A verdadeira alavanca da redescoberta do tempo é a memória involuntária. Aquela memória que "brota" em nós, muitas vezes acionada apenas por um perfume, uma cor, um sabor, uma voz, uma música. O escritor francês Marcel Proust, com apenas um gole de chá e uma mordidinha na "madeleine", (um bolinho em forma de concha) reteve na memória, inesperadamente, material suficiente para escrever sua obra prima, "Em Busca do Tempo Perdido", um dos romances mais lidos da literatura moderna e um dos principais clássicos da história da literatura.
O sabor fez com que ele revivesse detalhes de sua infância que jaziam escondidos na memória. Tudo foi reencontrado e vivenciado na fase adulta. Aquele singelo lanche foi a passagem para uma nova perspectiva sobre sua vida e seu trabalho.
Bom, agora vou tomar um café. Pode ser que minha memória involuntária resolva se manifestar, rsrsrs.
Marli Soares Borges
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