ser humano é um bicho muito complexo. É capaz de sentir empatia mas também busca em primeiro lugar, na maioria das vezes, seus próprios interesses. Como diz a letra de um samba de Paulinho da Viola,
Mas é preciso viver
E viver
Não é brincadeira não
Quando o jeito é se virar
Cada um trata de si
Irmão desconhece irmão
E aí!
Dinheiro na mão é vendaval
Dinheiro na mão é solução
E solidão!
É isso aí. Precisamos a cada aprender a equilibrar empatia com nossos interesses pessoais.
Olá, Eduardo!
ExcluirVerdade.
"A mão que toca um violão, se for preciso faz a guerra, fere o mundo, mata a terra..." (grande Marcos Valle em 1968)
Bjsssssssss
Olá, Marili.
ResponderExcluirVocê descreve de forma precisa, sobejamente e com o brilhantismo de sempre, o distanciamento não só da empatia entre as pessoas, mas também, da compreensão das experiências alheias.
Inquestionavelmente, a convivência fraterna e o amor norteariam a humanidade se tais sentimentos se manifestassem como deveriam, dentro dos ditames dos ensinamentos crísticos. Se por um lado,
é significativo o avanço científico-tecnológico, por outro, reconhecidamente, avulta-se de forma assustadora a indiferença em relação ao próximo.
Meus efusivos aplausos pelo tema atual e por seus sentimentos humanitários, ao tempo em que lhe desejo um fim desejo um fim de semana abençoado e feliz.
Terno abraço.
Olá, Antenor!
ExcluirÉ meu amigo, é exatamente assim, parece que o avanço científico-tecnológico vem alavancando a indiferença em relação ao próximo. Uma pena.
Obrigada pelo comentário.
Abraços.
Olá, Marli.
ResponderExcluirEm teoria é mesmo assim. Melhor dizendo: "a minha liberdade acaba quando a tua começa".
A questão fundamental é respeitar essa teoria, essa norma de respeito pelo outro. Simplesmente, são poucos os que respeitam o seu semelhante, infelizmente...
Excelente texto, para reflexão.
Beijinhos e feliz semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Oi, Mário!
ExcluirA gente bem que tenta transformar em prática essa teoria, mas pelo que tenho observado, essas novas gerações não estão nem aí. Eles metem seus cavalos por cima de todo mundo e doa em quem doer.
Obrigada por comentar.
Abraços.
É a minha primeira vez no seu blog, mas posso garantir que entendo bem a sua reflexão!
ResponderExcluirBjxxx,
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Oi, Teresa!
ExcluirSejas muito bem vinda por aqui. Espero que goste e volte mais vezes.
Obrigada por comentar.
Bjssssssssss
Querida Marli,
ResponderExcluirHoje em dia o respeito anda muito em falta seja no seu vizinho, nos transportes públicos, no trabalho, nos amigos e até nos parentes. Falta muita empatia, se colocar no lugar do outro e perceber que você não deve e não pode incomodar ou ser mau educado com as demais pessoas. Adorei o seu texto e concordo.
Um abraço!
Sim eu me importo, e considero a empatia extremamente difícil, são muitas as variáveis para se colocar no lugar do outro, inclusive estar num nível de experiências de determinadas situações. Contudo, o ter noção do limite seu e do outro ajuda um pouco.
ResponderExcluirVocê deu bons exemplos do cotidiano que fica distante para que o convívio baseado na empatia seja fluido. Boa semana, bjsss