Olá!!
* O tema é a tela de Edgar Degas "Blue Dancers (Les Danseuses Bleues)"
Bailarinas me fazem voar. Elas me emocionam e me inspiram. São como estrelas das quais meus olhos não podem fugir. Tenho por elas um respeito muito profundo, indizível. Suas histórias de vida sempre incluem sacrifícios, perseverança e superações. Não que a nossa vidinha comum, essa que vivemos aqui, nos isente de sacrifícios. Não é disso que estou falando. Falo de outra coisa, sobretudo do querer ser, do objetivo, da luta, da insistência, da responsabilidade, da firmeza, da disciplina. E para mim, as bailarinas são exemplos vivos, definitivos desse tipo de querer. Claro que há outros exemplos. Mas é no balé que a busca pela perfeição gestual encontra seu expoente máximo. E é na persistência que se consolida essa perfeição, que tanto me emociona quando as vejo dançar. Talvez por isso, o balé também tenha sido um assunto recorrente na carreira de Edgar Degas que, segundo li, também era muito persistente. Ele, quase cego, procurava, assim mesmo, representar as bailarinas, em cada gesto, cada detalhe, do melhor jeito que podia. Muitas vezes me perguntei porque suas bailarinas me tocavam tanto.
No meu sentir, o balé, por analogia, representa a própria dança da vida. Quem de nós consegue alguma coisa sem algum tipo de sacrifício? Sem antes querer e perseverar? Para mim, a perseverança tem um raro poder: ela nos dignifica, nos remete a outros horizontes, outros prazeres: únicos, individuais, muito self. E, porque não dizer... transcendentais? Ok, vou dar um tempo, hoje paro por aqui. Mas não sem antes saudar o balé da vida. Esse grande espetáculo onde os protagonistas somos nós. É um balé visceral e, por vezes, bem complicado... Mas, não é que aprendemos os passos com perfeição? Dançamos tanto, mas tanto mesmo, que precisamos tomar cuidado pra não entrarmos na fluidez total e acabarmos ficando etéreos antes do combinado!! Ops, olha só o que me veio na cabeça agora: Sou bailarina, danço o balé da vida. Nasci bailarina! (Demi-plié, demi-plié, demi-plié...) Legal não? Então, sou igualzinha a essas daí do quadro! Ih, ih, agora sim, voei bem alto! Atenção tripulação, aterrissagem autorizada!
Eu não falei? Bailarinas me fazem voar!
Beijos.
* Blogagem coletiva proposta pela Glorinha do Blog Café com Bolo.
"Quem de nós consegue alguma coisa sem algum tipo de sacrifício?"
ResponderExcluirMarli, perfeita a sua analogia do balé com a persistência que devemos ter para alcançar os nossos objetivos.
Lindo texto!
Marli
ResponderExcluirÉ um bom exemplo de persistência, de querer. Você colocou bem. Muito bom o seu post.
Beijos
Linda e leve viagem...Adorei!beijos,chica
ResponderExcluirMarli
ResponderExcluirDe acordo consigo. É o balé da vida, Também fico fascinado quando as vejo dançar.
Abraço
António
Marli, dançar é ótimo!!!!!!!!!!! Sempre sonho em ser bailarina.... só sonhos!
ResponderExcluirMarli querida, juntou muito bem o lado duro da vida com a fluidez do balé...a vida é isso mesmo, um eterno dançar...parabéns pelo belo post! beijos,
ResponderExcluirMinha querida Marli...voamos!!!
ResponderExcluirDancei com você neste balé da vida!!!
Tive a nítida impressão de vê-la falar aqui ao meu lado, bailando com os olhos e através das palavras.
Um beijo grande...linda participação!
Astrid Annabelle
Muito interessante este seu colocar a dança da vida .
ResponderExcluirDancei no seu relato e amei.
bjs
Tô encantada, Marli! Que texto delicioso de se ler. Eu também voei, sabe, na sua imaginação.
ResponderExcluirTambém considero a dança, o balé, uma maravilha. A música, os gestos finos, a delicadeza, tudo me atrai.
E essa comparação com o baile da vida, foi o master, hehehe
A D O R E I!
Socorro Melo
Como sempre Marli,vc é quem nos faz voar nas palavras!
ResponderExcluirHoje tem festo no Confissões!Apareça!
Beijo!
*FESTA
ResponderExcluirOi, estimada amiga Marli
ResponderExcluirHoje estou indisposta demais e vc levantou-me o ânimo com o que nos dirigiu em palavras tecidas com suavidade em seu poema de hoje... Muito obrigado de coração.
Deus envia portadores do bem, como vc, para nos aliviar a alma, corpo e coração, legal demais isso!!!
Abraços fraternos com votos de saúde e paz.
Marli, querida!
ResponderExcluirVoei, feito bailarina, com o seu texto!
Maravilhosa e delicada analogia com o balé da vida!
Perfeito!
Abraços
Lia
Blog Reticências...
adorei a postagem. parece que vi vc num demi plié bem cadenciado. É a dança da vida. Dessa, não se pode perder o passo.
ResponderExcluirOi Marli gostei muito da sua participação e principalmente da analogia feita. Sim, sim somos todos bailarinas e bailarinos dessa vida! Gostei muito.
ResponderExcluirUm beijo
Oi Marli gostei muito da sua participação e principalmente da analogia feita. Sim, sim somos todos bailarinas e bailarinos dessa vida! Gostei muito.
ResponderExcluirUm beijo
Querida amiga, linda postagem parabéns. Beijocas
ResponderExcluirAdorei a analogia do ballet com a vida! Muito verdadeira!
ResponderExcluirNamasté
Marli,
ResponderExcluirMuito interessante a sua divagação, realmente na vida, para quem se interessa que a vida valha a pena, sempre procurarmos apurar o nosso ser, como a bailarina exaustivamente procura melhorar a sua «performance».
Beijos,
Manú
Oi. Só passei aqui para agradecer por ter comparecido na minha festa de aniversário no blog da Afrodite =)
ResponderExcluirA blogagem coletiva é uma iniciativa ímpar da blogsfera, é muito gostoso ler idéias diversas sobre determinado assunto. Eu já aprticipei umas duas vezes e adoro.
ResponderExcluirA sua postagem me encantou, também adoro o balé e as pinturas do Degas são fascinantes, amo a escultura da pequena bailarina de catorze anos.
De parabêns seu blog!
Oi, Marli. Eu gostei muito dessa analogia do balé com a vida. Acho que o perseverar está bem relacionado a balé. Há tantos e tantas dançando pagode, axé, rebolation e outras sacudidelas tão destituidas de perspectiva nobre nesta vida... Só mesmo o balé encarna esta busca virtuosa que foi tão bem descrita por você. Meu abraço. paz e bem.
ResponderExcluirincrível...
ResponderExcluirespero uma visita tua!
ficarei honrada!
)sigo seguindo-te!(
Interessante a tua abordagem, pois alguns prefiriram fazer uma poesia, outros pensar em cores, mas é a primeira que eu vejo falar sobre a persistência de ser uma bailarina.
ResponderExcluirFique com Deus, menina Marli Borges.
Um abraço.
Gostei muito do que você falou. Da persistência, sacrifício e o voo para os aplausos.
ResponderExcluirMuito bom como sempre Marli. Meus aplausos são para ti.
Bjs no coração!
Nilce
MArli grata com sua presença.
ResponderExcluirO seu está descontraído, real, sonhador.
Acho que a "batalha" de bailarinos no geral, é muito grande, pois alguns dos quais tive a oportunidade de conviver, pude ver como é desgastante essa carreira, assim como todo e bom profissional.
Tudo de bom!
Xeros
Hehehe...linda participação a sua Marli!! Um texto tão suave e tocante quanto a tela em questão. No balé da vida, bailei junto contigo, na beleza das suas palavras e no seu bom humor tão gracioso!! Parabéns! Adorei! Beijos, boa noite :)
ResponderExcluirMe senti flutuando..
ResponderExcluirbelo texto.
Marli. Você escreve muito bem. As bailarinas também me fascinam. Até a adolescência fiz um pouco de balé e se não fosse meu pai ser militar e vivermos trocando de cidade, talvez fosse bailarina. Era o meu sonho. Não sei quem disse que "toda mulher tem um quê de bailarina". Acho que no sentido da graciosidade e beleza. Mas a disciplina, o rigor, o sacrifício para se chegar à perfeição do movimento é fascinante. E é claro, tudo isso prepara para a vida. Beijos, parabéns pelo post e obrigada pela visita ao Arca.
ResponderExcluirMarli, eu não suportava balé.
ResponderExcluirVi o primeiro, no Municipal do Rio.
Fiquei 'viciado'!
Excelente texto.
Carinho,
Jorge
Oi Marli,passei aqui para convidar vc para a brincadeira desafio dos 7 em meu blog.Espero que possa participar!Bjs,
ResponderExcluirMarli...ahhhhh como vc escreve bem, mulher!
ResponderExcluirPerseverança, disciplina, sacrifícios...td isso faz parte do cotidiano das bailarinas, assim como a repetição de gestos até a exaustão...e depois, o espetáculo...e nós, meros expectadores, babando em cada gesto.
E a vida se faz a partir da perseverança.
Bjs meus !
Marli, que texto gostoso de se ler!! Voei e não queria aterrizar Volée, De! Beijus,
ResponderExcluirQuerida Marli... e é tão bom voar!
ResponderExcluirObrigada pela partilha*
Abraço e LUZ*
Olá Marli! Perseverar... eis uma mola, um movimento necessário em minha vida, principalmente quando tudo parece não fluir. Tb danço esse balé. Bjoss
ResponderExcluirOlá Marli, sabe que dancei em seus escritos, lindo, e no balé da vida tambem danço, tambem sonho e voo em saltos, adorei sua descrição das bailarainas em seu dia a dia de superação!
ResponderExcluircom carinho
Hana
Oi querida bom dia muita paz, todas as artes são belas mais a dança para mim é a mais bonita, quem não vibra com o lago dos cisnes a bela adormecida e muitsa estorias trasformadas em musicais. admiro tambem a pintura alem das cores a expressão que sertas pinturas deixa transparecer na visionomia principalmente no olhar. Olha chegamos a coclusão que toda a arte tem a mão de Deus e a inspiração divina, tudo aquilo que não sou caqpaz de fazer merece o meu respeito. Um abraço carinhoso Celina. PS parabens amiga mereces nota 10
ResponderExcluirMinha alma já entrou na dança, Marli!
ResponderExcluirDegas, um dos meus mais amados pintores.
Um final de semana movimentado e feliz!!!Bjsss
Oi Marli! Adorei: "Bailarinas me fazem voar!"
ResponderExcluirPoesia Pura! Linda Participação!
Vim te conhecer um pouco... conhecer eu espaço! Lindo Blog!'
Um Beijo!
William Garibaldi